Eduardo Paes e Sérgio Moro protagonizam bate-boca virtual: 'Recolha-se a sua insignificância'

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram um bate-boca na plataforma X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 22, envolvendo o juiz afastado Marcelo Bretas, que atuou na Operação Lava Jato. A discussão virtual começou quando Eduardo Paes chamou Bretas de "delinquente", respondendo a uma postagem na rede social feita pelo juiz afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moro saiu em defesa do ex-colega de toga.

Na publicação no X, Bretas indicou um conjunto de artigos do Código Penal, sugerindo que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los, em referência ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe no País após as eleições de 2022. Paes comentou: "Delinquente sendo delinquente".

Em resposta ao prefeito do Rio, Moro afirmou que "delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu."

Paes rebateu: "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!"

A disputa entre Marcelo Bretas e Eduardo Paes envolveu acusações e investigações que impactaram os dois. Bretas foi afastado de suas funções pelo CNJ em 2023, devido a supostas irregularidades, incluindo favorecimento em processos e promoção pessoal.

O episódio intensificou a rivalidade entre os dois, já que Bretas havia permitido investigações contra Paes. O prefeito, por sua vez, apontou erros nas decisões do juiz, o que levou ao afastamento dele da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O processo segue em análise.

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Governador defende boicote de consumidor brasileiro ao Carrefour

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu nesta sexta-feira, 22, um boicote ao Carrefour e ao Atacadão - controlado pelo grupo francês. "Ele (Carrefour) tem direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas nós brasileiros também temos o direito de comprar de quem quisermos. Então, se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso País", disse Mendes, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

"Quero dizer ao diretor-geral do Carrefour e do Atacadão, que eu, como cidadão, não vou comprar mais das lojas deles, e acho que aqueles que são do agro e até a população brasileira, para honrar o nosso País, deveriam pensar em dar a eles o mesmo tratamento que estão dando ao nosso País", disse o governador no vídeo.

Em entrevista ao Estadão, Mendes afirmou que "precisamos nos fazer respeitar e entender verdadeiramente qual é o 'game' que está sendo jogado". "Muitas vezes discursos ambientalistas são feitos, mas escondem interesses puramente comerciais. Temos de defender o meio ambiente, fazer a nossa parte no Brasil, mas enquanto damos a nossa cota de contribuição, muitos países continuam aumentando emissões, principalmente aquelas que vêm da queima de combustíveis fósseis", disse Mendes.

Ele afirma que recebeu milhares de felicitações nas redes sociais e também apoio de lideranças políticas por ter se posicionado publicamente a respeito do tema. "Quando se propõe um boicote claramente, é uma declaração no mínimo desrespeitosa com nossos cidadãos. E uma forma de responder a isso é propor tratamento idêntico ao que estão dando a nós", afirmou.

O presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou na quarta-feira, 20, que a decisão de suspender a venda de carnes do Mercosul foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora tenha sido assinado pelos dois blocos em 2019, o acordo segue sem conclusão em razão de divergências políticas e conflito de interesses comerciais de lado a lado.

'Afronta'

"O acordo é muito difícil e não à toa está aí há mais de 20 anos emperrado nos interesses não convergentes entre nosso bloco e o bloco europeu. A França é um dos principais obstáculos por conta da ineficiência que tem na sua agricultura", critica o governador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Eduardo Paes e Sérgio Moro protagonizam bate-boca virtual: 'Recolha-se a sua insignificância'

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) protagonizaram um bate-boca na plataforma X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 22, envolvendo o juiz afastado Marcelo Bretas, que atuou na Operação Lava Jato. A discussão virtual começou quando Eduardo Paes chamou Bretas de "delinquente", respondendo a uma postagem na rede social feita pelo juiz afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Moro saiu em defesa do ex-colega de toga.

Na publicação no X, Bretas indicou um conjunto de artigos do Código Penal, sugerindo que não existe punição para crimes quando o autor desiste de cometê-los, em referência ao indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por tentativa de golpe no País após as eleições de 2022. Paes comentou: "Delinquente sendo delinquente".

Em resposta ao prefeito do Rio, Moro afirmou que "delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu."

Paes rebateu: "Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!"

A disputa entre Marcelo Bretas e Eduardo Paes envolveu acusações e investigações que impactaram os dois. Bretas foi afastado de suas funções pelo CNJ em 2023, devido a supostas irregularidades, incluindo favorecimento em processos e promoção pessoal.

O episódio intensificou a rivalidade entre os dois, já que Bretas havia permitido investigações contra Paes. O prefeito, por sua vez, apontou erros nas decisões do juiz, o que levou ao afastamento dele da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O processo segue em análise.

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Governador defende boicote de consumidor brasileiro ao Carrefour

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), defendeu nesta sexta-feira, 22, um boicote ao Carrefour e ao Atacadão - controlado pelo grupo francês. "Ele (Carrefour) tem direito de comprar de quem ele quer para mandar produto lá para a França, mas nós brasileiros também temos o direito de comprar de quem quisermos. Então, se o Brasil não serve para vender carne para eles, então eles não servem para vender produtos franceses e essa empresa não deveria ser bem vista aqui no nosso País", disse Mendes, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

"Quero dizer ao diretor-geral do Carrefour e do Atacadão, que eu, como cidadão, não vou comprar mais das lojas deles, e acho que aqueles que são do agro e até a população brasileira, para honrar o nosso País, deveriam pensar em dar a eles o mesmo tratamento que estão dando ao nosso País", disse o governador no vídeo.

Em entrevista ao Estadão, Mendes afirmou que "precisamos nos fazer respeitar e entender verdadeiramente qual é o 'game' que está sendo jogado". "Muitas vezes discursos ambientalistas são feitos, mas escondem interesses puramente comerciais. Temos de defender o meio ambiente, fazer a nossa parte no Brasil, mas enquanto damos a nossa cota de contribuição, muitos países continuam aumentando emissões, principalmente aquelas que vêm da queima de combustíveis fósseis", disse Mendes.

Ele afirma que recebeu milhares de felicitações nas redes sociais e também apoio de lideranças políticas por ter se posicionado publicamente a respeito do tema. "Quando se propõe um boicote claramente, é uma declaração no mínimo desrespeitosa com nossos cidadãos. E uma forma de responder a isso é propor tratamento idêntico ao que estão dando a nós", afirmou.

O presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, afirmou na quarta-feira, 20, que a decisão de suspender a venda de carnes do Mercosul foi tomada após ouvir o "desânimo e a raiva" dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora tenha sido assinado pelos dois blocos em 2019, o acordo segue sem conclusão em razão de divergências políticas e conflito de interesses comerciais de lado a lado.

'Afronta'

"O acordo é muito difícil e não à toa está aí há mais de 20 anos emperrado nos interesses não convergentes entre nosso bloco e o bloco europeu. A França é um dos principais obstáculos por conta da ineficiência que tem na sua agricultura", critica o governador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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PF põe Bolsonaro como líder de organização e vê viagem aos EUA como parte de plano, diz TV

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O relatório entregue pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 21, que indicia 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, aponta que a viagem do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos na véspera do fim de seu mandato fazia parte do roteiro da intentona golpista. A informação foi divulgada pela CNN.

Segundo a TV, o documento da PF aponta que a ideia de Bolsonaro era esperar no exterior que uma tentativa de tomada de poder fosse concretizada para que, assim, ele não pudesse ser responsabilizado diretamente pelo ato.

A corporação se baseou, entre outros pontos, no fato de haver transferência de recursos financeiros do Brasil para os EUA, com a intenção de driblar decisões judiciais que pudessem congelar suas contas, em uma possível resposta do Judiciário.

O documento também afirma, ainda de acordo com a CNN, que o ex-presidente "permeou por todos os núcleos" da organização criminosa apontada pela investigação e que "o objetivo da organização criminosa era manter Bolsonaro no poder". A PF também afirma que o ex-palaciano era o "líder" dessa organização.

Bolsonaro deixou o País em 28 de dezembro de 2022, a três dias do fim de seu mandato depois de se isolar após a divulgação de sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais daquele ano. Exatos 11 dias depois, a capital federal viu a intentona golpista de bolsonaristas radicais, com a invasão e depredação na Praça dos Três Poderes.

O ex-presidente já negou a tese em outras oportunidades, afirmando que não tinha conhecimento ou consentiu com qualquer tentativa de ruptura democrática. Pelas redes sociais, ele reagiu após ser indiciado, afirmando que pode "esperar nada de uma equipe que usa criatividade" para denunciá-lo, além de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Bolsonaro compartilhou no X (antigo Twitter) a entrevista concedida por ele ao colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, logo após a confirmação do indiciamento. "O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa", disse, sobre o relator do inquérito que apura o envolvimento de Bolsonaro na trama golpista.

Segundo ele, o ministro "faz tudo o que não diz a lei".

O ex-presidente afirmou vai aguardar o advogado dele para entender o indiciamento e esperar o encaminhamento do relatório para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

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A Polícia Federal identificou o general Braga Netto como a principal figura por trás do planejamento e execução de um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Segundo informações divulgadas pelo Blog da Andréia Sadi, no site G1, embora Bolsonaro seja considerado o principal beneficiário e comandante do plano, documentos e investigações apontam Braga Netto como a "cabeça pensante" responsável pela operacionalização do golpe, segundo dois investigadores ouvidos.

Um dos indícios-chave foi uma reunião realizada em novembro de 2022 na residência de Braga Netto, onde se discutiu um plano para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o general integraria um suposto Gabinete Institucional de Gestão da Crise, a ser criado para consolidar o golpe. Investigadores acreditam que Braga Netto teria acumulado tanto poder que poderia até mesmo derrubar Bolsonaro e assumir o comando do governo.

A influência de Braga Netto entre militares foi determinante para garantir respaldo ao plano. Como general-de-exército, ele era uma figura de destaque dentro das Forças Armadas, conferindo credibilidade à trama golpista. Dos 37 indiciados pela tentativa de golpe, 25 são militares, incluindo ex-comandantes do Exército e da Marinha, o que reforça o alcance do envolvimento das forças armadas no caso.

A PF indiciou tanto Bolsonaro quanto Braga Netto pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado de direito e organização criminosa. A investigação segue em curso e pode trazer mais desdobramentos, à medida que novas evidências sobre o plano golpista e a cadeia de comando sejam reveladas.

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58 milhões de vacinas da Covid vencem no estoque federal; perda nos municípios é maior

O Ministério da Saúde perdeu no próprio estoque ao menos 58 milhões de vacinas da Covid-19 desde 2021, quando foi aberta a campanha de imunização no SUS. O número se refere às doses que nem sequer foram distribuídas aos estados e municípios.

O volume perdido ainda no armazém da Saúde vale cerca de R$ 2 bilhões. Parte do prejuízo foi amenizada pela troca de 4,2 milhões de doses da Moderna, avaliadas em cerca de R$ 240 milhões.

O número de doses que deixaram o estoque do ministério e foram perdidas nos estados e municípios é incerto, devido às divergências entre os dados federais e os das secretarias de saúde locais.

O cruzamento de informações do ministério aponta uma diferença superior a 175 milhões entre as doses distribuídas e aplicadas. Mas os dados dos estados sinalizam uma perda menor, ainda que muito superior àquela registrada no estoque federal.

“Os sistemas distintos e não integrados de logística e movimentação de imunobiológicos também podem contribuir para que esse dado não seja preciso”, diz o Ministério da Saúde, que não estima publicamente o número de doses perdidas fora do seu estoque.

O governo de São Paulo, por exemplo, diz que aplicou 144 milhões de vacinas da Covid. Já o portal do Ministério da Saúde aponta 131 milhões de imunizantes utilizados no estado.

Ainda há divergências sobre quantas doses foram entregues pelo ministério ao SUS. O órgão federal afirma que mandou cerca de 20 milhões de vacinas ao Maranhão, que diz ter recebido 17 milhões. As diferenças se repetem, em escalas diferentes, nas 15 unidades da federação que responderam à reportagem.

O ministério afirma que entregou aos estados cerca de 700 milhões de vacinas da Covid, segundo dados divulgados pela pasta à Folha após pedido baseado na Lei de Acesso à Informação. O mesmo número não é atualizado há mais de um ano no site da pasta comandada por Nísia Trindade.

O governo Jair Bolsonaro (PL) comprou mais de 70% das vacinas que venceram no estoque da Saúde, ou seja, que não chegaram aos estados e municípios. Esses lotes são principalmente da AstraZeneca/Fiocruz e venceram ainda na gestão passada ou foram herdados com validade curta pelo governo Lula (PT).

A atuação negacionista e o desdém de Bolsonaro na pandemia foram temas da campanha de Lula em 2022, mas o Ministério da Saúde ainda patina para organizar a imunização da Covid. O atraso na compra dos imunizantes e a escassez de doses neste ano atraiu críticas ao governo petista feitas por integrantes da comunidade científica e profissionais de saúde.

A conta de vacinas vencidas no estoque da Saúde ainda inclui ao menos 80% de um lote de 10 milhões de doses da Coronavac comprados no fim de 2023, quando o imunizante estava em desuso no SUS. O desperdício apenas com estas vacinas superou R$ 260 milhões.

O TCU (Tribunal de Contas da União) já afirmou que há obstáculos para levantar o número de doses perdidas nos estados, municípios e no estoque da Saúde.

Em levantamento preliminar, o tribunal estimou que 54,2 milhões de vacinas estavam vencidas nos estados e municípios em setembro de 2022. Essas doses valeriam cerca de R$ 2,1 bilhões.

O órgão ainda apontou risco de perda de outras 128 milhões de unidades que apresentavam validade curta à época.

O TCU também detectou lacunas nos dados, como atraso no registro das doses aplicadas, e disse que a soma não considerou vacinas que, por exemplo, foram descartadas por falhas técnicas.

Em outubro de 2023, o tribunal determinou que o ministério fizesse uma busca mais robusta sobre as doses perdidas fora do seu estoque, além de uma série de correções sobre as entregas de vacinas ao SUS. O resultado deste trabalho ainda não foi divulgado e avaliado pela corte.

A entrada das vacinas da Covid nas campanhas de imunização do SUS, em momento de crise sanitária, fez o número de imunizantes perdidos e descartados pelo governo federal escalar. Como mostrou o jornal O Globo, o volume incinerado na gestão Lula supera os 4 anos de Bolsonaro.

Os dados sobre todo o estoque do ministério passaram a ser sigilosos por decisão do governo Michel Temer (MDB) e foram mantidos desta forma sob o governo Bolsonaro. No começo de 2023, quando os dados voltaram a ser divulgados, a Folha revelou que já havia cerca de 40 milhões de vacinas da Covid perdidas no estoque.

À época, os lotes vencidos foram avaliados em cerca de R$ 2 bilhões pelo ministério, valor que estava superestimado e foi recalculado em respostas mais recentes da pasta. Esta cifra só foi atingida com o estoque atualmente perdido.

Integrantes do ministério apontam que diversos fatores levam a perda das vacinas. Entre eles, a atualização dos modelos de imunizantes para enfrentar novas variantes da Covid.

Em determinados momentos, a Saúde restringiu o uso de doses da Janssen e AstraZeneca, para privilegiar aquelas de mRNA, como da Pfizer e da Moderna. Por este tipo de escolha, algumas vacinas que estavam em estoque acabaram não sendo utilizadas, diz a pasta.

Gestores estaduais ainda dizem que há desafios para gerir as vacinas, como as baixíssimas temperaturas das doses de mRNA, que exigem uso de ultrafreezers.

Em geral, os municípios não possuem estes equipamentos. Então as vacinas ficam armazenadas em centrais estaduais e são distribuídas a pedido das prefeituras, que passam a armazená-las em congeladores convencionais. Quando são descongeladas, porém, as validades caem e as vacinas precisam ser aplicadas em poucas semanas.

“A perda de vacinas Covid-19 está intimamente ligada a diversos fatores, como adesão da população, resistência à vacinação devido as notícias falsas, mudança rápida na composição e na plataforma tecnológica de produção da vacina, que impacta na adesão da população, bem como validades e condições de armazenamento e transporte diversas”, afirma o ministério.

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PF põe Bolsonaro como líder de organização e vê viagem aos EUA como parte de plano, diz TV

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O relatório entregue pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 21, que indicia 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, aponta que a viagem do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos na véspera do fim de seu mandato fazia parte do roteiro da intentona golpista. A informação foi divulgada pela CNN.

Segundo a TV, o documento da PF aponta que a ideia de Bolsonaro era esperar no exterior que uma tentativa de tomada de poder fosse concretizada para que, assim, ele não pudesse ser responsabilizado diretamente pelo ato.

A corporação se baseou, entre outros pontos, no fato de haver transferência de recursos financeiros do Brasil para os EUA, com a intenção de driblar decisões judiciais que pudessem congelar suas contas, em uma possível resposta do Judiciário.

O documento também afirma, ainda de acordo com a CNN, que o ex-presidente "permeou por todos os núcleos" da organização criminosa apontada pela investigação e que "o objetivo da organização criminosa era manter Bolsonaro no poder". A PF também afirma que o ex-palaciano era o "líder" dessa organização.

Bolsonaro deixou o País em 28 de dezembro de 2022, a três dias do fim de seu mandato depois de se isolar após a divulgação de sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais daquele ano. Exatos 11 dias depois, a capital federal viu a intentona golpista de bolsonaristas radicais, com a invasão e depredação na Praça dos Três Poderes.

O ex-presidente já negou a tese em outras oportunidades, afirmando que não tinha conhecimento ou consentiu com qualquer tentativa de ruptura democrática. Pelas redes sociais, ele reagiu após ser indiciado, afirmando que pode "esperar nada de uma equipe que usa criatividade" para denunciá-lo, além de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Bolsonaro compartilhou no X (antigo Twitter) a entrevista concedida por ele ao colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, logo após a confirmação do indiciamento. "O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa", disse, sobre o relator do inquérito que apura o envolvimento de Bolsonaro na trama golpista.

Segundo ele, o ministro "faz tudo o que não diz a lei".

O ex-presidente afirmou vai aguardar o advogado dele para entender o indiciamento e esperar o encaminhamento do relatório para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

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A Polícia Federal identificou o general Braga Netto como a principal figura por trás do planejamento e execução de um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. Segundo informações divulgadas pelo Blog da Andréia Sadi, no site G1, embora Bolsonaro seja considerado o principal beneficiário e comandante do plano, documentos e investigações apontam Braga Netto como a "cabeça pensante" responsável pela operacionalização do golpe, segundo dois investigadores ouvidos.

Um dos indícios-chave foi uma reunião realizada em novembro de 2022 na residência de Braga Netto, onde se discutiu um plano para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o general integraria um suposto Gabinete Institucional de Gestão da Crise, a ser criado para consolidar o golpe. Investigadores acreditam que Braga Netto teria acumulado tanto poder que poderia até mesmo derrubar Bolsonaro e assumir o comando do governo.

A influência de Braga Netto entre militares foi determinante para garantir respaldo ao plano. Como general-de-exército, ele era uma figura de destaque dentro das Forças Armadas, conferindo credibilidade à trama golpista. Dos 37 indiciados pela tentativa de golpe, 25 são militares, incluindo ex-comandantes do Exército e da Marinha, o que reforça o alcance do envolvimento das forças armadas no caso.

A PF indiciou tanto Bolsonaro quanto Braga Netto pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado de direito e organização criminosa. A investigação segue em curso e pode trazer mais desdobramentos, à medida que novas evidências sobre o plano golpista e a cadeia de comando sejam reveladas.

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SBT tira Cleber Machado da final da Sul-Americana e antecipa fim do contrato do narrador

Cleber Machado

O SBT decidiu antecipar o fim do contrato com Cleber Machado e tirou o narrador da final da Copa Sul-Americana. Ele estava escalado para a decisão do torneio continental, entre Cruzeiro e Racing, neste sábado, 23, às 17h, mas a emissora preferiu dispensá-lo e tirá-lo da transmissão. Ele vai narrar o Brasileirão pela Record em 2025.

Cleber Machado também não apresenta mais o "Arena SBT", programa para o qual o SBT ainda não encontrou um substituto. Mas o narrador da final da Sul-Americana já foi definido. Será Luiz Alano, acompanhado de Mauro Beting e da ex-árbitra Nadine Basttos nos comentários.

Daniela Beyruti, presidente do SBT, não gostou de ver Cleber Machado em evento na Record. Ele já foi apresentado oficialmente na emissora nesta semana, junto de figuras como Paloma Tocci, Maurício Noriega e o ex-jogador Dodô, que fazem parte da equipe montada para as transmissões do Brasileirão de 2025, cujos direitos foram comprados pelo canal de Edir Macedo.

Cleber vestiu o uniforme da Record, posou para fotos e já falou como novo contratado do canal, o que desagradou à diretoria do SBT, que considerou desrespeitosa a postura do narrador, uma vez que ele ainda tinha contrato com a empresa fundada por Silvio Santos.

A Record fechou acordo com a Liga Forte União (LFU) para exibir os jogos dos times que compõem o bloco. Por isso, poderá transmitir partidas de clubes como Corinthians, Internacional, Cruzeiro e Fluminense, entre outros, quando eles jogarem como mandante. A emissora também tem os direitos do Paulistão.

Procurado pela reportagem, o SBT informou que SBT e Cleber Machado "resolveram antecipar o fim da parceria para que ele pudesse ter mais dias de descanso e cumprir outros compromissos profissionais". Em mais de uma vez, ao conversar com a imprensa, o narrador evitou falar da Record em respeito ao SBT.

Aos 62 anos, Cleber Machado fez a maior parte da carreira nos canais Globo e era o principal nome dos produtos futebolísticos da SBT, canal no qual permaneceu por pouco mais de um ano. Ele foi a voz da liga dos Campeões e da Sul-Americana. Durante a transmissão de Fortaleza x Corinthians, pelo torneio continental, a audiência chegou a superar números da Globo, assim como ocorreu na final do torneio europeu.

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