Pesquisa Futura: Bolsonaro tem 51,1% e Lula, 37,3% em simulação de 2º turno

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia em um eventual segundo turno na eleição de 2026 para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira (26).

No cenário com Bolsonaro — que está inelegível até 2030 após condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, o ex-presidente chega a 51,1% e Lula, 37,3%.

Para o levantamento, a Futura Inteligência ouviu 1.000 pessoas, por entrevista telefônica, entre os dias 19 e 22 de março. O índice de confiança é de 95%.

A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja o cenário:

2º Turno – Lula x Bolsonaro

  • Jair Bolsonaro (PL): 51,1% (46% em novembro/2024)
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37,3% (41,1% em novembro/2024)
  • Ninguém/branco/nulo: 11% (10,5% em novembro/2024)
  • Não sabe/não respondeu: 0,6% (2,4% em novembro/2024)

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Homem é preso suspeito de estuprar e engravidar ex-cunhada de 10 anos

Um homem de 28 anos foi preso após ser acusado de estuprar e engravidar a ex-cunhada, de apenas 10 anos. O suspeito era marido da irmã da vítima e o crime foi praticado em Manaus (AM), mas o autor fugiu para Tabatinga, onde foi detido na última sexta-feira (22/3).

Polícia Civil do Amazonas (PCAM) apresentou o caso de cumprimento do mandado de prisão preventiva do indivíduo nesta segunda-feira (24/3), e a prisão foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), em conjunto com a Delegacia Especializada de Polícia (Dep) de Tabatinga.

Segundo a delegada Beatriz Andrade, adjunta da Depca, o abuso foi descoberto após a vítima se queixar de dores abdominais e de sangramento. Ela então foi submetida a um teste de gravidez.

As investigações iniciaram após a mãe da vítima comparecer a uma delegacia, acompanhada da criança, alegando que a menina estava grávida em decorrência do estupro cometido pelo ex-companheiro de sua filha mais velha.

“O crime foi descoberto após a vítima se queixar de dores abdominais e de sangramento, ao mesmo momento em que a genitora notou mudanças no corpo da criança. Então, a mulher passou a desconfiar de uma gravidez e resolveu comprar um teste de farmácia. Ao ver o teste, a criança passou a chorar e relatou que havia sido abusada sexualmente pelo indivíduo”, explicou a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, os abusos começaram quando a irmã da criança, ex-companheira do acusado, precisou se ausentar para uma consulta médica. O homem se aproveitava dessa e de outras ausências dos familiares e da vulnerabilidade da criança para continuar com os abusos. A vítima relatou ter sido abusada pelo menos sete vezes.

“A vítima contou que ele continuou os estupros de forma frequente contra ela e disse que o homem afirmava que estava ‘possuído’ quando cometia o crime, além de oferecer bonecas e outras coisas para ela”, contou a delegada.

O suspeito, que cometeu os crimes em Manaus, tomou conhecimento das investigações e fugiu para o município de Tabatinga, onde foi preso no bairro da Nova Esperança. Durante o depoimento, o homem negou todas as acusações.

A criança teve a gravidez interrompida com autorização judicial.

O indivíduo, que não tinha antecedentes criminais, responderá por estupro de vulnerável e está à disposição da Justiça.


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Governadores pedem compensação para zerar ICMS da cesta básica, como quer o Planalto


A maioria dos estados do país já adota um desconto na tributação da cesta básica, mas a isenção completa, apelo do governo federal, é rara, revela levantamento feito pelo GLOBO. Em uma lista de dez produtos, só São Paulo e Bahia informaram que em mais da metade deles a alíquota é zero. No estado nordestino, porém, parte da isenção só vale para itens produzidos em território baiano.

O pedido aos estados para reduzir o ICMS sobre produtos da cesta básica é considerado pelo Planalto a medida com maior potencial de impacto nos preços de alimentos do “pacote anti-inflação” apresentado pelo Executivo, que conta também com redução de tarifas de importação e fortalecimento de estoques reguladores, entre outras iniciativas.

Nos cálculos do Ministério da Fazenda, se a isenção fosse adotada por todos os entes federativos, haveria redução de 2,91 pontos percentuais na inflação de alimentos e de 0,46 ponto na inflação medida pelo IPCA. Isso poderia contribuir para colocar a inflação novamente dentro do intervalo previsto na meta. Essa projeção oficial do governo para 2025 é de 4,9%, acima do teto de 4,5%.

Sócio-diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht avalia que a desoneração do ICMS é a iniciativa com maior chance de reduzir os preços, mas pondera que “é difícil os estados abrirem mão da receita”:

— Vão querer que a União compense.

Parte dos governadores condiciona a desoneração a alguma compensação fiscal por parte da União, o que está fora de cogitação atualmente.

Reforma Tributária já prevê isenção

A equipe da XP Investimentos estima um impacto de baixa de 0,65 ponto percentual no IPCA cheio. No subgrupo Alimentação no Domicílio, o recuo seria de 4,2 ponto percentual, caso a desoneração fosse repassada inteiramente ao consumidor, o que os analistas do banco consideram muito difícil.

Um estudo da FGV Direito SP de 2023 mostrou que, em média, apenas 13% do valor obtido por redução de alíquotas de ICMS de produtos alimentícios chegam ao consumidor final.

Os produtos da cesta básica já são isentos dos impostos federais ligados ao consumo. Ao anunciar as medidas do plano para combater o aumento de preços, o vice-presidente Geraldo Alckmin fez um apelo para que os estados sigam o exemplo da União.

Nada disso seria necessário se o sistema criado pela Reforma Tributária já estivesse valendo, já que ficou acertado na regulamentação que os produtos da cesta básica terão alíquota zero de CBS (o IVA nacional) e IBS (a parte de estados e municípios).

O GLOBO pediu aos 26 estados e ao Distrito Federal o detalhamento da alíquota cobrada para dez produtos da cesta básica: carne, leite, arroz, feijão, macarrão, farinha, café, açúcar, manteiga e pão francês. Dezesseis responderam.

Após o apelo do governo federal, somente o Piauí anunciou redução das taxas.

A desoneração pelos estados depende de um convênio firmado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz) não analisou o assunto ainda, diante da falta de consenso sobre o tema.

A maioria dos estados já tem alíquotas reduzidas, que giram em torno de 7%, contra um ICMS geral que varia de 17% a 23%. Bahia e São Paulo, por sua vez, são os mais avançados na isenção completa.

Na Bahia, sete dos dez produtos são isentos: leite, feijão, arroz, farinha, pão francês, carne e macarrão (os três últimos só se forem fabricados na Bahia). Café em pó, açúcar e manteiga têm alíquota de 20,5%. Em nota, o governo baiano, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que a isenção do ICMS em produtos da cesta básica já é uma realidade no estado. Além dos produtos listados no levantamento, a Bahia também tem alíquota zero para milho, sal de cozinha, fubá de milho, ovos, frutas, legumes e hortaliças.

“Outros produtos, como café, açúcar e manteiga, contam com benefícios concedidos aos fabricantes, que implicam em redução de alíquota. No caso da manteiga, o benefício concedido resulta em ICMS zerado para os fabricantes”, informou o governo baiano.

Oposição critica governo

Em São Paulo, as exceções são carnes, café, açúcar e manteiga, que têm taxa de 7%. O governo paulista também informou que isenta todos os produtos hortifrutigranjeiros, inclusive ovo, biscoitos e bolachas. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas foi um dos governadores que criticou o pleito da União.

Ele publicou um vídeo dizendo que São Paulo fez o “dever de casa”, com um ajuste nas contas para reduzir os impostos sobre a cesta básica, e cobrou o mesmo do governo federal, embora sem menção direta. Em resposta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sem citar Tarcísio, disse que a isenção completa era “fake news”.

Em resposta à reportagem, Espírito Santo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre afirmaram que estão estudando a ampliação da desoneração, mas que uma decisão nesse sentido teria forte impacto na arrecadação local.

Santa Catarina, por exemplo, estima uma perda de R$ 1,1 bilhão e questiona se o “buraco” será coberto por um repasse da União. “É necessário que qualquer iniciativa seja acompanhada por uma política de controle de gastos mais abrangente por parte do governo federal”, disse o governo de Jorginho Mello (PL), outro aliado do ex-presidente Bolsonaro.

A secretária da Fazenda de Sergipe, Sarah Tarsila, afirma que o estado já possui variedades de benefícios fiscais para itens da cesta básica e “qualquer renúncia fiscal precisa ser acompanhada de medida compensatória”.

Já o governo de Mato Grosso informou que adota isenção para a maioria dos itens da cesta básica que são produzidos internamente e que a importação é muito baixa. O Distrito Federal disse que o governador Ibaneis Rocha já se manifestou contrário à redução das alíquotas atuais. O governo do Mato Grosso do Sul afirmou que já adota redução do imposto para produtos importantes para a população local.

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Número de imigrantes brasileiros ilegais nos EUA cresceu 130% em 10 anos


Até 2022, ao menos 230 mil brasileiros moravam ilegalmente nos Estados Unidos, segundo estimativas do Pew Research Center, um centro de pesquisas apartidário. O índice representa um aumento de 130% se comparado a 2012, quando havia 100 mil brasileiros sem documentação no país. Apesar de não ter números recentes, o instituto, que diz usar métodos de pesquisa semelhantes ao do governo local, afirma que, de forma geral, a população de imigrantes não autorizados dos EUA provavelmente cresceu nos últimos dois anos.

Os brasileiros fazem parte dos imigrantes que estão na mira do governo de Donald Trump, que prometeu medidas mais duras no sistema de entrada no país. Neste ano, desde a posse de Trump, o Brasil recebeu ao menos dois voos com deportados. Um deles ficou marcado pelo fato de 88 brasileiros terem chegado ao país com algemas nas mãos e nos pés.

O Brasil é o sexto país com maior número de imigrantes ilegais nos EUA, ficando atrás apenas de México (6,9 milhões), El Salvador (750 mil), Índia (725 mil), Guatemala (675 mil) e Honduras (525 mil).

Durante o ano fiscal de 2024 (entre 1º de outubro de 2023 e 30 de setembro de 2024), por exemplo, diariamente ao menos 88 brasileiros foram impedidos de tentar atravessar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos. A informação é do CBP (órgão de Alfândega e Proteção de Fronteiras) norte-americano.

Ao todo, foram 32.130 brasileiros impedidos de entrar no país no período, valor apenas 1% menor do que no ano fiscal de 2023, quando 32.492 foram pegos nessa condição.

Apesar da tensão com as políticas imigratórias de Donald Trump, os primeiros meses de governo do republicano barraram menos brasileiros que no início do ano passado, quando Joe Biden era o presidente dos EUA, o que pode ser explicado pela diminuição das tentativas dos imigrantes de entrar no país.

Em fevereiro deste ano, por exemplo, 267 pessoas foram impedidas de entrar nos EUA. Em contrapartida, em 2024, o número foi de 3.324.

O CBP aponta que houve uma redução de 71% em relação a janeiro de 2025, quando 29.101 estrangeiros foram apreendidos, e uma redução de 94% em relação a fevereiro de 2024, quando o governo apreendeu 140.641 estrangeiros.

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1.058 presos de SP não retornam aos presídios após saída temporária


A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) de São Paulo informou na 5ª feira (20.mar.2025) que 1.000 detentos não retornaram aos presídios no prazo estabelecido após a 1ª saída temporária de 2025.

O benefício teve início em 11 de março, e o retorno dos cerca de 30 mil presos autorizados deveria ocorrer até às 18h de 17 de março. Segundo a SAP, 1.058 presos não se apresentaram e são considerados foragidos.

De acordo com a legislação, quem não retorna à unidade prisional perde automaticamente o benefício do regime semiaberto e, quando recapturado, volta ao regime fechado.

Foragidos na região do Vale do Paraíba

Na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, 156 detentos não retornaram. Em Tremembé, onde está localizada a P2, 115 dos 2.807 beneficiados não voltaram. Em Potim, 34 dos 218 presos autorizados a sair também não retornaram.

Em Caraguatatuba, 86 detentos receberam o benefício e 5 não se apresentaram dentro do prazo. Em São José dos Campos, dois presos seguem foragidos.

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Mais da metade da população acredita que governo Lula está pior do que o esperado, diz pesquisa Ipsos-Ipec


A maioria dos brasileiros tem uma percepção mais negativa sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta sexta-feira (21). Segundo o instituto, 51% dos entrevistados afirmaram acreditar que o governo está pior do que esperavam. Em dezembro do ano passado, 41% demonstravam esta percepção.

A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 11 de março e tem um nível de confiança de 95%. Foram entrevistados 2.000 eleitores de 131 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Pior avaliada é o combate à inflação

O levantamento mostra que o combate à inflação, o controle e corte de gastos públicos e a segurança pública são as áreas que concentram o maior índice de avaliação negativa (ruim ou péssima), dentre as nove que foram avaliadas.

A área pior avaliada é o combate à inflação, considerada ruim ou péssima por 57% dos entrevistados, enquanto 23% consideram regular e 17% ótima ou boa. No levantamento anterior, eram 47%, 28% e 21%, respectivamente.

Em seguida, aparece o controle e corte de gastos públicos, com 53% dos entrevistados expressando que a atuação do governo é ruim ou péssima, 24% regular e 19% ótima ou boa. Na pesquisa anterior, 48% percebiam a atuação na área como ruim ou péssima, 25% regular e 21% ótima ou boa.

Já sobre a segurança pública, 50% dos brasileiros afirmaram que a atuação do governo Lula é ruim ou péssima (eram 45% na pesquisa de dezembro). Outros 25% consideraram regular, e 24% classificaram como ótima ou boa, ante 29% e 23% do levantamento anterior, respectivamente.

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