Natal começa a vacinar crianças de 10 e 11 anos contra a dengue na segunda-feira (19); veja onde

Natal vai começar a aplicar a vacina contra a dengue na rede pública a partir desta segunda-feira (19). O público inicial da campanha são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, mas a vacinação será de forma escalonada.

A vacina será aplicada em oito unidades de referência distribuídas nos cinco distritos sanitários da cidade (veja lista mais abaixo). Ou seja, não serão todas as unidades da rede pública na capital que terão a vacina disponível.

Entre esta segunda-feira (19) e quarta-feira (21), a vacina estará liberada apenas para crianças de 10 e 11 anos de idade . A medida se dá seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.

A partir da quinta-feira (22), adolescentes entre 12 e 14 anos também estão autorizados a serem vacinados.

As unidades de saúde que vão aplicar foram escolhidas levando em consideração critérios como densidade vetorial, número de casos prováveis detectados por área, além do componente socioeconômico da localidade.

Ao todo, Natal recebeu 18.806 doses do primeiro lote da vacina Qdenga (TAK-003), desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O Rio Grande do Norte teve 19 municípios incluídos pelo Ministério da Saúde para receber remessas.

Vacinação em duas doses

O esquema vacinal é composto por duas doses do imunizante Qdenga com intervalo de três meses entre elas. Para se imunizar neste momento, é preciso:

  • ter entre 10 e 14 anos de idade
  • procurar uma das oito unidades durante o período especificado para cada idade
  • levar documento de identificação, cartão de vacinação e comprovante de residência de Natal em nome dos pais

A vacina não é recomendada para gestantes, lactantes, menores de 4 anos, maiores de 60 anos e imunossuprimidos.

Unidades para vacinação (8h às 16h)

Norte I

  • UBS Pajuçara;
  • UBS Nordelândia

Norte II

  • UBS Bela Vista;
  • UBS Jardim Progresso.

Leste

  • UBS Brasília Teimosa.

Oeste

  • UBS Felipe Camarão II;
  • UBS Dix Sept-Rosado.

Sul

  • UBS Ronaldo Machado.

Casos notificados e medidas de prevenção

Em Natal, foram notificados 463 casos de arboviroses até o dia 16 de fevereiro de 2024, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

O secretário municipal de saúde, George Antunes reforça que, apesar de iniciada a vacinação, o controle do mosquito ainda é o principal método de prevenção contra a Dengue, Zika e Chikungunya.

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Idoso com impotência enfia 3 baterias no pênis e perde parte do órgão

Um idoso procurou uma emergência médica na Austrália com fortes dores no pênis. O paciente, que não foi identificado por razões de privacidade, tinha enfiado três baterias semelhantes às balas tictac na uretra, canal do pênis por onde passa a urina.

O idoso sofria com impotência sexual há três anos e já havia feito inclusive terapias de eletrochoque para recuperar suas ereções.

O homem alegou que tinha o hábito de inserir corpos estranhos na uretra para se masturbar, mas neste caso as baterias entraram mais profundamente no órgão. Desesperado para retirá-las, ele acabou empurrando-as ainda mais profundamente.

Ao chegar ao hospital, o paciente não conseguia urinar e estava com o órgão todo inchado. Além disso, a bateria enfiada por último havia se danificado lá dentro e os médicos temiam o vazamento de elementos corrosivos no corpo do paciente.

“Este é o primeiro caso de inserção de baterias deste tipo na uretra. Sabemos de casos da inserção de uma grande variedade de corpos estranhos como fios, ossos, talheres, alfinetes, termômetros, cotonetes e vermes, mas bateira foi a primeira vez e os traumas de seus produtos químicos são extremamente prejudiciais”, escreveram os médicos em um artigo sobre o caso no na Urology Case Reports, publicado em 10/2.

As baterias que o idoso inseriu na uretra eram de tamanho parecido com balinhas tictac

Homem passou por 2 cirurgias
Os médicos que atenderam o paciente relataram ter tentado retirar as baterias com pinças, mas a dor impediu que o procedimento atingisse seu objetivo. O recurso seguinte foi sedar o idoso e retirar as baterias em uma operação cirúrgica.

Durante a cirurgia, os médicos descobriram que a uretra do paciente estava queimada por conta do vazamento das substâncias corrosivas. Eles cuidaram das queimaduras, prescreveram antibióticos e deram alta para o homem após três dias.

Dez dias depois, o homem retornou ao hospital com novo inchaço no pênis e muita secreção de pus acumulada no órgão, além de dificuldade de retração do prepúcio.

Os médicos drenaram todo o líquido do pênis em uma nova cirurgia e descobriram que 8 cm da uretra havia necrosado, o que obrigou-os a retirar parte do órgão do paciente, com a substituição do canal por um catéter. O tecido ao redor foi raspado para evitar novas infecções.

O homem recebeu alta e os médicos decidiram não fazer enxertos para reconstruir o pênis, já que isso exporia o paciente à risco de vida por ser idoso.

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Conheça síndrome rara que gerou malformação no filho do cantor Zé Vaqueiro

Na segunda-feira, 12, Ingra Soares, esposa do cantor Zé Vaqueirousou as redes sociais para compartilhar com seus seguidores a evolução de seu filho caçula, Arthur, de sete meses, que nasceu com uma malformação congênita. Na publicação, a influenciadora postou uma foto do bebê sentado, tomando banho em uma bacia.

“Pode parecer besteira o que eu vou falar, mas é tão lindo ver você tomando banho assim. Deus é bom o tempo todo. Eu te amo”, escreveu Ingra nos Stories do Instagram.

Em julho do ano passado, o cantor Zé Vaqueiro revelou que Arthur foi diagnosticado com a Síndrome de Patau. Devido ao estado de saúde do filho, o artista chegou a anunciar o cancelamento de sua agenda de shows por alguns meses.

Além de Arthur, Zé Vaqueiro e Ingra também são pais de Daniel, de 3 anos, e Nicole, de 13.

IstoÉ Gente conversou com a Dra. Carla Iaconelli, que é referência em medicina reprodutiva, diagnóstico e tratamento de infertilidade, que explicou o quadro do filho de Zé Vaqueiro. Confira!

O que é a Síndrome de Patau?

A Síndrome de Patau é uma condição genética e ocorre quando há três e não dois cromossomos 13, como deveria ser. Esse cromossomo extra leva a uma série de alterações no desenvolvimento do bebê, sendo os mais comuns:

  • Malformações no sistema nervoso central;
  • Atraso mental acentuado;
  • Problemas cardíacos congênitos;
  • Problemas no desenvolvimento do sistema reprodutor;
  • Fenda labial e no palato;
  • Orelhas mal posicionadas;
  • Pés e mãos com um sexto dedo ou sobrepostos;
  • Olhos afastados ou pequenos.

Neuploidia fetal

A neuploidia fetal é uma alteração relacionada aos cromossomos, então quando tem uma contagem de cromossomos que não é o normal, que seriam 46 cromossomos sendo dois sexuais, as mulheres são XX e os homens XY.

A maioria das alterações, que são muito frequentes nos seres humanos, para você ter uma ideia, uma mulher com 35 anos tem metade dos seus embriões formados com aneuploidias, e isso a gente sabe hoje por causa da reprodução assistida, que nós temos a possibilidade de biopsiar os embriões antes de colocar no útero, assim evitando aneuploidias, então é uma doença evitável hoje em dia fazendo tratamento de reprodução humana. Essas aneuploidias aumentam com a idade do óvulo da mulher, então, ela está mais relacionada ao aumento da idade da mulher.

Uma dessas neuploidias, voltando à frequência, as mulheres com 38 anos têm a maioria dos seus embriões alterados, as mulheres com 38 a 40 anos têm 70% até 80% de seus embriões com a neuploidia, e as mulheres com 45 anos têm 90% dos seus embriões com aneuploidia, sendo que a taxa de aborto aumenta com a idade, porque aumenta a taxa de neuploidia.

Hoje a gente não pode chamar de doença porque as crianças nascem e muitas têm uma evolução que pode ser inclusiva, é a síndrome de Down. A síndrome de Down é o resultado de um bebê que tem 3 cromossomos 21, então é uma alteração no número de cromossomos que pode gerar um bebê vivo e que pode viver muitos e muitos anos hoje em dia. Também tem outras aneuploidias que os bebês nascem, mas a expectativa de vida é menor, eles têm mais alterações, que é a síndrome de Patal e a síndrome de Edward. A síndrome de Patal é relacionada ao cromossomo 13 e a de Edward ao cromossomo 18.

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Brasil chega a meio milhão de casos de dengue, número quadruplicou em relação ao início de 2023


O Brasil alcançou 512.353 casos prováveis de dengue, de acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (12). Apenas neste ano, 75 mortes foram confirmadas pela doença e outras 350 estão em investigação.

O número de casos quadruplicou em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 128.842 casos prováveis de dengue.

O estado de Minas Gerais é o estado com o maior número de casos, com cerca de 171 mil registros. Na sequência, estão São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).

Vacinação contra a dengue

Neste mês, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de vacinas contra a dengue para municípios que atendem os critérios definidos pela Saúde em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A imunização com a Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, começará pelas crianças de 10 a 11 anos, mas assim que novos lotes foram entregues pelo laboratório fabricante, a faixa etária vai avançar progressivamente. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalização por dengue dentro do público-alvo da vacina, de 10 a 14 anos.

521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades da lista compõem 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

O lote inicial, com 712 mil doses, será enviado para 315 municípios nas unidades da federação abaixo:

  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Bahia
  • Acre
  • Paraíba
  • Rio Grande do Norte
  • Mato Grosso do Sul
  • Amazonas
  • São Paulo
  • Maranhão

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Brasil chega a 62 mortes e 408 mil casos prováveis de dengue em 2024

O número de casos prováveis de dengue no Brasil em 2024 chegou a 408 mil, segundo atualização de 6ª feira (9.fev.2024) do Ministério da Saúde. As vítimas confirmadas da doença chegaram a 62, enquanto outras 279 mortes suspeitas estão sendo investigadas.

A média nacional de casos de dengue é de 201 casos/100 mil habitantes. Mas, em alguns Estados, esse coeficiente é bem maior. O DF (Distrito Federal), por exemplo, registra mais de 1.700 casos/100.000 habitantes. Na sequência proporcional de casos, aparecem Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.

Em número absoluto, Minas Gerais lidera, com mais de 143 mil pessoas registradas com dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná.

Na outra ponta, com menos casos registrados, aparecem 2 Estados do Nordeste: Piauí e Paraíba. As mulheres são as mais afetadas, com 55% dos registros, contra 45% dos homens.

O número de mortes, 62, praticamente não aumentou comparando as primeiras 5 semanas deste ano, com o mesmo período do ano passado, quando a dengue matou 61 pessoas.

Já o número de casos graves mais do que triplicou. Nas 5 semanas deste ano, foram quase 4.600 casos, contra 1.355 registros, no mesmo período, em 2023.

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‘Tenho certeza da minha cura’, diz potiguar que luta contra tumor grave no rosto

“Tenho certeza da minha cura”. A frase é da potiguar Jéssica Carvalho, de 32 anos de idade, que está internada há três meses em um hospital em Natal lutando contra um tumor vascular no rosto, que recentemente passou a crescer de forma mais veloz e a sangrar mais frequentemente.

A história dela se tornou conhecida nas redes sociais e comoveu a internet nas últimas semanas. Diante da repercussão, foi criada uma campanha para arrecadar valores para o tratamento.

E esse apoio oriundo de anônimos nas redes sociais tem ajudado na esperança da recuperação, garante Jéssica, que não consegue falar diante do quadro clínico atual, mas respondeu ao g1 através de mensagens escritas no celular, que foram mediadas pelo amigo e coordenador da campanha, Fausto Calixto.

“Nos últimos dias meu coração vem recebendo muitas graças diante de tantas orações que venho recebendo. Ver uma legião de pessoas apoiando e orando por você transforma qualquer dor em alegria”, disse Jéssica.

Jéssica tem uma doença chamada hemangioma, um tumor vascular benigno causado por um crescimento anormal dos vasos sanguíneos (veja vídeo abaixo). A potiguar convive com a patologia desde que nasceu, mas tem passado pelo momento mais delicado neste início de 2024.

Há cerca de um ano, Jéssica fez um procedimento cirúrgico para tratar dessa formação, quando chegou a retirar parte da mandíbula. O resultado, no entanto, não saiu como esperado e gerou uma série de infecções.

“No início foi um grande desafio. Achei que não ia suportar o processo dos dias tão dolorosos. Tinha dias que minha fé esvaziava e o desespero tomava conta de mim, mas todo momento não queria desistir e desejava viver”, contou Jéssica.

“Hoje minha fé foi renovada, minha esperança nos propósitos de Deus também. Hoje luto com mais otimismo e perseverança na promessa de Cristo”, completou.
Recentemente, Jessica achou uma outra paciente no Brasil que tem a mesma doença que ela, e esse encontro deu início a um novo tratamento. A potiguar foi apresentada a um médico, que viajou de São Paulo para o Rio Grande do Norte nesta semana para examiná-la e iniciar um novo tratamento.

Jéssica passou a usar um novo medicamento para tentar reduzir o tumor e os sangramentos. A intenção é que, após isso, ela consiga viajar para São Paulo para realizar novas cirurgias.

Assim como Jéssica renovou as esperanças ao encontrar uma amiga que trava a mesma luta que ela, a potiguar também quer servir de exemplo para outras pessoas que por ventura possam enfrentar o hemangioma.

“Tenho um desejo: quero que outras pessoas que tenham um caso como o meu saibam que elas têm um possibilidade de cura, um tratamento eficaz”, disse.

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