Um novo deslizamento de terra aconteceu ao lado de onde se abriu uma cratera na BR-470, em Rio do Sul (SC).
Um levantamento realizado pelo Ipri (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem), da agência FSB Comunicação, a pedido do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao qual o Poder360 teve acesso, indica que 62% dos brasileiros avaliam positivamente o trabalho da gestão petista. Outros 29% desaprovam o desempenho de Lula 3 e 9% não souberam dizer ou responder.
O resultado destoa de todos os demais estudos recentes divulgados pelas principais empresas de pesquisa do país. O Poder360 comparou os percentuais aos levantamentos do PoderData, CNT/MDA, Ipec (antigo Ibope), Quaest e Paraná Pesquisas.
O Datafolha não foi considerado por apresentar uma metodologia focada em avaliações de governo (bom/ótimo, regular e ruim/péssimo), o que não permite uma comparação precisa com a metodologia de aprovação/desaprovação.
O levantamento da Ipri/FSB foi realizado de 6 a 30 de janeiro de 2024. Foram feitas 21.515 pesquisas domiciliares nas 27 unidades da Federação com pessoas a partir de 16 anos e seguindo amostra representativa da população. A margem de erro é 1,3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) não divulgou o custo do levantamento.
O Planalto também não divulga a íntegra das pesquisas encomendadas. Afirma que são documentos preparatórios para políticas públicas. Também não existe um site em que seja possível consultar os resultados e metodologias das pesquisas contratadas.
No último levantamento, de dezembro, a aprovação estava em 59% –ou seja, variou acima da margem de erro. O pico foi de 64%, em fevereiro de 2023, ainda nos resquícios da “lua de mel” e do 8 de Janeiro. O pior foi em maio (50%), quando o governo começou a ter mais desavenças para avançar sua pauta no Congresso.
O presidente da OAB, Beto Simonetti, disse à CNN que o esclarecimento do ministro Alexandre de Moraes sobre a decisão que proibiu o contato dos advogados dos investigados na Operação Tempus Veritatis assegurou a “prerrogativa” dos advogados.
“Na nova decisão, o ministro Alexandre de Moraes deixou claro que os advogados podem conversar entre si e que não há concessão de que os advogados se comuniquem. Assim, as prerrogativas ficam asseguradas, da forma como pretendida a OAB. A OAB seguirá atenta e pronta a atuar caso ocorra qualquer violação de prerrogativa.”, disse à CNN o presidente da Ordem.
A preocupação da OAB era que a decisão de Moraes poderia abrir uma brecha para a interpretação de juízes pelo país sobre o contato entre advogados de investigados.
Na decisão que autorizou a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), Moraes proibiu o contato dos investigados, “inclusive através de advogados”.
A medida foi solicitada pela corporação e teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo Moraes, “em momento alguma houve qualquer alteração na comunicação entre os advogados e seus clientes ou entre os diversos advogados dos investigados”.
O ministro também afirmou que não há qualquer impacto nas prerrogativas da advocacia.
O arroz, um dos principais itens da mesa dos brasileiros, acumulou inflação de 28,47% entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, a maior alta de preços do produto em 12 meses desde o período encerrado em agosto de 2021, cujo valor acumulado foi de 32,68%.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em Natal, a reportagem encontrou o pacote com preços que chegam a R$ 8.
De acordo com o economista Robespierre do Ó, questões climáticas têm afetado a safra e provocado a alta, dentre outros fatores. Com isso, o consumidor não deverá sentir nenhum alívio no bolso até o segundo semestre deste ano.
De acordo com o economista, o fenômeno El Niño tem impactado diretamente a produção do insumo e, consequentemente, gerado a elevação dos preços. Outro fator diz respeito ao fim dos estoques do produto em diferentes partes do mundo após a pandemia de covid-19.
Enquanto o Brasil enfrenta um surto de dengue e a segurança pública passa por sua primeira crise sob a gestão de Ricardo Lewandowski, Lula e Janja aproveitam a viagem ao Egito para conhecer as pirâmides de Gizé. O presidente brasileiro também deve levar a primeira-dama ao Grande Museu do Egito, assim como fez há 20 anos, com sua ex-esposa Marisa Letícia. Essa é a primeira viagem internacional do petista em 2024 e a segunda viagem oficial ao continente africano.
SURTO
De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil registrou pelo menos 512 mil casos prováveis de dengue em 2024. Além disso, o número de óbitos confirmados pela enfermidade chega a um total de 75, enquanto outras 340 mortes suspeitas seguem em investigação.
O Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência de dengue do país. São 2.286,2 casos prováveis para cada 100 mil habitantes.
CRISE
Dois presos conseguiram fugir da Penitenciária Federal de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte, na manhã dessa quarta-feira, 14. Essa é a primeira vez que uma fuga é registrada no sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima em todo o país.
A fuga abre a primeira crise para Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. Ele assumiu a pasta em 1º de fevereiro no lugar de Flávio Dino.
A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quarta-feira (14.fev.2024) para aceitar a denúncia, tornando réus e mantendo presos ex-integrantes da cúpula da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) , por omissão nos atos de vandalismo do 8 de Janeiro, quando manifestantes radicais invadiram e vandalizaram a sede dos Três Poderes.
Os ministros aceitaram denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria Geral da República) contra 7 ex-integrantes da PMDF:
Os policiais militares foram acusados dos seguintes crimes:
O relator, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que os denunciados se omitiram e aderiram aos “propósitos golpistas da horda antidemocrática que atentou contra os Três Poderes”.
Levantamento divulgado pela empresa Paraná Pesquisas nesta terça-feira (13) mostra que 48,4% dos brasileiros dizem discordar da decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por 8 anos. Já 44,7% responderam que estão de acordo, e 6,9% não souberam falar ou não opinaram.
Eis a pergunta que foi feita aos entrevistados: “O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou inelegível, ou seja, não poderá se candidatar a nenhum cargo político pelo período de 8 anos a contar das eleições de 2022. O(A) Sr(a) concorda ou discorda com essa decisão?”
Leia abaixo o quadro completo com as respostas:
A empresa Paraná Pesquisas realizou entrevistas pessoais com 2.026 eleitores com 16 anos ou mais distribuídos em 164 municípios nos 26 Estados e no Distrito Federal. O levantamento foi conduzido de 24 a 28 de janeiro de 2024. A margem de erro é de 2,2 p.p. para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
O Brasil alcançou 512.353 casos prováveis de dengue, de acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (12). Apenas neste ano, 75 mortes foram confirmadas pela doença e outras 350 estão em investigação.