MEC divulga resultado do SiSU 2025; veja quem foi aprovado

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira, 27 de janeiro, o resultado do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2025. A lista de aprovados já pode ser consultada no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na página oficial do SiSU. Confira os detalhes no link: resultado e lista de aprovados no SiSU 2025

Quem pôde se inscrever no SiSU 2025?
A partir de hoje, segunda-feira (27), começa o prazo para o registro acadêmico dos aprovados. É importante destacar que as orientações específicas sobre a matrícula serão disponibilizadas diretamente pelas universidades.

Para quem não foi aprovado em nenhuma das duas opções de curso escolhidas, ainda há uma segunda chance: será possível manifestar interesse na lista de espera do SiSU 2025.

Como consultar o resultado do SiSU 2025?

Os candidatos podem verificar o resultado e a lista de aprovados acessando o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na página do SiSU.

Para consultar o resultado individual, será necessário informar os dados de acesso da conta gov.br, utilizando CPF e senha.

Lista de espera do SiSU 2025: entenda como funciona

A lista de espera é uma oportunidade adicional para estudantes que não foram selecionados em nenhuma das duas opções de curso. O prazo para manifestar interesse na lista termina na sexta-feira, 31 de janeiro.

Passo a passo para inscrição na lista de espera:

  1. Acesse o sistema do SiSU com os dados da conta gov.br.
  2. Escolha apenas uma das duas opções de curso nas quais se inscreveu inicialmente.
  3. Confirme a manifestação de interesse em participar da lista de espera.

Atenção: somente os estudantes que confirmarem o interesse participarão das próximas chamadas.

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Pantanal teve quase um quinto da área total queimada em 2024, aponta estudo

Em 2024, quase um quinto do Pantanal foi queimado, totalizando 2,6 milhões de hectares afetados pelo fogo. A área queimada no Brasil cresceu 79%, atingindo mais de 30 milhões de hectares, maior que a Itália. O aumento é atribuído à seca influenciada pelo El Niño.

O valor registrado em 2024 é quase três vezes maior que os 0,9 milhões de hectares queimados em 2023.

Na série histórica iniciada em 2012, o ano passado só não teve a maior área atingida do que em 2020 (3,6 milhões de hectares) — quando houve uma crise de incêndios no bioma durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a visitar o Pantanal, pela primeira vez durante o governo, diante do crescimento das queimadas no bioma.

O Ministério do Meio Ambiente anunciou, à época, que 890 profissionais do governo federal atuavam na crise, entre integrantes das Forças Armadas (491), do Ibama e do ICMBio (351), da Força Nacional de Segurança Pública (38) e da Polícia Federal (10), além de 15 aeronaves e 33 embarcações. O efetivo empregado era três vezes maior do que o que estava em ação até o dia 28 de junho.

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Saiba quais são os concursos públicos para ficar de olho em 2025

A corrida por uma vaga no serviço público está a todo vapor em 2025, com a publicação de diversos editais de concursos que prometem atrair milhares de candidatos em todo o Brasil. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é um dos destaques, com 460 vagas para analistas, mas há oportunidades para todos os níveis de escolaridade e áreas de atuação.

O Ibama lançou, na última sexta-feira (24), o edital do seu aguardado concurso público, o primeiro desde 2021. As inscrições começam no dia 30 de janeiro e seguem até 18 de fevereiro, através do site do Cebraspe, banca organizadora do certame. São 460 vagas para analistas, sendo 330 para a área ambiental e 130 para a área administrativa, todas com exigência de nível superior. A remuneração inicial pode chegar a R$ 9.994,60. As provas objetivas e discursivas estão marcadas para o dia 6 de abril.

Outra grande oportunidade na área ambiental é o concurso do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que reabriu as inscrições em janeiro. São 350 vagas para analistas administrativos e ambientais, com salários de R$ 8.817,72. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de janeiro também pelo Cebraspe e as provas estão previstas para 23 de fevereiro.

Diversidade de Cargos e Níveis de Escolaridade

Além do Ibama e ICMBio, há concursos abertos em diversas áreas, com oportunidades para técnicos, assistentes, pesquisadores, analistas (de setores como administrativo e judiciário), médicos, engenheiros e outras profissões. As remunerações variam, mas muitas oferecem salários atraentes e benefícios.

Outros Concursos com Editais Publicados

A lista de oportunidades não para por aí. Outros concursos com editais abertos para 2025 incluem:

  • Ministério Público da União (MPU): 152 vagas, com salários de até R$ 13,9 mil.
  • Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10): 9 vagas, com salários de até R$ 16 mil.
  • Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh): 545 vagas, com salários de até R$ 17,9 mil.
  • Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15): Cadastro reserva, com salários de até R$ 13,9 mil.
  • Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás): Cadastro reserva, com salários de até R$ 8,9 mil.

Concursos Previstos Para 2025

Além dos concursos com editais já publicados, há diversas outras seleções previstas para 2025, como:

  • Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN): 150 vagas.
  • Agência Espacial Brasileira (AEB): 30 vagas.
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): 55 vagas.
  • Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): 75 vagas.
  • Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj): 20 vagas.
  • Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB): 10 vagas.
  • Fundação Biblioteca Nacional (FDN): 14 vagas.
  • Comando da Marinha: 1 vaga.
  • Ministério da Saúde: 319 vagas.
  • Instituto Brasileiro de Museus (Ibram): 28 vagas.
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR): 10 vagas.
  • Polícia Federal (PF): 192 vagas.
  • Instituto Benjamin Constant (IBC): 15 vagas.
  • Ministério da Fazenda: 30 vagas.

Oportunidades em Municípios do Rio Grande do Norte

A reportagem destaca também oportunidades em municípios do Rio Grande do Norte, como Acari (para professores, psicólogos e psicopedagogos), Ielmo Marinho (para gestores e vice-gestores escolares) e a realização do concurso do CORE-RN com a banca já definida para o cargo de Contador.

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Cerca de 47 milhões de trabalhadores estão na informalidade ou devendo impostos

Cerca de 47 milhões de trabalhadores estão na informalidade ou devendo impostos, no caso dos microempreendedores individuais (MEI).
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria da Receita Federal.

A mudança no formato de fiscalização do PIX e dos cartões de crédito pela Receita Federal, anunciada no começo deste ano, e depois revogada pelo governo federal diante da repercussão negativa e da divulgação de informações falsas (de que a movimentação financeira seria taxada), gerou tensão entre os empreendedores.

O temor era de que, em posse de informações mais detalhadas sobre sua movimentação financeira, os contribuintes fossem chamados pela Receita Federal para dar explicações, ou para pagar impostos devidos. O chefe do Fisco negou que esse fosse o objetivo do órgão

Veja as informações sobre informais e inadimplentes:

Dados do IBGE apontam que, em novembro do ano passado (última informação disponível), havia 40,3 milhões de trabalhadores na informalidade, o equivalente a 38,7% da população ocupada.

De acordo com a Receita Federal, havia, em setembro de 2024 (último dado divulgado), 16,17 milhões de microempreendedores individuais no país, dos quais 6,78 milhões estavam inadimplentes no pagamento dos impostos ao governo, estados e municípios.

Segundo o economista sênior e gerente de projetos sobre o mercado de trabalho na LCA Consultores, Cosmo de Donato Junior, o número de trabalhadores informais sempre foi alto no Brasil por conta de disparidades regionais grandes. Isso porque as regiões menos desenvolvidas (como o Norte e Nordeste) apresentam oportunidades menores de trabalho com carteira assinada pela falta de qualificação.

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Na guerra do Pix, o governo perdeu para 39 milhões de brasileiros

Na guerra do Pix, o governo perdeu para 39 milhões de brasileiros que estão no mercado informal de trabalho. Eles movimentam mais de R$ 1,5 trilhão por ano. É a chamada economia subterrânea.

Toda essa gente usava dinheiro em espécie e passou a utilizar o PIX para pagar e receber. Toda essa gente não quer saber de Receita Federal fuçando na movimentação da sua conta bancária para arrecadar mais bufunfa. Já bastam todas as dificuldades que ela tem de enfrentar no dia-a-dia.

Não subestimemos tanto os brasileiros, por favor: não foi boataria ou fake news sobre taxação de operações por Pix que fizeram despencar em um único dia o uso do mais prático e popular meio de pagamento.

O que causou a queda vertiginosa foi o medo de ser chamado lá na frente pela Receita Federal e ser cobrado, eventualmente, por ter movimentado mais de 5 mil reais mensais por meio de Pix. Se conversassem com o povo nas ruas, governo e jornalistas teriam ouvido o verdadeiro motivo.

É justo acusar de sonegação a massa de cidadãos que movimenta a economia subterrânea por ganhar o seu pão sem emprego formal, viver de bicos, da mão para a boca, e ter como última das preocupações pagar imposto a governo que não devolve em serviços decentes o dinheiro que arrecadou?

Antes de ser uma questão fiscal, o monitoramento de pagamentos e recebimentos por Pix é uma questão moral. Os brasileiros pobres, que se remediam com imensas dificuldades, não podem nem merecem ter o bafo de governo no pescoço — e governo gastão, que distribui dinheiro público entre privilegiados.

Vivemos em uma sociedade extremamente injusta, que não cria oportunidades iguais para que as pessoas se desenvolvam nas suas diferenças. Vivemos em um país com elite patrimonialista. Vivemos em um país que, sem a economia subterrânea, produziria outros milhões de esfomeados. Se não é para resolver nada disso, a única coisa decente a ser feita é deixar os brasileiros em paz. Deixem o povo ganhar uma.

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65,7% são contra Gusttavo Lima na política; 50,6% não votariam nele, diz Paraná Pesquisas

Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 4ª feira (15.jan.2025) mostra que 65,7% dos brasileiros são contra a entrada do cantor Gusttavo Lima na política. Outros 27,8% disseram ver o movimento com bons olhos, enquanto 6,5% não souberam responder.

Os entrevistados também foram questionados se votariam no cantor caso ele se candidatasse à Presidência. A maioria (50,6%) disse que não votaria “de jeito nenhum”; 31,5% cogitam a possibilidade, e só 9,4% afirmaram que dariam seu voto no artista “com certeza”. Na prática, o potencial de voto do cantor é próximo a 41%.

A pesquisa ouviu 2.018 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil de 7 a 10 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2,2 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. Eis a íntegra do estudo (PDF – 391 kB).

PRETENSÕES PRESIDENCIAIS

Gusttavo Lima anunciou em 2 de janeiro a intenção de se candidatar à Presidência nas eleições de 2026. Sem filiação a nenhum partido, o artista dialoga com grupos políticos alinhados com seus planos na política.

Mesmo sem experiência, o cantor disse saber como ajudar o país e “fazer a roda girar”. Na 6ª feira (10.jan), Lima se reuniu com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e com o presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

Segundo apurou o Poder360, o cantor recebeu o governador e o cacique do União Brasil em sua casa para um almoço. Gusttavo Lima estaria em conversas para se filiar ao partido. O convite já foi feito em outras ocasiões.

Caiado é amigo de longa data do cantor e também manifestou interesse em se candidatar ao Palácio do Planalto nas próximas eleições.

Nas eleições de 2022, Gusttavo Lima apoiou publicamente o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

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Governo Lula recua e vai revogar ato da Receita sobre monitoramento do Pix

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (15/1) que o ato normativo da Receita sobre o monitoramento das movimentações por Pix será revogado. A norma vinha sendo pesadamente criticada pela oposição e está causando muito desgaste ao governo Lula.

Entenda a situação do Pix:

  • O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central (BC), em funcionamento desde novembro de 2020.
  • Pelo ato que agora será derrubado, transações desse tipo que somassem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) seriam informadas à Receita.
  • Segundo o Fisco, as sempre foram as mesmas, sendo apenas incluído o novo sistema de pagamentos.
  • Apesar disso, o governo federal tem sido acusado de fechar o cerco à classe média, enquanto a Fazenda alega que a medida é direcionada aos grandes sonegadores.
  • Oposição, com destaque para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), tem criticado fortemente a medida, que agora cai.

A normativa da Receita sobre o Pix passou a valer no início de janeiro. Apesar de o governo alegar que o objetivo era coibir grandes sonegadores, formou-se na opinião pública a noção de que as mudanças fechariam o cerco sobre trabalhadores informais, obrigando-os a pagar Imposto de Renda sobre suas movimentações.

Em entrevista coletiva convocada para a tarde desta quarta, Haddad criticou o que chamou de fake news em torno do tema e disse que o presidente Lula (PT) vai editar uma Medida Provisória que “garante a não tributação do Pix, e o sigilo [bancário] na forma da legislação aplicada”.

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