Ciclista morre após ser atingido por caminhão na BR-304 em Mossoró

Um ciclista de 31 anos morreu após ser atingido por um caminhão na manhã desta terça-feira (30), no km 48,3 da BR-304, em Mossoró, no sentido Natal.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 6h20. O caminhão seguia pela faixa da esquerda quando o ciclista atravessava entre os veículos. A roda dianteira da bicicleta bateu na roda dianteira do caminhão baú.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local.

A vítima foi identificada como Márcio da Silva Clementino, de 31 anos. Ele era auxiliar de garçom e estava a caminho do trabalho.

O motorista do caminhão, de 58 anos, havia descarregado uma carga em Mossoró e seguia para Parnamirim.

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) realizou os procedimentos no local.

G1RN

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Médico é chamado para avaliar Bolsonaro após nova crise soluço e vômitos

Carlos afirmou que o médico foi chamado pela família após Bolsonaro ter uma nova crise de soluço e vômitos. (Foto: André Borges/EFE)

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) informou no início da noite desta segunda-feira (29) que um médico foi chamado para avaliar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma nova crise de soluço e vômitos. Pouco antes das 23h, o vereador disse que a crise havia passado.

"Graças a Deus mais essa crise passou e tudo volta ao controle diário. Sua reclamação é de rasgar o coração: 'quem aguenta esses soluços ininterruptos? É de matar qualquer um de estafa!' Obrigado a todos mais uma vez!", afirmou Carlos.

Mais cedo, ele relatou que a família avaliava a possibilidade de levar o ex-mandatário ao hospital. “Estou com minha família avaliando a necessidade de levar meu pai novamente ao hospital. Ele enfrenta uma crise de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito, que ele mesmo descreveu como os mais intensos até agora”, relatou o vereador no X.

“A Michelle está o deixando um pouco mais confortável e tranquilo, enquanto o médico já está a caminho de casa para avaliar a situação. Peço, por favor, que orem por ele!”, acrescentou. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhou a mensagem do irmão no X e, após a melhora do pai, também agradeceu aos apoiadores pelas orações.

Nesta tarde, o ex-presidente recebeu a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Após a visita, Tarcísio relatou que Bolsonaro soluçou “o tempo todo” e que era “triste” vê-lo nessa situação. “O presidente está passando por um momento difícil. É muito triste ver o presidente na situação que ele está. A gente conversando e ele soluçando o tempo todo”, disse o governador.

O senador Magno Malta (PL-ES) e deputado federal Delegado Caveira (PL-PA) foram até a frente do condomínio onde Bolsonaro mora e fizeram uma oração para o ex-presidente. Ao Poder360, Malta disse que um médico deve dormir na casa de Bolsonaro.

Até o momento, o ex-presidente permanece em casa. Ele está em prisão domiciliar desde 4 de agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro enfrenta uma série de problemas de saúde como consequência atendado a faca sofrido em 2018.

Em abril, o ex-mandatário foi submetido a uma extensa cirurgia abdominal. O procedimento durou mais de 11 horas. No dia 16 deste mês, ele precisou de atendimento médico de emergência em Brasília após apresentar um quadro de mal-estar com vômitos, soluço e pressão baixa.

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Lula sofre para manter aliados do Centrão no Nordeste, região estratégica para 2026


Além da dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os dirigentes nacionais dos partidos do Centrão, o PT tem acumulado atritos com aliados integrantes dessas siglas no Nordeste, região em que tradicionalmente Lula tem bastante força. As disputas giram em torno da definição dos palanques para a eleição de 2026 e podem trazer problemas para o petista.

Um dos principais entraves vem da federação entre o União Brasil e o PP, que pressiona pelo desembarque do governo e dificulta alianças com o PT nos estados.

Já uma possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que perdeu força nos últimos dias, influenciaria palanques estaduais do seu partido, o Republicanos, e do PSD, presidido por um dos seus principais fiadores, Gilberto Kassab. O PSD também tem o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como pré-candidato.

A federação entre o União e o PP já levou o ministro do Turismo, Celso Sabino, a pedir demissão. Há pressão para que o titular do Esporte, André Fufuca, siga o mesmo caminho.

Hoje, o PP é aliado do PT no Ceará, na Bahia e na Paraíba, mas uma federação com o União deixaria os partidos dentro da oposição. No caso do Ceará, há uma ala do União que também é próxima dos petistas, mas outro grupo do partido — que inclusive tem se aproximado do ex-governador Ciro Gomes (PDT), ferrenho crítico de Lula — tem articulado uma aliança de oposição no estado que incluiria inclusive o PL de Bolsonaro.

Em Pernambuco, o afastamento do PP começou antes mesmo da federação, apesar do tradicional apoio a Lula. De forma inversa, uma ala local do União Brasil tem proximidade com o PT no estado, mas há articulações para que a oposição contra o governo Lula prevaleça.

— A gente precisa ver qual vai ser o cenário nacional. Aqui no Nordeste existe uma tendência para Lula, mas precisa saber quem vai ser o candidato definido pela direita, centro-direita e centro-esquerda para poder enfrentar Lula. Se tiver um candidato que agregue todas essas frentes, muda o quadro — declarou o deputado Claudio Cajado (PP-BA).

Incerteza no PSD

Da mesma forma, os governadores de Sergipe, Fábio Mitidieri, e de Pernambuco, Raquel Lyra, ambos do PSD, têm diálogo aberto com o governo federal, mas também acumulam rivalidades com aliados importantes do governo Lula.

Raquel é adversária do presidente do PSB e prefeito do Recife, João Campos, e Mitidieri é rival de Rogério Carvalho, líder em exercício do governo no Senado. O PSD também é distante do PT no Maranhão e deve lançar um candidato a governador contra o grupo de Lula.

Mesmo governadores próximos ao Palácio do Planalto afirmam que não dariam palanque a Lula caso o PSD tenha candidato próprio.

— O PT de Sergipe faz oposição ao nosso governo. Eu sigo o meu partido e caso Ratinho seja candidato, será o nosso — disse Fábio Mitidieri.

O PT está dividido no estado e o governador é aliado do ministro petista da Secretaria-Geral, Márcio Macedo, mas Rogério Carvalho, que é presidente da legenda em Sergipe, faz oposição a ele.

Ainda há dificuldades com o PSD na Bahia: o partido é aliado da gestão petista, mas corre o risco de perder uma vaga de senador caso o PT leve adiante os planos de lançar o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o Senado em 2026.

Diante da possibilidade de o senador Angelo Coronel (PSD-BA) ficar sem uma vaga para tentar a reeleição, uma ala do PSD já ameaça não apoiar a recondução do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Integrantes da oposição a Lula, no entanto, veem a crise com cautela. A avaliação é que tudo vai depender de como vai estar o nível de popularidade do presidente no ano que vem e quem serão os adversários na eleição presidencial.

Sem Tarcísio candidato e com a possibilidade de Lula pontuar bem nas pesquisas, há um entendimento que o governo federal poderá bancar as candidaturas de Wagner e Rui e escantear o PSD.

Agora, em um cenário de disputa acirrada, caminho que é considerado mais provável, até mesmo setores da oposição preveem que Lula deverá recuar para atender o PSD e não perder a aliança com o partido no estado.

— Na Bahia, a probabilidade do PSD é continuar ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, mas existe a possibilidade de rompimento, caso o governador permita que a vaga do Senado não continue com PSD – declarou o deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA).

Tarcísio reforçaria oposição

Já se Tarcísio de Freitas for candidato a presidente, o entendimento é que o PSD e o Republicanos devem recuar de apoios ao PT no Nordeste. Ele é o candidato favorito de caciques do Centrão, mas indicou nos últimos dias que deve tentar a reeleição em São Paulo.

Na Bahia, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, seria candidato a governador contra Jerônimo e daria palanque a Tarcísio, que traria o PSD para a oposição no estado.

O mesmo aconteceria com o Republicanos no Piauí, que apoia hoje o governador Rafael Fonteles (PT), mas poderia desembarcar para dar palanque a Tarcísio.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, disse a interlocutores que hoje a tendência é liberar os estados para apoiarem os candidatos que desejarem nos estados e que alianças com o PT estão permitidas.

No entanto, em caso do governador paulista ser lançado candidato à Presidência, o presidente do partido reconhece que seria necessário reforçar os palanques dele no Nordeste, onde ele deve enfrentar mais dificuldades se optar por um projeto nacional.

Uma das poucas exceções de apoio do Republicanos a Lula, mesmo com Tarcísio candidato a presidente, é em Pernambuco, estado do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O Globo

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Em noite histórica, Dorgival Dantas, Waldonys e Flávio José lotam teatro Riachuelo com Encontro das Sanfonas

O palco do Teatro Riachuelo reuniu três dos maiores nomes do forró em uma noite histórica com casa cheia e ingressos esgotados para a estreia do projeto Encontro de Sanfonas no Rio Grande do Norte.

Dorgival Dantas, Waldonys e Flávio José levaram o melhor de seus repertórios ao palco contagiando o público com grandes sucessos que fizeram um verdadeiro passeio musical ao longo de quatro horas de show.

O Encontro se dividiu em dois momentos: o show de cada artista e, no final, a reunião dos três talentos apresentando o melhor do forró ao público que lotou o Teatro Riachuelo no domingo à noite.

O Encontro no Rio Grande do Norte mostrou a força que os três artistas têm junto ao público sem falar de ter como consequência a valorização de um dos principais ritmos da música brasileira.

Sem falar na venda de ingressos que encerrou na semana passada confirmando um show com grande público em um domingo à noite mostrando a força do forró ao longo de todo o ano.

Agora, a turnê do Encontro das Sanfonas vai desembarcar em João Pessoa, na Paraíba, com show marcado para o dia 18 de outubro, na Domus Hall. Além disso, outras capitais estão confirmadas para receber o projeto. Mais informações no perfil oficial @encontro.sanfonas.


Crédito fotos: Luana Tayze

Reportagem: David Freire

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Paulo Soares, icônico narrador e apresentador da ESPN, morre aos 63 anos

Icônico narrador e apresentado da ESPN, Paulo Soares, mais conhecido como Amigão, morreu nesta segunda-feira, 29, aos 63 anos. A causa da morte não foi divulgada. O corpo do jornalista será velado em uma cerimônia reservada, às 13h, no bairro Bela Vista, na capital paulista.

Paulo Soares dedicou mais de 30 anos de carreira à ESPN e se destacou apresentando o programa SportsCenter ao lado de Antero Greco, morto em 2024 vítima de câncer.

Paulo Soares era conhecido pelo carisma, bom humor e pela forma leve com que conduzia as notícias esportivas. Ao lado de Antero Greco, formou uma das duplas mais queridas da televisão esportiva brasileira, criando bordões e momentos que marcaram gerações de fãs do esporte.

Natural de Goiânia, Amigão começou sua carreira no rádio antes de migrar para a televisão. Chegou à ESPN em 1994, pouco depois da criação do canal no Brasil, e se tornou uma das principais referências da emissora.

Estadão

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Parecer da Procuradoria Regional Eleitoral requer cassação de diploma da vereadora Kivia Karoline de Alto do Rodrigues


A Procuradoria Regional Eleitoral emitiu parecer pela integral procedência do recurso impetrado pelo Ministério Público Eleitoral contra a expedição do diploma de vereadora do município de Alto do Rodrigues de Kívia Karoline Gomes Tavares, eleita nas eleições de 2024. Kívia Karoline como é conhecida, é filha socioafetiva do ex-prefeito Nixon Baracho, parentesco esse que impossibilitaria Kívia de concorrer às eleições, de acordo com a Constituição Federal (Art. 14,§7º). Ocorre que no primeiro procedimento de investigação aberto pelo MPE, a defesa alegou que inexistia parentesco e escandalizou o município de Alto do Rodrigues com a apresentação de uma teste de DNA realizado em clínica privada, que demonstrou outra filiação consanguínea da Vereadora Kívia, o que até então era desconhecido da população de Alto do Rodrigues que foi surpreendida com o ‘’fato novo’’. 

O Ministério Público Eleitoral apresentou recurso ao TJRN, comprovando não apenas o laço familiar existente, mas a convivência continua, a relação socioafetiva com o então Prefeito à época, Nixon Baracho, em um acervo de provas que reúnem documentos, registros fotográficos em eventos sociais, políticos e familiares. Dentre as provas, publicações nas redes sociais, em que o ex-prefeito Nixon faz referências à vereadora Kívia, como ’filha’’. Além de declarações públicas do relacionamento de pai e filha no cotidiano da convivência no município. Outro fato apontado pelo MPE, é que o então Prefeito Nixon, durante sua gestão nomeou Kívia para ocupar cargo de confiança de vice-diretora do Hospital Maternidade Maria Rodrigues de Melo, corroborando a relação de proximidade e intimidade. 

No parecer, o Procurador Regional Eleitoral Auxiliar, Higor Rezende Pessoa, requer a cassação da expedição do Diploma de Vereadora de Kívia Karoline em razão do reconhecimento do parentesco socioafetivo entre a vereadora e o ex-prefeito Nixon Baracho.

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Barroso aprovou regras que levaram julgamento de Bolsonaro à 1ª Turma do STF


Ao longo da sua presidência no STF, o ministro Luís Roberto Barroso seguiu os passos de antecessores e só aprovou uma mudança no Regimento Interno da Corte. Com a Emenda 59, proposta por Barroso, ficou estabelecido que o julgamento da tentativa de golpe de Estado voltasse a ficar registrado na 1ª Turma.

O Regimento Interno do STF é um conjunto de normas, elaborado pelo próprio Tribunal, que regulam o funcionamento dos julgamentos e os poderes e atribuições dos ministros. As alterações no texto, chamadas de emendas regimentais, precisam ser aprovadas pela maioria dos integrantes em sessão administrativa.

Nos últimos 20 anos, pelo menos 4 presidentes do STF assinaram apenas uma alteração regimental.

Veja quantas mudanças regimentais cada presidente do STF assinou nos últimos 20 anos:

Luís Roberto Barroso (2023-2025) – alterações no regimento: 1;
Rosa Weber (2022-2023) – alterações no regimento: 1;
Luiz Fux (2020-2022) – alterações no regimento: 1;
Dias Toffoli (2018-2020) – alterações no regimento: 5;
Cármen Lúcia (2016-2018) – alterações no regimento: 0;
Ricardo Lewandowski (2014-2016) – alterações no regimento: 2;
Joaquim Barbosa (2012-2014) – alterações no regimento: 1;
Ayres Britto (2012) – alterações no regimento: 0;
Cezar Peluso (2010-2012) – alterações no regimento: 10;
Gilmar Mendes (2008-2010) – alterações no regimento: 15;
Ellen Gracie (2006-2008) – alterações no regimento: 6;
Nelson Jobim (2004-2006) – alterações no regimento: 2.

Competência para julgar ações criminais

Com a aprovação da Emenda Regimental 59 pela maioria dos ministros, a Corte definiu que a competência para processar e julgar ações penais originárias contra parte das autoridades com foro privilegiado voltaria para as Turmas, e não mais para o plenário.

A alteração restringiu o julgamento de Bolsonaro e de mais 30 réus denunciados pela PGR (Procuradoria Geral da República) por planejar golpe de Estado após as eleições de 2022 à 1ª Turma do STF –composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

A emenda 59 foi aprovada em 7 de dezembro de 2023 –1 ano e 2 meses antes de o ex-presidente ser acusado pela PGR de chefiar o plano golpista. Na sessão administrativa, a maioria dos ministros acolheu a proposta da presidência do STF, ficando vencido o ministro Luiz Fux, único a apresentar divergência.

Na proposta, Barroso citou as ações penais dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro que, segundo ele, ajudaram a sobrecarregar a pauta do plenário. Segundo o ministro, as ações penais “trouxeram de volta ao Tribunal o panorama de excesso de processos e de possível lentidão na sua tramitação e julgamento”.

A Emenda Regimental 59 também acabou com a figura do ministro revisor, que se pronunciava para confirmar ou corrigir as decisões do ministro relator. Para Barroso, com o processo eletrônico, as atribuições do revisor ficaram anacrônicas, uma vez que todos os ministros podem examinar os autos.

Barroso também afirmou que a figura do revisor foi extinta com o novo Código de Processo Civil, de 2015.

Mudanças de competência

A Emenda 59 não foi a 1ª alteração regimental que transferiu as ações penais para as Turmas.

Com o julgamento do Mensalão, de 2007 a 2013, os ministros entenderam que os processos haviam congestionado a pauta do plenário. Em 2014, o ministro Joaquim Barbosa aprovou a Emenda 49, deslocando a competência de parte das ações penais originárias para as Turmas, afirmando buscar maior celeridade nos julgamentos.

Em 2020, o então presidente do STF, ministro Luiz Fux, propôs a retomada da competência do plenário para julgar os casos criminais. Fux afirmou que, como havia um entendimento que restringia o foro privilegiado apenas aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções, a quantidade de processos havia sido reduzida. Além disso, ele também considerou que o processo digital havia facilitado a análise dos casos, o que daria celeridade aos julgamentos pelo plenário.

Na presidência de Barroso, os ministros mudaram o entendimento, garantindo às Turmas a atribuição de julgar, nos crimes comuns e de responsabilidade, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os integrantes dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

Contudo, o plenário da Corte continuará com a atribuição de processar e julgar, nos crimes comuns, o presidente e o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, os ministros do STF e o procurador-geral da República.

Poder 360

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Segunda Turma do STF forma maioria para manter prisão do “careca do INSS”

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para manter a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Ambos são acusados de participar do esquema de desvios de recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Como o caso tramita sob sigilo, o mérito do voto do relator, ministro André Mendonça, não foi divulgado. O entendimento foi acompanhado por Edson Fachin e Nunes Marques. Até o momento, o caso tem três votos a favor de manter a prisão dos dois acusados, e nenhum contra.

Ainda falta o voto de Dias Toffoli. O presidente do colegiado, Gilmar Mendes, se declarou impedido de votar.

O processo tramita no plenário virtual da Segunda Turma. Na modalidade, não há debate entre os magistrados. Toffoli tem até sexta-feira (3) para depositar seu voto ou pedir vista, suspendendo o julgamento, ou destaque, levando a discussão para o plenário físico.

Entenda o caso

Antunes e Camisotti foram presos depois de serem alvos de uma operação da PF (Polícia Federal).

Antunes, o “careca do INSS”, é acusado de ser um intermediário dos sindicatos e associações. Ele teria o papel de receber os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e, depois, repassar parte deles a servidores do instituto.

Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas aos beneficiários.

CNN Brasil

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