Quase 60% dos brasileiros já foram alvos de golpes online, aponta pesquisa

Seis a cada dez brasileiros (59,7%) já sofreram alguma tentativa de fraude virtual. O percentual, referente ao ano de 2024, é levemente menor ao registrado no período anterior (62,4%).

Entre os que foram alvo dessas tentativas de fraude, mais da metade (52,4%) caíram nos golpes. Os dados são de levantamento da Koin, fintech de pagamentos digitais e prevenção a fraudes em e-commerce.

Entre as pessoas que caíram em golpes no ano passado, quase 17% perderam entre 50 reais e 100 reais. Outros 22% tiveram prejuízos entre 500 reais e 1 mil reais, enquanto uma parcela menor (9,5%) tiveram perdas superiores a 2 mil reais.

O estudo também revela que consumidores acima de 55 anos são os principais alvos de tentativas de golpe, enquanto jovens de 18 a 24 anos e pessoas com mais de 65 apresentam maior propensão a serem vítimas dessas fraudes.

VEJA

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Colisão entre moto e caminhonete deixa duas pessoas mortas na BR-101, em Ceará-Mirim

Um grave acidente de trânsito registrado na noite deste domingo (14), deixou duas pessoas mortas em Ceará-Mirim, na região Metropolitana de Natal. A colisão ocorreu por volta das 20h30 no km 54,1 da BR-101, envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas fatais foram os dois ocupantes da moto: o condutor, de 58 anos, e o passageiro, de 55 anos, que morreram ainda no local. Já os quatro ocupantes da caminhonete — dois adultos e duas crianças — não sofreram ferimentos. Em protesto após o acidente, moradores da região atearam fogo na caminhonete.

Além da PRF, equipes da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN), Corpo de Bombeiros (CBMRN), Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e Polícia Civil foram acionadas e atenderam a ocorrência.

Tribuna do Norte

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Casal é preso com mais de 20 tabletes de entorpecentes na zona Norte de Natal

Um homem de 37 anos e uma mulher de 31 foram presos por tráfico de drogas na noite deste sábado (13), durante uma operação da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar na zona Norte de Natal. A prisão ocorreu na Rua Criciúma, nas proximidades da Avenida Bacharel Tomaz Landim.

A ação teve início quando a equipe, em patrulhamento de rotina, visualizou um indivíduo em atitude suspeita e decidiu realizar a abordagem. Durante a revista, os policiais encontraram com ele uma certa quantidade de entorpecentes.

Na sequência, a companheira do suspeito, que também estava no local, admitiu que havia mais drogas guardadas na residência do casal. A guarnição se deslocou até o endereço informado por ela, onde localizou e apreendeu o restante do material ilícito.

Ao todo, a operação resultou na apreensão de 20 tabletes grandes e cinco meios tabletes de uma erva esverdeada, possivelmente maconha; uma porção grande e outra média de uma substância amarelada, supostamente crack; além de uma balança de precisão e papel filme.

Diante do flagrante, o casal foi conduzido à Delegacia de Plantão da Polícia Civil para a realização dos procedimentos cabíveis.

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Pena de Bolsonaro supera as de Lula por corrupção

A pena de 27 anos e 3 meses do ex-presidente Jair Bolsonaro é superior à soma das penas aplicadas em Lula (PT), atual presidente. Ele foi condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

No caso do tríplex do Guarujá (SP), teve pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias, após três instâncias, e 17 anos, um mês e 10 dias no caso do sítio de Atibaia (SP), após duas instâncias. Total: 26 anos. A informação é destaque da Coluna Cláudio Humberto deste domingo (14).

A condenação de Lula no caso do sítio foi decidida quando o petista já estava preso pelo caso do triplex. Passou 580 dias em cana.

Lula tomou 9 anos em primeira instância, no caso do triplex, mas o TRF aumentou para 12. Voltou a ser reduzida no STJ, terceira instância.

Já no caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado a quase 13 anos pela juíza Gabriela Hardt na primeira instância. Passou a 17 anos no TRF.

Diário do Poder

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Venezuela começa o treinamento de civis para “enfrentar” os EUA; veja como é

O regime da Venezuela iniciou neste sábado (13) o treinamento de milhares de civis em quartéis de todo o país, após convocação do ditador Nicolás Maduro. O chamado “Sábado da Milícia” reúne moradores que se alistaram em bases militares para receber instruções práticas de guerra em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos.

“Estamos nos preparando para defender a pátria. Não somos um país guerreiro, somos um país de paz. Mas nos preparamos para a guerra, nos preparamos para o que vier”, disse Federico Rosales, morador de Caracas, enquanto aguardava na fila de inscrição, segundo o portal Resumen Latinoamericano.

De acordo com o Ministério da Defesa chavista, os "novos recrutas" participam de cursos básicos que incluem instruções de tiro em campo de treinamento, primeiros socorros em combate, navegação terrestre, marchas, operações em rios e técnicas de sobrevivência. Nos pátios dos quartéis, civis receberam armas para aprender disparos controlados, enquanto outros praticaram embarque em blindados e exercícios de deslocamento em grupo.



Imagens da TV estatal mostraram longas fileiras de homens e mulheres de diferentes idades aguardando instruções para aulas de tiro em um quartel de Caracas. Segundo a mídia venezuelana, no local, cerca de 4 mil pessoas receberam treinamento simultâneo.



O ministro da Defesa chavista, Vladimir Padrino López, declarou que o país vive “uma fase avançada de organização e treinamento dos milicianos” e que o objetivo é “elevar o preparo operacional de todo o território”. Ele ressaltou que o processo de mobilização se tornou permanente, após a convocação feita por Maduro nas últimas semanas.



Enquanto civis treinavam técnicas de guerra, Diosdado Cabello, ministro da Justiça e número 2 do chavismo, reforçou em discurso o tom de enfrentamento contra os EUA. Em exercícios realizados no estado Aragua, ele ameaçou os americanos com uma guerra de 100 anos, caso invadam a Venezuela.

“Que se preparem para uma guerra de 100 anos se colocarem um pé na Venezuela. Quem tentar agredir nosso país estará comprando uma guerra de 100 anos”, disse o chavista.

Os Estados Unidos enviaram para o Caribe, para águas próximas da Venezuela, navios de guerra e um submarino nuclear para, em tese, combater o narcotráfico que a Casa Branca afirma ser viabilizado por Maduro.

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Mordaça travestida de Justiça: Judiciário cala a voz dos brasileiros

Não são generais de farda nem ditadores declarados que hoje silenciam vozes no Brasil. É o próprio Poder Judiciário, investido de autoridade constitucional, que vem progressivamente extrapolando seus limites e transformando medidas cautelares em instrumentos de censura. Quando ministros decidem não apenas restringir direitos de um réu, mas estender a mordaça a seus familiares, apoiadores ou mesmo a plataformas digitais estrangeiras, a democracia deixa de ser garantida pelo Direito e passa a ser constrangida por decisões judiciais personalistas.

A decisão que proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro, recentemente condenado, de utilizar redes sociais, inclusive “por intermédio de terceiros”, afronta diretamente o princípio da pessoalidade da pena, insculpido no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal: “nenhuma pena passará da pessoa do condenado”. A restrição não apenas vedou a manifestação direta do réu, mas também proibiu que familiares ou aliados transmitam suas falas, sob pena de sanção. Esse tipo de extensão cautelar equivale a uma sanção coletiva, incompatível com o princípio da intranscendência da pena e com a própria noção de responsabilidade penal individual.

O caso da plataforma Rumble, suspensa nacionalmente por descumprir ordens judiciais de retirada de conteúdo, insere-se no mesmo contexto de hipertrofia jurisdicional. O Supremo Tribunal Federal, ao bloquear um serviço global de comunicação, extrapolou as balizas do princípio da proporcionalidade e do princípio da legalidade estrita, ao impor medida que não encontra paralelo em democracias consolidadas. O Judiciário assumiu, na prática, a função de censor digital, determinando o que pode ou não circular em território nacional. Quando um tribunal transforma-se em gatekeeper da internet, substitui a função legislativa e afronta o princípio da separação dos Poderes.

Não se trata aqui de imunizar agentes políticos ou plataformas de responsabilidade. O que está em jogo é a banalização de medidas que, em nome de combater abusos digitais, instauram abusos ainda maiores. O STF reconheceu recentemente a figura do “assédio judicial” contra jornalistas, vedando múltiplas ações para constranger a imprensa. Contudo, paradoxalmente, a Corte não hesita em praticar um assédio institucional contra dissidentes políticos, ao estender a eles e a seus círculos pessoais um regime de exceção comunicacional. Essa contradição expõe o descompasso entre discurso jurídico e prática jurisdicional.

Ao impor silenciamento que ultrapassa o réu, atinge familiares e alcança até serviços de comunicação internacionais, o Judiciário brasileiro coloca em xeque não apenas a liberdade de expressão, mas o próprio núcleo do Estado de Direito. O Direito Penal da culpabilidade individual cede lugar a um Direito Penal do inimigo, onde a excepcionalidade se torna regra e a Constituição é reinterpretada segundo conveniências políticas do momento. A história já ensinou: regimes autoritários nascem quando tribunais se convencem de que podem ser legisladores e censores. O Brasil corre esse risco e o silêncio que hoje recai sobre alguns, amanhã poderá alcançar a todos.

O primeiro acréscimo grave dessa prática é a corrosão do princípio da reserva legal, que estabelece que somente a lei pode criar restrições de direitos. Medidas cautelares que inovam no ordenamento, ampliando as fronteiras da sanção para além do réu, instauram um regime de insegurança jurídica que ameaça a própria previsibilidade do Direito. A Constituição exige que as limitações a direitos fundamentais estejam expressamente previstas em lei, e não emanem de construções voluntaristas do Judiciário.

O segundo problema é a instrumentalização do processo penal como mecanismo de controle político. Quando medidas cautelares são utilizadas não para assegurar a efetividade da persecução penal, mas para restringir a manifestação de ideias ou sufocar adversários, o processo perde sua natureza garantidora e converte-se em ferramenta de intimidação. A lógica da jurisdição penal deixa de ser de proteção ao cidadão contra o arbítrio estatal e passa a operar como braço executor de agendas circunstanciais.

O terceiro ponto reside na afronta ao princípio da liberdade de expressão, consagrado no artigo 5º, inciso IX, e reforçado pelo artigo 220 da Constituição Federal. A vedação à manifestação por meio digital, estendida a familiares e apoiadores, compromete o núcleo essencial desse direito, que é justamente a possibilidade de difundir ideias, mesmo que impopulares ou críticas ao poder constituído. Sem a livre circulação da palavra, não há espaço para o contraditório social nem para o pluralismo político que fundamenta a ordem democrática.

O quarto aspecto é o efeito simbólico dessas decisões. Ao impor restrições de maneira ampla e difusa, o Judiciário transmite uma mensagem de intimidação coletiva, induzindo à autocensura não apenas dos diretamente afetados, mas de todos aqueles que temem represálias semelhantes. O medo de sanções passa a condicionar a conduta discursiva da sociedade, instaurando um estado de conformismo que é incompatível com o ambiente democrático de debate e deliberação pública.

Por fim, o quinto ponto é a erosão do princípio da separação dos Poderes. Ao assumir para si a função de definir o que pode ou não ser dito, e de quem pode ou não transmitir ideias, o Judiciário invade a esfera legislativa e executiva, legislando por decisões e administrando a vida pública com base em critérios subjetivos. Essa hipertrofia institucional desequilibra o arranjo constitucional e gera uma concentração de poder que fragiliza as garantias contra o arbítrio.

O risco é claro: um Judiciário sem freios torna-se um poder hegemônico, impermeável ao controle democrático e hostil à liberdade.


Gregório Rabelo, advogado e empresário, é especializado em Direito Constitucional e Legislativo. Atua como assessor jurídico-legislativo na Câmara dos Deputados.

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Brasil ultrapassa marca de 1,6 mil mortes por dengue em 2025


O Brasil ultrapassou a marca de 1,6 mil mortes por dengue em 2025. Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a manhã deste sábado (13), foram contabilizados 1.635 óbitos pela doença. Outras 321 mortes, por sua vez, estão sob investigação.

Segundo os dados, o estado de São Paulo lidera o número de mortes por dengue no país, com 1.082 registros. Em seguida, aparecem Paraná e Minas Gerais, com 137 e 127 óbitos, respectivamente.

Em relação aos casos prováveis de dengue, o número já chega a 1.574.163. Assim como no caso dos óbitos, o estado de São Paulo lidera o ranking de infecções prováveis, com 874.379 registros. Em seguida, aparecem Minas Gerais (156.396), Paraná (104.569) e Goiás (92.175).

Apesar dos números altos, o cenário epidemiológico é melhor do que o observado em 2024, ano em que foi registrado o recorde de infecções e morte por dengue desde o início do monitoramento da doença pelo Ministério da Saúde, em 2000. Segundo a pasta, o número de casos e óbitos por dengue, somados, diminuiu 75% este ano.

O alerta, no entanto, continua. Isso porque, mesmo com a queda, os números de 2025 colocam o ano entre os cinco com mais casos de dengue (ficando atrás de 2015, 2019, 2023 e 2024) e o segundo com mais mortes desde que o monitoramento começou.

O que é a dengue?

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), que é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença costuma ter uma prevalência maior durante o verão – quando há mais períodos de chuva –, já que a água parada em galões e tonéis, por exemplo, auxilia no aumento de criadouros do mosquito.

Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A doença pode progredir para formas graves, associadas ao extravasamento de plasma, hemorragias ou comprometimento de órgãos, que podem evoluir para o óbito.

Como se proteger?

  • Substitua a água dos pratos dos vasos de planta por areia;
  • Deixe a caixa d’água tampada;
  • Mantenha as piscinas limpas;
  • Remova do ambiente todo material que possa acumular água, como pneus e garrafas;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova e jogar as larvas na terra ou no chão seco;
  • Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo;
  • Use de telas nas janelas em áreas de reconhecida transmissão;
  • Use repelente.

Existe tratamento?

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento da doença é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada. Dessa forma, conforme orientação médica, em casa deve-se realizar:

  • Repouso;
  • Ingestão de líquidos;
  • Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência se houver sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme;
  • Retorno para reavaliação clínica de acordo com orientação médica.

SBT News

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