Lula ironiza pesquisa que mostra rejeição de 90% no mercado e diz que ganhou 10% do eleitorado

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, rebateu nesta quinta-feira, 5, a pesquisa que mostra que sua reprovação subiu de 64% em março para 90% entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento. Ele ironizou o número e disse que "ganhou" 10% do eleitorado, alegando que o mercado reprovava seu nome em 100% nas eleições de 2022.

"Ontem, saiu uma pesquisa que deu que 90% do mercado daqueles que compõem a Faria Lima são contra o meu governo. Eu já ganhei 10%, porque nas eleições eles eram 100% contra. Então, eu já cresci, já ganhei 10% dele", disse Lula nesta quinta-feira.

A afirmação foi feita durante inauguração do Projeto Cerrado, maior linha única de produção de celulose do mundo, que pertence à Suzano.

"E o que me interessa, na verdade? O que me interessa é o resultado do tipo de jabuticaba que você plantou. Eu vou dizer para vocês uma coisa, eu não voltei a ser presidente da República porque eu precisava ser presidente da República", acrescentou Lula. "Eu voltei a ser presidente da República para provar, mais uma vez, que um torneiro mecânico, sem diploma universitário tem mais capacidade de governar esse país que todos aqueles que têm vários diplomas de doutores, mas não têm sensibilidade social."

Levantamento Genial/Quaest divulgado na quarta-feira, 4, sobre o que pensa o mercado financeiro mostrou uma piora na avaliação do governo Lula 3 entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento. A reprovação do presidente subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior, feito em março. Voltou assim à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

A pesquisa, a segunda deste ano, foi realizada entre 29 de novembro e 3 de dezembro, capturando, portanto, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de ajuste fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas junto a fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.

Na fala desta quinta, Lula voltou a se mostrar otimista sobre a economia do Brasil e disse que o País tende a crescer 3,5% em 2024, mas que poderá chegar a um aumento de 4%.

Ao defender as medidas econômicas do governo federal e o rumo da gestão, o presidente disse que, se tiver que investir em escola, irá investir. "É mais barato do que investir em presídio", comentou.

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Governo Tarcísio sente pressão e muda tom, mas descarta se descolar de bolsonarismo na segurança

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(FOLHAPRESS) - Após ficar enfurecido, nas palavras de um auxiliar, com a sequência de abusos cometidos pela Polícia Militar, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu mudanças na condução da segurança pública paulista e alterou seu próprio tom ao falar do assunto, mas sem rever a postura linha-dura nem se afastar das pautas bolsonaristas associadas ao tema.

O desgaste com casos de brutalidade da PM municiou a oposição ao governador na Assembleia Legislativa de São Paulo e, nos bastidores, alguns secretários admitem que o clima dentro do governo é de tensão -outros afirmam que não há crise.

Há preocupação, porém, em não se descolar do tradicional discurso de aliados de Jair Bolsonaro (PL) em defesa de ações duras da polícia e de dar respaldo à corporação.

Auxiliares de Tarcísio dizem que o cargo do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, nunca esteve em risco e que o problema se encerrará caso haja punição exemplar e não ocorram novos excessos. As mudanças pedidas pelo governador não incluem a troca de nomes.

Tarcísio e Derrite estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (4) no escritório que o governo paulista mantém em Brasília. Lá, o governador determinou que o secretário promova mudanças efetivas na PM para evitar novos incidentes.

No Palácio dos Bandeirantes, o entendimento é de que Tarcísio deu uma mensagem clara sobre a mudança de tom pelo fato de que tanto ele quanto Derrite e o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas, terem ido às redes sociais para condenar os PMs envolvidos nos excessos.

Um interlocutor de Bolsonaro, porém, disse avaliar que o desgaste ainda pode escalar, que o ex-presidente não considera o bolsonarista Derrite como uma indicação sua e que não intercederá por sua permanência.

A mensagem, contudo, não foi entendida desta forma por parte da base do governador na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nem por alguns dos secretários estaduais ouvidos pela reportagem.

Na parte da manhã, em Brasília, Tarcísio se recusou a responder sobre a série de casos recentes de violência da PM, mas, ao ser questionado se substituiria Derrite, disse que não. "Olha os números, você vai ver que [ele] está fazendo um bom trabalho."

O secretário deseja ser candidato ao Senado em 2026 e é tratado assim por Tarcísio em conversas particulares. Demitir Derrite, afirmam aliados, o "queimaria" e prejudicaria este plano.

No entendimento de aliados, a mensagem publicada por Tarcísio nas redes foi rápida e não desagradou a base bolsonarista no caso em que um policial militar jogou um rapaz de uma ponte na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista.

Nas redes sociais, tanto Tarcísio quanto Derrite foram duros com os militares envolvidos, prometendo punições, mas reforçando a defesa da corporação. O governador afirmou que o policial responsável pelo abuso "não está à altura de usar" a farda da instituição, que "preza pelo seu profissionalismo".

O tom é diferente do adotado em março desde ano, quando o governador minimizou denúncias por violência policial na Operação Verão, que deixou oficialmente 56 mortos na Baixada Santista. "Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta que eu não tô nem aí", disse na ocasião.

A manifestação também se contrapõe à postura anterior do governador, que vinha mantendo silêncio em crises de segurança e envolvendo Bolsonaro.

No Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio não escondeu sua irritação com a sucessão de desgastes e cobrou providências dos auxiliares diretos.

A defesa do governo na Alesp ficou a cargo da base bolsonarista de Tarcísio, enquanto outros aliados preferiram se distanciar da crise. Mesmo nesse grupo, que inclui ex-PMs, há consenso sobre a necessidade de adotar medidas para conter a tropa. A expectativa desses deputados é que o comando da PM reorganize as bases dos batalhões para evitar novos excessos.

"Converso bastante com o Derrite. Ele sempre foi um policial muito dedicado. Este é o momento de os comandantes se aproximarem dos policiais, orientando e educando a tropa. Através da instrução e do estudo é possível reduzir danos colaterais", afirmou o deputado estadual Major Mecca (PL).

Já deputados próximos do governador mas não alinhados ao bolsonarismo reconhecem que o momento é crítico, embora considerem haver espaço para manter a posição linha-dura.

"A postura do governador é muito clara. A segurança pública não pode ser como era antes, precisa ser muito dura, mas dura no caminho correto", declarou Barros Munhoz (PSDB).

Membros da base de Tarcísio afirmam que exonerar Derrite não é do perfil do governador, mas que ele deverá fazer um cálculo político dos efeitos negativos da blindagem.

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, deputados

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Bolsonaro se compara a Milei e o agradece por receber foragidos do 8 de janeiro

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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - "Prezado Javier Milei, meus cumprimentos pelo jeito que você está conduzindo essa nação e conseguindo ótimos resultados. Parabéns pelas medidas, às vezes salgadas, que você está tomando, que estão dando resultado."

Por meio de um vídeo gravado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da abertura do primeiro congresso do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora), que ocorre hoje no hotel Hilton, em Puerto Madero, em Buenos Aires.

"Nós fizemos no Brasil algo parecido com o que você está fazendo na Argentina, mas tivemos dois problemas, a pandemia e a guerra na Ucrânia. Nós também reduzimos a carga tributária e por três meses consecutivos tivemos deflação. Eu espero que a Argentina continue nessa linha. Os problemas vão aparecendo, mas vamos driblando. A volta de Donald Trump nos dá forças. Ele já reclamou da anistia do filho do Biden, sugeriu que também haveria anistia aos invasores do Capitólio, o que nos leva a defender que também exista anistia aos patriotas que saíram às ruas em 8 de janeiro no Brasil", afirmou.

Bolsonaro agradeceu a Milei por receber os bolsonaristas que participaram nos atos e que estão pedindo refúgio na Argentina. "Lutamos pela anistia dessas pessoas".

O governo brasileiro enviou recentemente ao país vizinho o pedido de extradição de 63 foragidos sob investigação de terem participado dos atos golpistas, em que houve invasão às sedes dos Poderes e depredação.

Na CPAC, Bolsonaro falou também de sua situação jurídica. "Não houve golpe, nós apenas conversamos sobre hipóteses constitucionais, mas Lula da Silva quer dizer que eu tentei dar um golpe de Estado. Temos um juiz na Suprema Corte que não segue o devido processo legal. Ele se faz de vítima. E por isso nao tenho meu passaporte. Mas espero que me devolvam para eu poder comparecer na posse do Trump, que me convidou".

Em conversa com a Folha de S.Paulo antes do inicio da sessão, o deputado Eduardo Bolsonaro, que está na Argentina e faz sua intervenção no evento na parte da tarde, contou que foi visitar os brasileiros que estão presos na Argentina, a pedido da Justiça brasileira, por sua participação na tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023. Eduardo disse que "acredita que estão começando a colocar um freio nas prisões e que dá para reverter", e que espera que logo sejam soltos e que "possam ficar aqui na Argentina, onde há liberdade porque para o Brasil, hoje, não podem estar, infelizmente".

O evento do CPAC sessão começou com a execução dos hinos nacionais da Argentina e dos EUA. O auditório não estava lotado, mas os presentes cantaram de pé.

Depois, foi a vez de Matt e Mercy Schlapp, presidente e anfitriã do CPAC, e Soledad Cedro, CEO da CPAC Argentina, darem as palavras de abertura. "O que o presidente Donald Trump tem a mao de Deus por tras dele, e ele quer que o mundo progrida. Aos comunistas, aos socialistas, aos globalistas, nós temos de para-los, temos de impedir que sigam colocando os nossos atrás das grades, assim como estão fazendo no Brasil, com os seguidores de Bolsonaro. Temos de lutar de volta, resistir", disse Matt Schlapp.

O evento, que reúne líderes conservadores de distintos países, como Santiago Abascal (Espanha), Lara Trump (nora do presidente eleito dos EUA), Javier Milei (presidente da Argentina) e Patricia Bullrich (Ministra de Segurança) começou na terça-feira a noite, com um jantar em que os convidados, descontraídos, dançaram os passos do hit setentista "YMCA", do Village People.

O evento conta com 30 palestras e será encerrado à noite, pelo mandatário argentino. Lara Trump, que é casada com Eric Trump, recebeu um prêmio das mais de Milei. Ela, que também é apresentadora de TV nos EUA, postou o episódio em suas redes sociais.

"Argentina e América agora estão unidas em sua visão de liberdade. É nosso dever dar segurança às famílias e rejeitar o comunismo", disse Lara.

Na sequência, foi a vez de Steve Bannon, que disse que a Argentina será "o farol da liberdade da América do Sul. Nossos corações e esperanças estão em Milei. Se ele falhar e a Argentina colapsar para anos de catástrofe, nós, no norte, também não teremos chance de sucesso".

Durante a tarde, farão intervenções, entre outros Kari Lake, candidata a senadora republicana pelo Arizona, o lider mexicano Eduardo Verástegui, jornalistas e influencers, como o espanhol Javier Negre.

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Bancada federal do RN define destino das emendas parlamentares; confira


A bancada federal do Rio Grande do Norte definiu as obras que receberão recursos das chamadas emendas coletivas ao projeto de Lei Orçamentária (LOA) da União, que tramita na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e vai à votação dia 12 nas duas Casas do Congresso Nacional.

Como já é tradição os 11 deputados e senadores atenderam pleito do prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), destinando R$ 25 milhões para a segunda etapa da construção do Hospital Municipal da capital do Estado.

Por sugestão do governo do Estado, a bancada federal também reservou emenda de R4 25 milhões para continuidade das obras da Estrada da Produção (RN-203), no trecho entre as cidades de Cerro Corá e São Tomé e ainda R$ 15 milhões para a implantação de trechos da BR-104, ligando Lajes e Cerro Corá, que faz parte da rodovia federal que ligará Macau a Jacanã, na regão do Trairi, até a divisa com a Paraíba.

As emendas de bancada somam R$ 528 milhões, restando R$ 463 milhões, que dividido por parlamentar, ficam R$ 42,17 milhões a serem destinados a diversas áreas, inclusive aquisição de equipamentos e custeio, sendo 50% obrigatoriamente para a saúde, a critério de cada um dos oito deputados e três senadores.

O anúncio foi realizado pelo ex-coordenador da bancada, deputado federal Benes Leocádio (União Brasil). Em publicação nas redes sociais, Benes ressaltou a importância do diálogo entre os parlamentares do RN para definir a destinação das emendas. “Com esses recursos é possível garantir obras que vão fazer a diferença na vida do povo potiguar”, disse o deputado.

Veja a destinação das emendas parlamentares definidas pela bancada federal do RN

Obras em andamento:

  • Construção do Hospital Municipal de Natal (segunda etapa)
  • Conclusão da RN-203 (estrada da produção), ligando São Tomé a Cerro-Corá
  • BR-104 (estrada do sal) Macau a Jaçanã, interligando Lajes a Cerro-Corá

Emendas políticas estruturantes:

  • Educação – Investimentos nas Universidades Federais (UFRN e UFERSA)
  • Saúde – Atenção Primária (PAP) e Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC)
  • Aquisição de Equipamento
  • Segurança Hídrica via Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) – Perfuração e instalação de poços
  • Aquisição de Equipamentos via Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)
  • Ministério das Cidades – Infraestrutura urbana na região Metropolitana de Natal
  • Ministério do Desenvolvimento Social – Assistência Social

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Hugo Motta diz que FPA terá apoio 'total e irrestrito' à agenda prioritária, caso vença pleito

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O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, firmou apoio "total e irrestrito" às pautas prioritárias para o setor do agro nos próximos dois anos, caso vença o pleito à presidência da Casa. Segundo ele, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) terá um "presidente amigo e com compromisso ao setor".

"As pautas que a FPA defende dentro do Parlamento são pautas que trazem avanços significativos para o País. A FPA tem dado uma colaboração muito grande e os resultados do agro estão aí", disse Motta durante a tradicional reunião-almoço dos parlamentares da frente da agropecuária nesta terça-feira, 3, em Brasília. No encontro, a FPA confirmou o apoio à candidatura do deputado. "Sei que o que essa frente defende é bom para o Brasil e terá o nosso total e irrestrito apoio a essa agenda", disse Motta.

O deputado afirmou que seu apoio não é "meramente" uma forma de defender o setor e que os negócios possam se expandir. "Mas é ver que o crescimento desse setor tem representado para o Brasil a oportunidade de sermos um dos principais players mundiais na construção de uma agenda", disse.

Motta, então, disse querer chegar à presidência da Câmara para fortalecer a frente, o agronegócio brasileiro e incentivar a expansão do setor. "Saibam que vocês terão um presidente amigo, um presidente acessível, um presidente que estará ao lado das agendas desta frente", disse.

O parlamentar se mostrou disponível para dialogar com a frente e participar das reuniões sempre que for chamado. "Saio daqui muito agradecido, muito grato e ainda mais comprometido com a agenda da frente parlamentar da agropecuária nessa construção da nossa chegada à presidência. Saibam que vocês não irão se decepcionar e nós vamos juntos montar essa agenda em favor do Brasil."

"Não tenho dúvida se pelos próximos dois anos, a frente, nós trabalharmos em sintonia, em sincronia, os retornos que nós vamos trazer para cada Estado brasileiro, para cada município onde o agro está atuando, e para o nosso País, serão retornos imensuráveis, sobre todos os aspectos", complementou.

Na fala, ele citou a rigidez do código ambiental brasileiro e comentou que o agro não pode "abaixar a cabeça" por possíveis injustiças que o setor sofre. "Nós temos que seguir em frente, nós temos que ter firmeza daquilo que foi construído até aqui e de onde nós queremos chegar, porque capazes nós já mostramos que somos. Nós precisamos ter a condição de cabeça erguida por defender essa agenda que tem ajudado muito ao nosso País", acrescentou.

O deputado também citou a importância do agro na economia brasileira. Segundo ele, "olhar para o futuro do país, sem discutir a importância do agro, é poder dizer que o Brasil não tem uma agenda de futuro". "Nós queremos um Brasil mais igual, um Brasil com mais oportunidades, um Brasil que cresce, que se desenvolve, que respeita o meio ambiente, que aposta muito as suas fichas no agronegócio."

No discurso, Motta repetiu o compromisso firmado pelo agora presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em 2021 e disse que "todos os assuntos de interesse do agronegócio brasileiro passarão por essa mesa aqui". "Nós sempre estivemos juntos nas causas que a FPA defendeu na Câmara dos Deputados."

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MP junto ao TCU pede suspensão de campanhas sobre pacote fiscal, se confirmado 'desperdício'

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O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou nesta segunda-feira, 2, que a Corte fiscalize as despesas do governo federal com campanhas publicitárias destinadas à divulgação do pacote de corte de gastos e da proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil.

Se for confirmado "desperdícios e custos desnecessários" com campanhas publicitárias, o subprocurador-geral pede a suspensão das peças, "sem prejuízo de apurar a responsabilidade dos agentes responsáveis", afirmou na representação.

"As campanhas publicitárias do governo federal devem ter como objetivo informar a população sobre políticas públicas, programas governamentais, direitos e deveres dos cidadãos ... Se o objetivo primordial do Governo é cortar gastos, faz sentido aumentar gastos divulgando pacote de medidas que visam reduzir gastos? Me parece um tanto contraditório", avaliou Furtado.

O governo divulgou campanha publicitária para anunciar o pacote de corte de gastos com o slogan "Brasil mais forte, governo eficiente, país justo". A representação do subprocurador-geral do MP junto ao TCU também citou indícios de "descumprimento ao princípio da eficiência que rege à Administração Pública".

As medidas do governo foram anunciadas na noite de quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante um pronunciamento em rede nacional. A equipe econômica espera uma economia de aproximadamente R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

Em paralelo, Haddad comentou sobre a proposta de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês - medida que deve resultar em uma renúncia de R$ 35 bilhões, pela expectativa. Foi anunciado que esse impacto fiscal seria neutralizado por uma taxação maior para quem tem rendimentos acima de R$ 50 mil mensais.

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Bolsonaro pede a Moraes para comparecer ao funeral da mãe de Valdemar Costa Neto

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permissão para comparecer ao velório de Leila Caran Costa, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A mãe do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, morreu na madrugada desta terça-feira, 3.

Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de manter contato, inclusive por meio de advogados, após terem sido alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 fevereiro, para investigar uma organização criminosa por trás de uma tentativa de golpe de Estado.

Na operação, Valdemar foi preso por porte ilegal de arma de fogo, mas foi solto dois dias depois. Bolsonaro teve seu passaporte apreendido e está proibido de deixar o País.

Os dois também foram indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre uma trama golpista, com um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

"Considerando a relação entre o peticionário e o Sr. Valdemar e a excepcionalidade da situação, é a presente para requerer, em caráter excepcional, autorização para o comparecimento aos funerais da genitora do Sr. Valdemar, comprometendo-se o peticionário a não manter quaisquer conversas sobre as investigações em curso", diz pedido encaminhado a Moraes pelos advogados do ex-presidente.

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Lula se reúne hoje com CEO da Neoenergia e participa de cerimônia da Nova Indústria Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem reunião nesta terça-feira, 3, com o presidente-executivo da Iberdrola, Ignacio Galán, e o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, no Palácio do Planalto. Após o encontro, Lula participará de cerimônia da Nova Indústria Brasil voltado para cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais.

De acordo com a agenda da presidência, a reunião com o presidente-executivo da Iberdrola e o CEO da Neoenergia será às 10 horas no Palácio do Planalto. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também estará no encontro.

Após isso, às 11 horas, Lula participará da cerimônia Nova Indústria Brasil - Missão 1: Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais.

Já no período da tarde, às 16 horas, o presidente tem encontro com o presidente e CEO da Fiserv, Frank Bisignano.

Por fim, às 17 horas, Lula se encontra com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann.

Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), deputados da bancada do PT devem ter um jantar com Lula nesta terça-feira por volta das 19 horas. O local ainda deve ser definido, mas parlamentares indicam expectativa de que a reunião seja na casa do ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta. O compromisso, porém, não consta na agenda.

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Meta nega 'inércia' e 'ambiente online tóxico' após críticas às redes em julgamento no STF

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(FOLHAPRESS) - Em meio às críticas no julgamento que começou na semana passada no STF (Supremo Tribunal Federal), a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirma que "não há inércia" da empresa contra conteúdos nocivos, "ao contrário do que tem se ouvido no debate público".

A nota da empresa cita o artigo 19 do Marco Civil da Internet e o "debate sobre atualização das regras da internet", sem citar explicitamente, porém, o julgamento sobre o assunto que está ocorrendo no Supremo. O Facebook é parte em uma das ações no STF.

Apesar de rebater críticas que vêm sofrendo no debate público relacionado à discussão quanto à responsabilidade das redes, a publicação desta terça-feira (3) se refere às medidas tomadas pela Meta em resposta às resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo o relatório, no período eleitoral entre agosto e outubro deste ano, foram removidos mais de 2,9 milhões de conteúdos no Facebook, Instagram e Threads no Brasil por violação das "políticas de bullying e assédio, discurso de ódio e violência e incitação".

"Como os números abaixo sobre moderação de conteúdo atestam, não há inércia da Meta para detectar e agir sobre conteúdos nocivos, ao contrário do que tem se ouvido no debate público", diz a nota.

A empresa nega ainda que seu modelo de negócios prospere em "ambiente online tóxico", argumentando que anunciantes não querem suas marcas vinculadas a este tipo de conteúdo.

"O debate sobre atualização das regras da internet é importante, inclusive quanto ao artigo 19 do Marco Civil da Internet. A regra estabelece um sistema de responsabilização dos provedores de aplicação sobre conteúdos postados por terceiros privilegiando a liberdade de expressão, ao mesmo tempo permitindo que as plataformas moderem os conteúdos postados nelas", diz a nota.

Como tema central do julgamento no STF, está o artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Aprovado em 2014, ele diz que as redes só estão sujeitas a pagar indenização por um conteúdo postado por terceiro se, após uma decisão judicial ordenando a retirada, mantiverem o conteúdo no ar. O intuito da regra seria o de proteger a liberdade de expressão.

A regra em vigor não impede que as plataformas apliquem suas próprias regras para removerem conteúdos. Críticos, por outro lado, dizem que ela incentiva a inércia das redes, ao não dar nenhum estímulo para que atuem.

Das ações pautadas no STF sobre redes sociais, duas tratam sobre responsabilidade das plataformas. A principal diferença entre elas é que uma é anterior e a outra posterior à aprovação do Marco Civil da Internet.

Até o momento apenas o ministro Dias Toffoli, relator de uma das ações começou a votar. Além disso, ocorreram as sustentações orais dos advogados das partes e dos representantes de entidades inscritas para contribuir com o processo.

Os dois dias de julgamento foram marcados por comentários críticos às redes. Um dos mais vocais foi proferido pelo ministros Alexandre de Moraes, que afirmou que os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a falência do sistema de autorregulação das plataformas de redes sociais.

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Gilmar diz que Curitiba na época da ditadura não é mesma 'mal afamada' por 'Moro e companhia'

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira, 2, que Curitiba "ficou mal afamada" pela atuação do senador e ex-juiz Sérgio Moro (União-PR) e da força-tarefa da Operação Lava Jato, fazendo uma comparação com a participação da cidade no período da ditadura militar (1964-1985). A declaração ocorreu na cerimônia que concedeu ao magistrado o título de Cidadão Honorário de Brasília na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

No discurso, após narrar uma cena de um estudante da Universidade de Brasília (UnB) que foi levado aos gritos por policiais em 1977, durante a ditadura militar, o ministro relembrou quando Curitiba sediou, no ano seguinte, um congresso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre alternativas ao modelo autoritário, abrindo caminho para a Lei da Anistia. "Não é a Curitiba que ficou mal afamada por conta desses episódios de Moro e companhia", disse.

Gilmar Mendes é crítico da Lava Jato, a qual já se referiu como "verdadeira organização criminosa", que envolveu "uma série de abusos de autoridades, desvio de dinheiro e violação de uma série de princípios". No aniversário de dez anos da operação, em março deste ano, o ministro disse ter sido a primeira voz a se levantar contra os "abusos" da força-tarefa, como as prisões alongadas em Curitiba e as delações inconsistentes.

Nesta segunda, passando por inúmeros episódios de sua carreira, Gilmar Mendes terminou seu discurso, de aproximadamente 40 minutos, homenageando Juscelino Kubitschek, responsável pela construção de Brasília. "O Brasil é um antes de JK e outro após JK", afirmou.

O título de Cidadão Honorário de Brasília foi concedido ao ministro pelos deputados distritais em 2011, mas não havia sido entregue até agora. A cerimônia coincidiu com os 50 anos de atuação em Brasília do magistrado.

A honraria é destinada pelos parlamentares a pessoas que "praticam atos de relevante interesse social" para a população do Distrito Federal. Para ser entregue, precisa ser aprovada pela maioria absoluta dos integrantes da Câmara Legislativa.

Nascido em 30 de dezembro de 1955, na cidade de Diamantino, em Mato Grosso, Gilmar Mendes se formou em Direito pela UnB em 1978. A nomeação dele como ministro do Supremo Tribunal Federal, feita por Fernando Henrique Cardoso, ocorreu em maio de 2002. Antes de assumir a cadeira da Corte, trabalhou como advogado-geral da União de janeiro de 2000 a junho de 2002.

O ministro não é o único integrante do STF a ser agraciado com o título. Em outubro deste ano, o ministro Cristiano Zanin também recebeu a honraria, proposta pelo presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), e pelo deputado distrital Hermeto (MDB).

Já os ministros Flávio Dino, à época ministro da Justiça, e André Mendonça tiveram homenagens aprovadas pelos deputados distritais em setembro do ano passado. A entrega da honeraria ainda não ocorreu na Câmara Legislativa.

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