Brasil cai 10 posições em ranking que mede percepção sobre corrupção

O Brasil caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, divulgado nesta terça-feira (30) pela entidade Transparência Internacional. O país registrou 36 pontos e ficou na 104ª posição.

O IPC mede como especialistas e empresários enxergam a integridade do setor público nos 180 países pesquisados. A nota vai de zero a 100, onde zero significa “altamente corrupto” e 100 significa “muito íntegro”.

Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto. O Brasil ficou com a mesma pontuação da Argélia, da Sérvia e da Ucrânia.

Entre os países das Américas, o Brasil ficou atrás, por exemplo, de Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37 pontos).

O Brasil ainda ficou dois pontos a menos do que no ano anterior (2022), abaixo da média global, que está em 43 pontos. Esta é a segunda pior pontuação recebida pelo Brasil desde que o índice é calculado. Nos anos de 2018 e 2019 o país recebeu apenas 35 pontos.

O país mais bem classificado no ranking foi a Dinamarca, com 90 pontos. A Somália recebeu a menor pontuação, com 11 pontos.

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Ipanguaçu fica entre as 10 cidades mais quentes do Brasil

A cidade de Ipanguaçu, distante 214 km de Natal, ficou entre as 10 cidades com a temperatura mais elevada do país neste domingo (28), segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O Inmet registrou 37,5º C em Ipanguaçu. Foi a 6ª maior temperatura registrada no Brasil no domingo (28). Vale lembrar que o valor refere-se ao pico do dia (no caso, às 15h), e não o dia todo. 


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Dono de loja saqueada na Cracolândia relata prejuízo de R$ 300 mil, diz que vai fechar e demitir 10 pessoas: ‘Roubaram tudo. Não ficou um parafuso’

Dono da loja de eletrônicos que foi saqueada na manhã do último sábado (27), na região da Cracolândia, Centro de São Paulo, o comerciante José Carlos de Souza disse que não vai mais continuar com o negócio.

Revoltado com o que chama de “falta da ação do Poder Público” na região central para deter o avanço e a violência dos usuários de drogas, Souza afirmou ao SP1, da TV Globo, que teve prejuízo de mais de R$ 300 mil com a ação dos dependentes químicos. Quase 100% dos produtos foram roubados, segundo o comerciante.

“A loja está sendo encerrada. A porta está fechada e não temos mais condições financeiras pra continuar. Me levaram mais de R$ 300 mil da loja. A gente já vem sofrendo, há vários anos, não é de agora… E o poder público promete e nada acontece. Estamos à mercê da nossa sorte”, declarou

José Carlos de Souza mostrou a loja saqueada para a equipe da TV Globo. O que se viu lá dentro foram cenas de devastação: produtos quebrados no chão, prateleiras vazias destruídas e muita bagunça.

Após 25 anos de trabalho na região da rua Santa Ifigênia, o comerciante afirmou que aos poucos tem visto a dilapidação do próprio patrimônio construído, em virtude da violência.

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Carlos Bolsonaro é alvo da PF em investigação sobre ‘Abin paralela’

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é alvo da Polícia Federal na manhã de hoje.

O que aconteceu

A PF cumpre mandados de busca e apreensão contra pessoas que receberam informações da “Abin paralela”. Segundo as investigações, a Abin foi usada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para monitorar adversários políticos.

Um dos alvos é Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente. A busca e apreensão foi autorizada na casa de Carlos e na Câmara Municipal do Rio. Imagens da GloboNews mostraram pelo menos três viaturas da PF na residência do vereador, na Barra da Tijuca. O condomínio é o mesmo onde Jair Bolsonaro também tem uma casa. O ex-presidente atualmente reside em Brasília.

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ICMS sobe em 9 estados e no DF e pode impactar alimentos e combustível


Nove estados brasileiros e o Distrito Federal aprovaram o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que pode refletir nos preços da gasolina e dos alimentos.

O reajuste do imposto foi aprovado na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.

Aumento dos combustíveis

Diferente do que acontece com os produtos e serviços, a tarifa no combustível é ad rem. Isso significa que a cobrança é realizada com valor único que incide sobre a quantidade de litros.

A alíquota fixa do ICMS terá aumento a partir de 1º de fevereiro. O preço do litro da gasolina sairá de R$ 1,22 para R$ 1,37 e o do diesel e biodiesel terá um aumento de R$ R$ 0,12, passando de R$ 0,94 para R$ 1,06.

Reajuste dos alimentos

Quanto aos alimentos, o ICMS varia de acordo com o estado e o tipo de produto. No entanto, o consumidor final é afetado pelo aumento da alíquota em decorrência da cadeia de produção, como o frete.

César Bergo ressalta que os preços dos alimentos podem sim ser impactados, no entanto, não é possível traçar uma métrica, uma vez que é necessário avaliar a incorporação da nova alíquota ao mercado. “Uma alíquota que você aplica sobre o preço, então acaba tendo esse impacto”.

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Fila do INSS aumenta em meio milhão no 1º ano do governo Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não cumpriu a promessa de zerar a fila de espera do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social). A meta foi estabelecida em seu discurso de posse, em 1º de janeiro de 2023.

De lá para cá, o número de solicitações em análise cresceu meio milhão. Eram 1.087.858 em dezembro de 2022. O 1º ano da gestão do petista terminou com 1.545.376.

Lula reiterou algumas vezes ao longo do último ano o compromisso de acabar com a espera pelo benefício, que atingiu o ápice de 1.833.567, em julho. No mesmo mês, o presidente editou a MP (medida provisória) nº 1.181, visando o enfrentamento à fila.

A premissa do chefe do Executivo foi compartilhada algumas vezes pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Em janeiro de 2023, ele afirmou que cumpriria o objetivo do presidente.

No entanto, o tom das declarações mudou ao longo do ano. Lupi passou a afirmar que zerar a fila seria “impossível” e uma promessa nesse sentido seria “mentirosa“.


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Conheça a “pastora do Pix” que cobra por orações e leva vida de luxo

Nas redes sociais, onde soma mais de 3 milhões de seguidores, Renálida Lima, de 39 anos, se autodeclara como cantora, pastora e profeta. Nos últimos dias, os conteúdos compartilhados por ela na web foram criticados pelo cunho teológico e também por envolverem ostentação.

Viagens, roupas de grife, joias e procedimentos estéticos estão entre as publicações da mulher, que, atualmente, é conhecida como “pastora do Pix”, já que pede transferências aos seguidores em troca de orações. Ela costuma começar os vídeos com as frases: “Deixa eu ser a boca de Deus na sua vida?” ou ainda “você tem um minuto?”.

CNPJ da igreja é chave do Pix
Renálida realiza transmissões diárias em que faz orações e exposições da Bíblia. Em uma delas, ela desafiou os seguidores a fazerem um Pix, dando como chave o próprio CPF, assim como o do ex-marido. Com o passar do tempo, houve uma mudança e, agora, a chave é o CNPJ da igreja, a Comunidade Profética Atos 2.

“Deus tá dizendo para 15.500 pessoas: Aleluia. Você está aí, vai fazer esse voto comigo, esse propósito comigo”, disse ela em uma das lives. E continuou: “Ah, eu não crio, eu não preciso disso. Sai da live, não estou botando uma arma na sua cabeça, nem te obrigando a nada”, declarou para os haters.

Mas ela justifica: “Tem um Pix e agora você vai colocar diante de Deus. Senhor, eu tenho 18 anos, eu vou botar 18, eu tenho 40, eu vou colocar 40; você vai fazer o propósito do voto da sua idade”, disse ela no vídeo, em que usa uma jaqueta da Gucci, avaliada em mais de R$ 11 mil.

Em outro vídeo, a pastora faz uma nova sugestão: “Ninguém é pobre demais que não pode fazer um voto de R$ 7”.

Trechos e recortes dos vídeos viralizaram nas redes sociais, assim como prints que mostravam a cobrança de ingresso no valor de R$ 50 para participar dos cultos da pastora. “Gretchen gospel”, “profeta sensual”, “Jezabel gospel”, foram alguns dos nomes que chamaram Renálida, além das críticas à ostentação apresentada.

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Bar gay em São Paulo inaugura mamódromo com suruba beneficente

O Dédalos, bar gay no centro de São Paulo, inaugurou no sábado (13) um espaço dedicado à prática de sexo oral, batizado de mamódromo. O lançamento foi durante uma suruba beneficente.

A inovação do mamódromo do Dédalos são poltronas desenvolvidas para a prática de sexo oral. Elas são feitas de tal forma que a pessoa não precisa ficar curvada, além de não precisar se ajoelhar no chão.

Eles ficam sentados em frente a um paredão onde há aberturas de 80 centímetros para os interessados, escondidos em outro cômodo, colocarem seus pênis.

“Foi algo bem trabalhoso e pensado para melhor diversão da galera”, diz o proprietário, Fernando Diniz.

A atração, alocada em uma salinha, foi instalada no segundo andar do clube. Este, aberto 24 horas, ainda possui outros pontos chamativos, caso de um labirinto cujo objetivo é a perdição, espaço com games e um cinema com imenso acervo pornográfico entre homens.

Outro evento, porém, promete ofuscar por algumas horas a estreia do mamódromo. É a suruba beneficente, um ato de caridade promovido no Dédalos de tempos em tempos. Parte do montante arrecado na bilheteria para a festa é revertido ao projeto Bichos do Gueto, um abrigo de animais na Vila Guilherme, zona norte paulistana.

Entrada para a confraternização de corpos custa R$ 50. Já em dias normais, paga-se R$ 33. Há, entretanto, datas temáticas com promoções a depender do público-alvo. Por exemplo, ocorrem todos os meses farras específicas para policiais e estudantes.

Algumas regras imperam para o bom funcionamento do local: na portaria, deve ser apresentado documento de identificação com foto. É proibido cochilar no local, mesmo com o esgotamento físico. Lá, drogas não são comercializadas. Garotos de programa são proibidos de trabalhar nas dependências. Por fim, o período máximo de permanência é um dia.

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Lula sanciona Orçamento de 2024 com salário mínimo de R$ 1.412, fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões; confira despesas de cada órgão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (22) o projeto de lei orçamentária anual (LOA) de 2024, que estima a receita e fixa a despesa do governo federal para este ano. O texto prevê R$ 54 bilhões para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral do pleito de 2024, além do aumento do salário mínimo para R$ 1.412.

A soma do fundo eleitoral será 145% maior que o gasto nas eleições municipais de 2020, quando foram utilizados R$ 2 bilhões dos cofres públicos. O valor será pago com recursos das emendas de bancada estadual, chamadas de RP7.

No caso do PAC, os recursos serão utilizados para viabilizar investimentos em infraestrutura, setor que é prioridade de Lula para este ano. O montante é menor do que a estimativa inicial enviada pelo governo, mas, após acordo costurado pelo governo, o orçamento foi incrementado em relação ao que propôs o relatório da Lei Orçamentária Anual (LOA).

O Orçamento prevê o valor de cerca de R$ 48 bilhões destinados a indicações dos parlamentares. Além disso, o projeto impôs um cronograma de pagamento para as emendas que são obrigatórias, caso das emendas individuais, destinadad a senadores e deputados. O pagamento deve ser feito até 30 de junho. As áreas de saúde e assistência social serão priorizadas.

Lula vetou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Ainda assim, esse tipo de investimento vai direcionar R$ 11 bilhões.

Confira outros pontos do relatório

• Déficit zero
O relatório mantém a meta de déficit zero prevista pelo Executivo federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) no início do ano. Com isso, o governo terá margem de tolerância de gastos de 0,25% — para mais ou para menos. Assim, as contas podem encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do PIB ou superávit de 0,25%. Na prática, o déficit será zero no caso de os gastos do governo ficarem acima ou abaixo de zero em R$ 28,8 bilhões. Apesar disso, o relatório sugere que deve haver um superávit de R$ 3,5 bilhões.

• Minha Casa, Minha Vida
O relatório da LOA também trouxe redução de quase um terço da verba para o Minha Casa, Minha Vida, prevista no projeto enviado pelo Executivo. Dos R$ 13 bilhões sugeridos pelo governo para bancar o programa, a proposta reduziu o valor para R$ 8,9 bilhões. Em relação ao Bolsa Família, o parecer mantém a previsão de R$ 169,5 bilhões.

• Despesas
Pelo texto, as despesas do governo devem girar em torno de R$ 5,4 trilhões em 2024, sendo que a maioria delas diz respeito ao refinanciamento da dívida pública.

Confira as despesas por órgão no Orçamento de 2024

Ministérios
• Agricultura e Pecuária: R$ 11,2 bilhões
• Ciência e Tecnologia: R$ 12,8 bilhões
• Cultura: R$ 3,5 bilhões
• Defesa: R$ 126 bilhões
• Educação: R$ 180,5 bilhões
• Fazenda: R$ 33,5 bilhões
• Gestão e Inovação em Serviços Públicos: R$ 6,5 bilhões
• Igualdade Racial: R$ 188,3 milhões
• Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 9,3 bilhões
• Justiça e Segurança Pública: R$ 22,1 bilhões
• Pesca e Aquicultura: R$ 373,5 milhões
• Previdência Social: R$ 935,2 bilhões
• Saúde: R$ 231,7 bilhões
• Cidades: R$ 18,6 bilhões
• Comunicações: R$ 2 bilhões
• Mulheres: R$ 489,9 milhões
• Relações Exteriores: R$ 4,7 bilhões
• Minas e Energia: R$ 9,1 bilhões
• Portos e Aeroportos: R$ 5,2 bilhões
• Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 5,9 bilhões
• Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 282,5 bilhões
• Indústria, Comércio e Serviços: R$ 2,9 bilhões
• Esporte: R$ 2,5 bilhões
• Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 3,7 bilhões
• Planejamento: R$ 3,3 bilhões
• Trabalho: R$ 111 bilhões
• Turismo: R$ 2,3 bilhões
• Direitos Humanos e Cidadania: R$ 523,2 milhões
• Povos Indígenas: R$ 873,5 milhões
• Transportes: R$ 53,6 bilhões

Outros órgãos
• Presidência da República: R$ 3,3 bilhões
• Vice-Presidência da República: R$ 15,4 milhões
• Advocacia-Geral da União: R$ 4,4 bilhões
• Banco Central: R$ 4,1 bilhões
• Controladoria-Geral da União: R$ 1,3 bilhões

Judiciário e Ministério Público
• Supremo Tribunal Federal: R$ 897,6 milhões
• Superior Tribunal de Justiça: R$ 2,1 bilhões
• Conselho Nacional de Justiça: R$ 297,7 milhões
• Defensoria Pública da União: R$ 761,8 milhões
• Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: R$ 3,8 bilhões
• Justiça do Trabalho: R$ 26,9 bilhões
• Justiça Eleitoral: R$ 11,8 bilhões
• Justiça Federal: R$ 16,1 bilhões
• Justiça Militar: R$ 758,7 milhões
• Ministério Público da União: R$ 9,3 bilhões
• Conselho Nacional do Ministério Público: R$ 115,7 milhões

Legislativo
• Câmara dos Deputados: R$ 8 bilhões
• Senado: R$ 5,9 bilhões

Outros
• Transferências para estados e municípios: R$ 563,3 bilhões
• Reserva de contingência: R$ 11,9 bilhões
• Operações oficiais de crédito: R$ 86,7 bilhões
• Dívida pública: R$ 2,4 trilhões
• Encargos da União: R$ 78,1 bilhões

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