Entidades dizem que PEC que veta 6×1 pode gerar onda de demissões

Entidades empresariais têm reagido contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) de iniciativa da deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) que visa acabar com a escala de trabalho 6×1, ou seja, com seis dias de trabalho e apenas um de descanso por semana.

Apesar de a PEC ainda não ter sido formalmente apresentada na Câmara, o tema ganhou forte adesão nas redes sociais nos últimos dias. A ideia básica seria diminuir os dias de trabalho e aumentar o descanso do trabalhador brasileiro.

As entidades dizem que as atividades comerciais e de serviços exigem uma flexibilidade que pode ser comprometida com a implementação de uma jornada menor.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manifestou sua posição contrária à proposta, sob a justificativa de impactos econômicos negativos. Segundo a entidade, a mudança poderá resultar, para muitas empresas, na necessidade de reduzir o quadro de funcionários para adequar-se ao novo cenário de custos, diminuir os salários de novas contratações e fechar estabelecimento em dias específicos, com consequente risco de repasse de aumento de preços para o consumidor.

“Ao invés de gerar novos postos de trabalho, a medida pode provocar uma onda de demissões, especialmente em setores de mão de obra intensiva, prejudicando justamente aqueles que a medida propõe beneficiar”, alegou a CNC.

Por sua vez, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que uma eventual redução da atual jornada semanal de 44 horas de trabalho enfraquece o processo de diálogo entre empregadores e empregados e desconsidera as variadas realidades em que operam os setores da economia, os segmentos dentro da indústria, o tamanho das empresas e as disparidades regionais existentes no país.

“A justificativa de que uma redução da jornada estimularia a criação de novos empregos não se sustenta, é uma conta que não fecha. O que fomenta a criação de empregos é o crescimento da economia, que deve ser nossa agenda de país”, afirmou o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI, Alexandre Furlan.

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Concurso dos Correios oferece 3.099 vagas com salários de R$ 2,4 mil a 6,8 mil. Veja editais

O extrato dos editais do concurso dos Correios, que oferecerá vagas de níveis médio e superior para os cargos de Agente de Correios (carteiro) e Analista de Correios foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9).

As provas serão aplicadas na data provável de 15 de dezembro. Para o nível médio, serão 3.099 vagas imediatas para o cargo de Agente de Correios, com salário inicial de R$ 2.429,26. Para o nível superior, serão 369 vagas imediatas para Analista de Correios, com salário inicial de R$ 6.872,48.             

Os cargos para nível superior são para as seguintes especialidades:

Advogado;

Analista de Sistemas – Desenho de Sistemas;

Analista de Sistemas – Produção;

Analista de Sistemas – Redes;

Analista de Sistemas – Suporte de Banco de Dados;

Analista de Sistemas – Suporte de Sistemas;

Arquiteto;

Arquivista;

Assistente Social;

Engenheiro – Engenharia Civil;

Engenheiro – Engenharia de Produção;

Engenheiro – Engenharia de Redes e Comunicação;

Engenheiro – Engenharia de Telecomunicações;

Engenheiro – Engenharia Elétrica;

Engenheiro – Engenharia Eletrônica; e

Engenheiro – Engenharia Mecânica.

As inscrições poderão ser realizadas no site do IBFC entre 10 e 28 de outubro de 2024, com taxas de R$ 39,80 para nível médio e R$ 42,00 para nível superior. As provas estão previstas para 15 de dezembro de 2024.

Os candidatos de nível médio passarão por prova objetiva e análise pré-admissional, enquanto os de nível superior terão provas objetiva e discursiva, além de etapas pré-admissionais.

Após a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (2024-2025), os salários dos aprovados serão reajustados em janeiro de 2025, passando para R$ 2.689,26 para Agente e R$ 7.154,94 para Analista.

As provas do concurso dos Correios serão aplicadas em 233 municípios em todo o Brasil, incluindo capitais e cidades do interior. No Rio Grande do Norte, as provas serão aplicadas em Mossoró e Natal.

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Neoenergia Cosern abre vagas para Programa de Estágio

Começar a carreira profissional por meio de um estágio em uma companhia multinacional está cada vez mais perto. A Neoenergia abre as portas com cerca de 150 novas vagas para estágio de níveis Técnico e Superior. As vagas do Programa de Estágio 2025 estão disponíveis em cinco estados – Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro – mais o Distrito Federal. As inscrições estão abertas a partir desta segunda-feira (16) e seguem até o dia 15 de outubro.

Para participar do processo, a pessoa interessada deve se inscrever através do link: https://www.neoenergia.com/programa-de-estagio

O Programa contemplará cursos nas modalidades Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo em diversas áreas. A multinacional busca por novos talentos que tenham perfil inovador, colaborativo, resiliente e com pensamento ágil. As etapas do processo seletivo estão divididas em inscrições, mapeamento de perfil, dinâmicas em grupo, entrevistas e admissão.

“Nós estamos comprometidos com o desenvolvimento dos estudantes e futuros talentos que chegam aqui. Vamos, junto com eles, potencializar suas habilidades para contribuir com o desenvolvimento profissional dentro do ambiente corporativo”, afirma Régia Barbosa, superintendente de Desenvolvimento Organizacional e Cultura da Neoenergia.

Entre os benefícios, os aprovados terão direito a bolsa auxílio; vale-refeição e/ou vale-alimentação; auxílio transporte; programa de idiomas; plano de atividades esportivas; plano de saúde e odontológico; e participação em programas de descontos em instituições parceiras. Importante ter disponibilidade para atuar presencialmente.

As vagas serão preenchidas para atuação na Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS), Neoenergia (RJ) e Neoenergia Brasília (DF).

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Feirão em Natal oferece mais de 1.000 vagas de emprego e estágio

A cidade de Natal se prepara para uma edição especial da Feira de Empregabilidade, promovida pelo grupo Grau Educacional. O evento, que reúne as unidades de Parnamirim, Centro e Zona Norte, será realizado no dia 13 de setembro, das 08h às 12h, no Grau Técnico Natal Centro, localizado na Rua Cel. José Bernardo, 970, no bairro do Alecrim. A entrada é gratuita; basta levar um documento oficial com foto e, se possível, um currículo atualizado.

Serão mais de 1000 vagas disponíveis no mercado de trabalho, incluindo oportunidades em regime CLT, estágios e Programa Jovem Aprendiz. Grandes empresas, como Super Show Seridó, Super Show Alvorada, Grupo Ferreira Costa, Teleperformance, entre outras, serão responsáveis pelos processos seletivos.

“A união das três unidades do Grau Técnico é mais uma prova do nosso compromisso com a sociedade potiguar. Queremos promover a inclusão social e oferecer oportunidades para aqueles que buscam ingressar ou se reposicionar no mercado de trabalho. Será mais uma edição de sucesso”, explica Joyce Sena, gerente de marketing das unidades.

O Feirão de Empregabilidade não se limita apenas a quem busca o primeiro emprego. O evento também é voltado para profissionais já formados que ainda enfrentam dificuldades para ingressar no mercado, bem como para candidatos mais experientes, que muitas vezes enfrentam barreiras nesse processo. Há casos inspiradores de candidatos acima de 40 anos que conseguiram uma colocação por meio do evento.

Programação

Para garantir a melhor experiência aos interessados, a estrutura da escola será totalmente adaptada, com estandes das empresas parceiras, onde serão realizados os processos seletivos. Mais de 2000 pessoas já foram encaminhadas ao mercado de trabalho através das edições anteriores do feirão, e a expectativa é que esse número cresça ainda mais nesta edição.
Além dos processos seletivos, o evento incluirá palestras estratégicas, como “Como se Destacar nos Processos Seletivos”, e uma Feira de Empreendedorismo, onde alunos do Grau Técnico terão a oportunidade de expor seus negócios para empresários e os mais de 1000 participantes esperados.

Também serão oferecidos gratuitamente serviços de elaboração de currículos, verificação de sinais vitais, massagem profissional e cortes de cabelo, reforçando o compromisso do evento em proporcionar bem-estar e apoio aos participantes

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Desemprego volta a subir em janeiro e atinge 8,3 milhões de brasileiros

Depois de fechar 2023 com a nona queda consecutiva, a taxa de desemprego no Brasil voltou a subir e chegou a 7,6% no trimestre entre novembro de 2023 e janeiro deste ano. É o menor nível para o mês desde 2015. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

A pesquisa mostra que, apesar do recuo, 8,3 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho. O índice ficou estável no trimestre e caiu 7,8% (menos 703 mil pessoas) no ano.

O número de pessoas ocupadas (100,5 milhões), cresceu 0,4% no trimestre e 2,0% no ano.

A massa de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,9 milhões, com alta de 3,1% (mais 1,1 milhão) no ano. Esse número inclui os trabalhadores domésticos.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,6% (mais 335 mil pessoas) no ano.

Vale lembrar que, do final de 2015 até o começo de 2017, o Brasil passou pela sua mais profunda crise econômica. Na época, o PIB (Produto Interno Bruto, que mede o tamanho de uma economia) trimestral teve tombo de até 4,5%. Para efeito de comparação, a queda na pandemia foi de 3,3%, no final de 2020.

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No primeiro ano de Lula, número de empregados sem carteira é o maior da história


Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgados nesta quarta-feira, 31, relevam que, após o primeiro ano do governo Lula 3, o número de empregados sem carteira assinada é o maior da história.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13,5 milhões de pessoas estavam empregadas, mas sem ter carteira assinada. Em 2012, no início da série história, 11,1 mil trabalhadores estavam nesta situação.

O menor patamar de trabalhadores sem carteira assinada foi registrado em 2020, quando 9 milhões de trabalhadores estavam sem esse tipo de benefício. Depois disso, houve crescimento do número de empregados sem carteira no Brasil até chegar ao patamar de 12,9 milhões no final de 2022.


Em comparação com o mesmo período de 2022, houve um crescimento de aproximadamente 5% nesse tipo de relação trabalhista, conforme os dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Quem são os trabalhadores sem carteira?

Entre essa massa de trabalhadores estão, por exemplo, profissionais de aplicativos como Uber, Ifood, que tem sido incorporados à massa de trabalhadores, mas sem necessariamente ter vínculo formal com a empresa.

Em fevereiro do ano passado, a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, já alertava para essa realidade ao longo do ano de 2023.

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Criação de empregos despenca em dezembro e não bate meta de Lula para 2023; confira os números

O Ministério do Emprego e Trabalho divulgou uma péssima notícia para Lula nesta terça-feira (30).

Apesar de o presidente ter estabelecido como meta para 2023 a criação de 2 milhões de empregos com carteira assinada, o resultado do acumulado do ano não chegou a 1,5 milhão de vagas registradas, uma queda de 35%,7 em relação a 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Novo Caged, foram criados 1.483.598 postos de trabalho — a diferença entre 23.257.812 contratações e 21.774.214 demissões.

De janeiro a novembro, o saldo entre as admissões e desligamentos foi de 1.914.467. Mas dezembro, mês que tem registrado quedas desde a criação do Novo Caged, em 2020, amargou o segundo pior resultado da curta série história do indicador: 430.159 empregos a menos.

Em 2022, o acumulado de vagas CLT criadas foi de 2.013.340, apesar de dezembro daquele ano ter registrado um saldo negativo de 455.544.

O resultado foi ainda melhor em 2021 (2.779.900), um ano depois de o Novo Caged ter registrado redução de 192.016 no número de empregos com carteira assinada, como consequência da pandemia da Covid-19.

Em 31 de outubro do ano passado, Lula ainda acreditava que conseguiria bater sua meta. “Esse ano, possivelmente, a gente chega no final do ano a 2 milhões de empregos com carteira profissional assinada”, declarou o presidente durante sua live semanal — que foi deixada de lado.

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