Maduro intensifica exercícios militares e treinamento do povo venezuelano para servirem de escudo humano no caso de uma ação militar americana.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou sua conta no X (ex-Twitter) para comentar, em inglês, a morte do ativista conservador cristão, Charlie Kirk, e chamar a atenção à escalada global de violência política contra líderes e políticos de direita.
“Os grupos radicais de esquerda, nos Estados Unidos e no Brasil, querem calar as vozes que são contrárias a eles e aos seus malfeitos. Tentaram matar Donald Trump. Tentaram matar Jair Bolsonaro. Mataram Charlie Kirk, mas milhões de pessoas de bem estão se levantando contra esse tipo de barbárie e um mundo novo, livre do terrorismo da esquerda, florescerá”, escreveu Michelle.
Aos 31 anos, Kirk era fundador da organização Turning Point USA, uma organização estadunidense sem fins lucrativos que defende os valores conservadores. Kirk era conhecido por ir aos campi das faculdades, universidades e ensino médio para debater com os alunos.
O influenciador foi morto no dia 10, após ser baleado no pescoço durante uma palestra em uma universidade no estado de Utah, onde também estavam sua esposa, Erika Kirk, e os dois filhos pequenos.
Junto à uma foto de Jair Bolsonaro ao lado de Kirk, Michelle escreveu que o funeral de Kirk acontecerá amanhã. A presidente do PL Mulher postou a mesma mensagem em português. No post em inglês, marcou presidente Donald Trump e a primeira-dama, Melania Trump, entre outros políticos americanos.
“Líderes conservadores, que sempre buscaram a paz e o bem para os seus povos, estão sendo assassinados por terroristas ideológicos que odeiam a liberdade de pensamento e a cultura ocidental”, disse.
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, mandou uma carta para o governo Trump para abrir um canal de conversação direta com os Estados Unidos.
A carta foi enviada dias após o primeiro ataque dos EUA a um barco do país sul-americano que, segundo Trump, transportava traficantes de drogas.
Na carta, vista pela agência Reuters, Maduro rejeitou as alegações dos EUA de que a Venezuela desempenhava um grande papel no tráfico de drogas, observando que apenas 5% das drogas produzidas na Colômbia são enviadas através da Venezuela
Segundo Maduro, diz a Reuters, 70% das drogas foram neutralizadas e destruídas pelas autoridades venezuelanas.
“Presidente, espero que juntos possamos derrotar as falsidades que têm manchado nosso relacionamento, que deve ser histórico e pacífico”, escreveu Maduro na carta.
“Essas e outras questões estarão sempre abertas para uma conversa direta e franca com seu enviado especial (Richard Grenell) para superar o ruído da mídia e as notícias falsas.”
Ele observou que Grenell ajudou a resolver rapidamente as alegações anteriores de que a Venezuela estava se recusando a aceitar migrantes de volta, acrescentando: “Até o momento, esse canal tem funcionado perfeitamente.”
Os voos de deportação duas vezes por semana que transportam migrantes ilegais de volta para a Venezuela continuaram ininterruptos apesar dos ataques dos EUA, disseram à Reuters fontes familiarizadas com o assunto.
A carta de Maduro foi datada de 6 de setembro, quatro dias após um ataque dos EUA a um navio que o governo Trump alegou, sem provas, estar transportando traficantes de drogas.
O ataque matou 11 pessoas que, segundo Trump, eram membros da gangue Tren de Aragua e estavam envolvidas com o tráfico.
A Casa Branca não fez comentários imediatos à agência Reuters.
No sábado (20), Trump redobrou sua campanha de pressão, alertando em uma postagem em sua plataforma Truth Social que a Venezuela deve aceitar o retorno de todos os prisioneiros que, segundo ele, a Venezuela forçou a ir para os EUA, ou então pagar um preço “incalculável”.
Na sexta-feira, Trump anunciou pelo menos o terceiro ataque contra supostas embarcações de drogas da Venezuela, em meio a um grande reforço militar dos EUA no sul do Caribe, que inclui sete navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35.
O ataque matou “três homens narcoterroristas a bordo da embarcação”, disse Trump, sem fornecer provas.
O governo venezuelano, que diz ter enviado dezenas de milhares de soldados para combater o tráfico de drogas e defender o país, disse que nenhuma das pessoas mortas no primeiro ataque pertencia a Tren de Aragua.
Também nega as acusações de ligações entre autoridades venezuelanas de alto escalão e gangues de drogas.
Maduro alegou repetidamente que os EUA esperam tirá-lo do poder.
Trump negou nesta semana que esteja interessado em uma mudança de regime, mas Washington dobrou no mês passado a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões, acusando-o de ligações com o tráfico de drogas e grupos criminosos.
Maduro reiterou sua negação em sua carta a Trump.
“Este é o exemplo mais flagrante de desinformação contra nossa nação, com a intenção de justificar uma escalada para o conflito armado que infligiria danos catastróficos em todo o continente”, escreveu ele em sua carta a Trump.
G1
Uma jovem com deficiência física e intelectual foi resgastada, na tarde desta sexta-feira (19), de uma situação de cárcere privado e maus-tratos, no bairro do Bom Pastor, na zona Oeste de Natal.
De acordo com a Polícia Militar, o resgate só foi possível graças a uma denúncia da comunidade, que levou os policiais até o local em que a vítima estava.
Ainda segundo a Polícia Militar, uma mulher foi conduzida à delegacia após a ação, para realizar os devidos procedimentos legais.
Durante viagem à Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm interferido nas votações do Congresso Nacional. Segundo ele, a Corte estaria exercendo influência direta sobre a análise do projeto da anistia, rebatizado como PL da Dosimetria.
“Só que ninguém considera antidemocrático — nem aqui, nem por parte da mídia — o ministro do Supremo ligar para o presidente da Câmara dos Deputados e dizer: ‘Olha, que papo é esse de projeto de anistia que vocês estão discutindo? Quero ver esse texto, manda para cá para eu avaliar se autorizo’”, declarou Flávio.
Ainda segundo o senador, "hoje, o Supremo manda no Congresso Nacional e as votações são influenciadas com pressão de ministro do Supremo”. Flávio Bolsonaro integra uma comitiva de congressistas brasileiros que esteve na Itália para visitar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), presa no país desde agosto.
Além dele, participaram da viagem os senadores Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também comentou a prisão domiciliar do pai. Segundo o senador, trata-se de um momento “muito difícil” para o ex-chefe do Executivo, que cumpre medidas cautelares desde 4 de agosto, por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Foi preciso atropelar todos os pilares democráticos do nosso país, todos os principais princípios constitucionais, para chegar ao ponto de condenar uma pessoa inocente por tentativa de golpe. Ou seja, se ele tivesse tentado fazer isso, era só cumprir a lei e condená-lo dentro da lei”, afirmou.
Em uma nova biografia lançada nesta semana, o papa Leão XIV afirma que não pretende ordenar mulheres, embora esteja disposto a ouvir outras opiniões sobre o tema. Ele declara que quer evitar “políticas partidárias” e promete acolher “todos, todos, todos”, incluindo católicos LGBT, mas sem alterar a doutrina oficial da Igreja contra a homossexualidade.
“O casamento é para um homem e uma mulher”, disse o pontífice, que definiu “família” como “pai, mãe e filhos”.
O livro “Leão XIV: Cidadão do Mundo, Missionário do Século XXI” foi publicado em espanhol e terá versão em inglês no próximo ano. A obra reúne as reflexões mais extensas do papa desde sua eleição, em maio.
Leão XIV, que completou 70 anos no domingo, busca reduzir as divisões em uma Igreja com 1,4 bilhão de fiéis. A autora da biografia é a jornalista norte-americana Elise Ann Allen, correspondente do Vaticano pelo veículo Crux, e traz trechos de três horas de entrevistas com o chefe da Igreja Católica em julho.
Revista Oeste