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Alexandre Nardoni deixa a prisão após quase 16 anos
A Justiça de São Paulo concedeu a progressão de regime a Alexandre Nardoni, 45, que, agora, cumprirá o restante da pena em regime aberto. O bacharel em direito foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da própria filha, Isabela, 5, em março de 2008.
A soltura ocorreu na tarde desta segunda-feira (6). Antes em regime semiaberto, Alexandre estava preso desde 7 de maio de 2008 e, assim, deixa a unidade um dia antes de completar 16 anos de cárcere.
Na decisão, o juiz José Loureiro Sobrinho apontou que Nardoni possui lapso temporal para concessão do benefício e que, apesar dos apontamentos do Ministério Público, “não há óbice à progressão devido a gravidade do delito”.
Ainda na decisão, o juiz destacou o bom comportamento carcerário do detento, que foi apontado pelas avaliações psiquiátricas e do presídio.
“Verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela lei para a obtenção do benefício”, disse em trecho da decisão.
Além disso, o magistrado citou algumas condições para o cumprimento do regime aberto. Entre elas estão:
- comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais competente ou à Central de Atenção ao Egresso e Família;
- obter ocupação lícita em 90 dias, devendo comprová-la;
- permanecer em sua residência entre 20h e 06h;
- não mudar da comarca sem prévia autorização do juízo;
- não mudar de residência sem comunicar o juízo;
- não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício.
Por lei, o tempo em que cada preso condenado deve permanecer no regime fechado ou semiaberto varia de acordo com a gravidade e as condições do crime cometido. No caso de Nardoni – um crime hediondo por réu primário -, a lei prevê que ele deve cumprir pelo menos 40% da pena em regime fechado e semiaberto antes de solicitar a progressão ao regime aberto. Nardoni já cumpriu o tempo estabelecido.
O advogado Roberto Podval, que defende Alexandre Nardoni, enviou ao g1 uma nota informando que “a decisão é irretocável” e que “se não pensarmos na ideia de reabilitação, a pena terá um efeito perverso”.
Já o Ministério Público de São Paulo informou que irá recorrer da decisão.
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Aeronáutica abre licitação para comprar picanha, camarão e salmão
A Aeronáutica, por meio do Ministério da Defesa, abriu uma licitação de quase R$ 10 milhões para comprar, entre outros alimentos, itens de luxo como camarão, filé de salmão, picanha e até perus inteiros.
Os alimentos serão adquiridos para abastecer o Grupamento de Apoio de Belém e as unidades apoiadas. No total, o FAB estima gastar exatos R$ 9,96 milhões com a compra.
Ao todo, a licitação prevê a compra de 62 itens. Só na compra de camarão branco seco, de tamanho médio, deverão ser gastos R$ 178,7 mil, com parte da compra sendo reservada para microempreendores e cooperativas.
Já em picanha, a licitação prevê um gasto de R$ 109,8 mil. Filés de salmão, por sua vez, custarão R$ 103,6 mil. A previsão do gasto com perus inteiros é de R$ 23,8 mil e com Chesters, de R$ 44,3 mil.
A licitação ainda prevê a compra de carnes menos nobres como coxas e sobrecoxas de frango, coxão mole e coxão duro, almondegas, lagarto, alcatra, vísceras e filé de pescado.
Veja alguns itens que a Aeronáutica prevê na licitação:
- Camarão seco tamanho M (médio) com cabeça e casca: R$ 178,7 mil
- Carne bovina desossada tipo picanha congelada: R$ 109,8 mil
- Filé de salmão congelado, com pele: R$ 103,6 mil
- Peru inteiro temperado congelado: R$ 23,8 mil
- Chester congelado: R$ 44,3 mil
- Carne bovina desossada tipo coxão mole (chã) congelada : R$ 1,1 milhão
- Carne bovina desossada tipo alcatra congelada: R$ 1,2 milhão
Outro lado
A coluna do jornalista Igor Gadelha procurou a Aeronáutica para entender a necessidade de comprar itens como picanha e camarão para o Grupamento em Belém, mas obteve retorno. O espaço segue aberto.
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Janja é criticada por ir ao show de Madonna em Copacabana em meio à tragédia no Rio Grande do Sul
A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, chegou ao Rio de Janeiro neste sábado, 04, para acompanhar o show de Madonna na Praia de Copacabana, na zona Sul da cidade. A informação não agradou opositores que não hesitaram em criticá-la. O motivo são as fortes chuvas que deixaram o Rio Grande do Sul em crise nas últimas horas. Até a publicação desta matéria, a Defesa Civil já contava 57 mortos.
De acordo com os deputados federais da oposição, Janja deveria ter acompanhado o marido, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), na visita às áreas afetadas na sexta-feira, 03. Nikolas Ferreira foi irônico.
“Tomara que dê certo, o Brasil está todo focado nisso. Parabéns, Janja”, disse ele. O filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro postou mensagem similar: “Enquanto isso no Rio Grande do Sul…”. Já Ricardo Arruda (PL-PR) e Zé Trovão (PL-RS) publicaram em seus stories no Instagram uma imagem de Janja junto à frase “Empatia zero”. O paulista Paulo Bilynskyj puxou a hashtag #CancelaMadonna.
Não é a primeira vez que Janja sofre críticas por parte da “bancada bolsonarista”. No Carnaval de 2023, ela foi atacada por marcar presença em um camarote de Salvador quando o litoral de São Paulo enfrentou enchentes e deslizamentos.
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Homem que se diz Jesus reencarnado usa lei federal e muda nome para ‘Inri Cristo’
Aos 76 anos, Álvaro Thais, que se diz a reencarnação de Jesus, conseguiu mudar o seu nome para Inri Cristo Thais nos documentos emitidos pelo governo federal. Oficializada em janeiro deste ano, a alteração foi possível por conta de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência em 2022.
Na nova carteira de identidade, o líder religioso assina como “Inri” e aparece com uma coroa de espinhos de plástico na foto três por quatro. Como ele tem mais de 65 anos, o documento não possui prazo para expirar.
A lei federal 14.382 libera a troca de nome direto no cartório, sem ação judicial. Antes, era necessário contratar advogado, apresentar uma justificativa plausível e esperar a decisão do juiz, que poderia negar o pleito.
Agora, basta apresentar o pedido diretamente a qualquer um dos 7.800 cartórios de registro civil do Brasil. É preciso ter pelo menos 18 anos e pagar uma taxa que, a depender do estado, varia de R$ 100 a R$ 400.
Em outubro de 2000, Inri Cristo já havia conseguido alterar o nome em sua certidão de nascimento. Na ocasião, a medida foi possível por meio de uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná.
Discípulas
Inri Cristo mora em uma chácara no Núcleo Rural Casa Grande, no Gama, a 30 km da região central de Brasília. Atualmente, ele conta com 15 discípulas mulheres e três discípulos homens, que convivem com ele diariamente.
O grupo diz ter abdicado da carreira profissional, da vida sexual e da proximidade com parentes para viver ao lado do líder religioso. A maioria das seguidoras é natural do Rio Grande do Sul, onde Inri iniciou sua empreitada como líder religioso.
Há, ainda, quatro homens beneméritos que auxiliam os trabalhos de Inri Cristo mas não usam túnicas. São chamados de “beneméritos”.