Rogério Marinho celebra São João de Natal com Paulinho Freire

O senador Rogério Marinho, presidente estadual do PL, esteve neste sábado (14) na Arena das Dunas para celebrar mais uma noite do São João de Natal. O parlamentar foi recebido na festa pelo prefeito Paulinho Freire (União), a quem parabenizou pela iniciativa, além da secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Nina Souza, e do presidente da Câmara Municipal, Eriko Jácome. 

A festa, que reuniu mais uma vez uma multidão, deve movimentar R$ 190 milhões na economia local com a atuação de 1,2 mil ambulantes cadastrados para atuar no local, de acordo com o município. A expectativa da Prefeitura é que a repercussão na economia seja até mesmo maior do que a registrada no Carnaval da cidade este ano.



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Policial militar da reserva é morto a tiros pelo próprio filho na Grande Natal

Um homem foi morto a tiros pelo próprio filho na tarde deste sábado (14), no município de Macaíba, na Grande Natal. O crime ocorreu dentro de uma residência na Rua Governador Dinarte Mariz. A vítima foi identificada como Matias, policial militar da reserva.

Segundo a Polícia Militar, o suspeito usou a arma do pai para cometer o crime. Três disparos atingiram Matias pelas costas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas a vítima morreu no local.

Populares informaram aos policiais que o suspeito teria envolvimento com o tráfico de drogas. Após o crime, ele foi detido e levado à Delegacia de Parnamirim, onde deve prestar depoimento.

A Polícia Civil vai investigar o caso e apurar a motivação do crime, além de verificar possível ligação com atividades ilícitas.

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Cremern aponta colapso nos principais hospitais do RN por falta de insumos

Relatórios do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern) apontam uma grave crise nos dois principais hospitais da rede estadual de saúde: o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, e o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. As unidades enfrentam desabastecimento de mais de 75% de medicamentos e insumos, com risco iminente à segurança dos pacientes e impacto direto no atendimento.

Diante da situação, o Cremern ingressou com uma Reclamação Pré-Processual na Justiça Federal no dia 3 de junho, pedindo que o Estado adote medidas urgentes. Passados 10 dias, segundo o presidente do conselho, Marcos Antônio Tavares, não houve melhora. “O objetivo é forçar o gestor a tomar uma iniciativa concreta para reverter o quadro”, afirmou.

Falta de medicamentos e risco de mortes evitáveis

No Walfredo Gurgel, vistoria realizada em 26 de maio constatou a ausência de antibióticos como Meropenem e Polimixina, trombolíticos como Alteplase, anestésicos, analgésicos, anti-inflamatórios e materiais básicos como seringas, agulhas e álcool 70%. Também faltam colírios e pomadas anestésicas na oftalmologia, além de lâminas específicas para o funcionamento do dermátomo elétrico na ala de queimados.

“A falta desses insumos compromete diretamente o tempo de internação, eleva o risco de infecções hospitalares e pode causar mortes evitáveis”, alerta o relatório do Cremern. O presidente do conselho relata que médicos da ala de queimados estão comprando materiais do próprio bolso para manter os atendimentos.

Débitos com fornecedores ultrapassam R$ 4 milhões

Um memorando enviado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) pelo chefe da Farmácia do Walfredo Gurgel, Thiago Bezerra, reconhece o colapso e atribui o desabastecimento à inadimplência com fornecedores. Segundo o documento, a dívida supera R$ 4,1 milhões, sendo R$ 1,3 milhão com a UNI Hospitalar, R$ 617 mil com a Conquista Distribuidora e R$ 280 mil com a ROSS Medical.

A falta de pagamentos levou à suspensão nas entregas de medicamentos e insumos essenciais. Thiago alerta que isso compromete áreas críticas como urgência, emergência e centro cirúrgico, além da realização de exames laboratoriais fundamentais, como bioquímica, imunologia, sorologia e microbiologia.

Tarcísio Maia também enfrenta crise

Em Mossoró, vistoria feita no Hospital Regional Tarcísio Maia em fevereiro apontou um cenário semelhante, com 29 leitos de UTI e um deles bloqueado por falta de insumos. A unidade também sofre com a paralisação de reformas e com entregas incompletas de materiais solicitados. A compra emergencial sem licitação foi autorizada, mas o Cremern afirma que o cenário permanece crítico.

Situação é generalizada, diz Cremern

Segundo Marcos Tavares, a crise vai além dos hospitais vistoriados. O Hospital Santa Catarina, por exemplo, estaria com sua UTI funcionando de forma precária, segundo relatos médicos. “Estamos falando de unidades que atendem os casos mais graves. Sem estrutura, os profissionais não têm como oferecer atendimento de qualidade”, disse.

Governo alega perda de receita e esforço para normalizar estoques

Até a publicação desta matéria, a Sesap não se manifestou após o novo relatório, mas foi procurada pela reportagem da 98 FM. No início do mês, a pasta chegou a trazer justificativas sobre informações anteriores, alegando que o cenário de déficit ocorria devido a queda na arrecadação do ICMS, que teria retirado R$ 132 milhões da saúde em 2024. A sesap afirmou ainda, na ocasião, que vem realizando “esforços permanentes” para abastecer as unidades. Informou ainda que os hospitais utilizam recursos da Fonte 500 (estadual), considerada instável, e que há processos licitatórios em andamento, sem prazo de conclusão.

O Cremern afirma que todas as vistorias são feitas com transparência, com relatórios enviados também ao Conselho Federal de Medicina. Para o conselho, o cenário atual representa um risco real de colapso da rede pública hospitalar no Rio Grande do Norte.

Com informações da Tribuna do Norte

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O que é albinismo? Entenda a condição genética e cuidados necessários

O albinismo é uma condição genética hereditária rara caracterizada pela presença de pele muito clara, cabelos brancos ou loiros, olhos azulados, avermelhados ou castanho-claros, além de alta sensibilidade à luz solar e alterações na visão. Ela afeta diretamente a produção de melanina, o pigmento responsável pela coloração desses órgãos, mas que também protege contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta.

De acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), estima-se que cerca de 21 mil brasileiros convivam com o albinismo. A condição, que pode ser parcial ou total, está relacionada com mutações em ao menos 19 genes já identificados e apresenta diferentes formas: o albinismo óculo-cutâneo, que atinge pele, cabelos e olhos; o albinismo ocular, restrito aos olhos; e as síndromes raras associadas, como Hermansky-Pudlak, Chediak-Higashi e Griscelli, que também podem afetar o sistema imunológico, a coagulação sanguínea e a função neurológica.

Devido a sua abrangência, a condição exige um cuidado multidisciplinar e tem uma data específica no calendário de saúde: 13 de junho, o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, que busca ampliar o conhecimento e combater o estigma social que ainda a envolve.

Prevalência do albinismo no Brasil e no mundo

No Brasil, a falta de um mapeamento epidemiológico oficial dificulta o conhecimento da real distribuição do albinismo. “Estudos regionais indicam maior incidência em áreas com população negra, especialmente no Nordeste. Em Salvador (BA), por exemplo, há registros em 44% dos bairros analisados, e na comunidade quilombola da Ilha da Maré, a frequência chega a 1 albino para cada mil habitantes. Municípios como Lençóis Maranhenses, no Maranhão, também apresentam prevalência significativa”, relata Theodoro Habermann Neto, dermatologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP).

Conforme a literatura médica, no cenário global, a incidência média é de 1 caso a cada 20 mil pessoas, mas o número varia conforme a região e fatores culturais. Nos Estados Unidos, a frequência é menor (1 para 37 mil); entre os indígenas Cuna, no Panamá e na Colômbia, pode chegar a 6,3 por mil habitantes. Na África Subsaariana, a prevalência é bem maior — cerca de 1 caso para cada 1,5 mil habitantes, chegando a 1/1000 em países como Tanzânia e Zimbábue. A alta prevalência na África está relacionada a fatores como baixa mobilidade geográfica, consanguinidade e práticas tradicionais de casamento.

Cuidados essenciais com a saúde

Conforme Theodoro Habermann Neto, por se tratar de uma condição genética, não há cura. “O tratamento foca no acompanhamento oftalmológico precoce e contínuo, na prevenção dos danos causados pelo sol e no monitoramento dermatológico para detectar lesões cancerígenas ou pré-malignas o quanto antes”, afirma.

Entre os cuidados básicos, estão o uso diário de protetor solar , roupas que protejam a pele, chapéus de aba larga, óculos com proteção UV e protetor labial. “A ausência de melanina aumenta o risco de câncer de pele, que pode surgir mais cedo e com maior frequência”, alerta o especialista.

Impactos psicológicos e sociais que afetam a qualidade de vida

Além dos aspectos físicos, o médico destaca os desafios psicológicos e sociais enfrentados por essas pessoas. “O estigma, o isolamento, a discriminação e, em alguns países, ameaças de violência baseadas em crenças supersticiosas comprometem sua qualidade de vida, levando ao abandono escolar, dificuldades no mercado de trabalho e nas relações sociais e afetivas”, conclui Theodoro Habermann Neto.


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Bombardeios matam 78 pessoas no Irã e três em Israel


Ao menos três cidadãos israelenses morreram e 82 ficaram feridos durante a manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de ontem (no horário local).

Por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país.

Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica.

Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

Armas Nucleares

Irã e EUA negociavam um acordo sobre não proliferação de armas nucleares, com a mediação de Omã. As negociações, que começaram em abril, marcaram o reinício das conversas entre os países desde 2018, ano em que Trump desistiu do acordo nuclear assinado em 2015.

O Irã respondeu ao abandono do acordo por parte do líder dos EUA intensificando suas atividades nucleares. Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo, mas abaixo dos 90% necessários para desenvolver armas nucleares.

Surpreendentemente, o governo de Israel ignorou o diálogo estabelecido entre EUA e Irã para atacar os persas, alegando que o programa nuclear iraniano está muito avançado, desse modo colocando que os israelenses correm em perigo.

O Globo

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Em ano de “colheita”, Lula acumula sequência de derrotas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já acumula uma série de derrotas no 3º ano deste mandato. Segundo o petista, 2025 seria o “ano da colheita” das boas ações de sua gestão, mas em 6 meses o que colheu foram impasses que afetaram negativamente sua popularidade, como o Pixgate, as fraudes no INSS e o decreto do aumento do IOF.

A aprovação da gestão está em queda livre. Segundo a pesquisa PoderData, realizada de 31 de maio a 2 de junho, o governo Lula é desaprovado por 56% dos eleitores. A taxa avançou 3 pontos percentuais em 2 meses. No mesmo período, a aprovação recuou de 41% para 39%.

Lula está a 1 ano e 4 meses das eleições de 2026. Caso queira concorrer à reeleição, precisará reverter a baixa aprovação, que atribuía à comunicação do governo. Em janeiro, trocou o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação). Não adiantou. O presidente seguiu protagonizando gafes.

Advogado tributarista e analista político sob a perspectiva institucional, Arcênio Rodrigues diz que a impopularidade do petista vai além do atual momento.

“O que se observa é um esvaziamento de liderança, um Lula que já não mobiliza, não empolga e não dita mais o ritmo do debate nacional. O carisma que o levou à presidência 3 vezes parece ter dado lugar a um governo sem rumo claro, marcado por alianças desgastadas, pragmatismo excessivo e falta de entregas reais”, afirma.

Relembre os temas que desgastaram a imagem de Lula:

Pixgate

As ações do governo foram ofuscadas logo em janeiro pela controvérsia das regras da Receita Federal para o monitoramento de transações acima de R$ 5.000 via Pix. A ideia era olhar essas movimentações com lupa, para facilitar a identificação de quem não paga tributos.

Mas o assunto se transformou nas redes sociais, levando ao rumor de que o governo passaria a aplicar taxas nas transações via Pix. Uma das pessoas que movimentou as redes sobre o assunto foi o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Um vídeo do congressistas publicado em seu perfil no Instagram superou 300 milhões de visualizações.

O Ministério da Fazenda acabou cedendo à pressão. Derrubou a medida para não virar uma “arma na mão de criminosos”, segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.

INSS

Em abril, a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Sem Desconto, que revelou um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Segundo a Abradeb (Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias), o prejuízo pode ter afetado mais de R$ 10 bilhões em 10 anos.

Lula declarou que o caso foi resultado de um “erro” cometido na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e mais, cometido “possivelmente de propósito”.

A oposição não comprou o discurso e disse que culpa foi da gestão petista, por demorar a identificar o esquema. O grupo também protocolou o pedido de criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar as fraudes do INSS. Conseguiu 259 assinaturas –de 223 deputados e 36 senadores.

Para evitar mais desgaste, o melhor para o Planalto seria postergar a leitura do requerimento que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deve fazer na 3ª feira (17.jun).

A probabilidade de ser adiada é alta. Há o feriado de Corpus Christi em 19 de junho e, depois, a semana de São João. Neste período, deputados e senadores não ficam em Brasília. Vão para as festas juninas, principalmente os políticos do Nordeste.

Uma investigação não fará bem para a imagem do governo, principalmente antes de começar a indenizar os aposentados e pensionistas vítimas dos descontos.

Na 5ª feira (12.jun), a AGU (Advocacia Geral da União) entrou com um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) de crédito extraordinário para pagar as pessoas que foram lesadas. Assim, o valor fica fora da meta fiscal.

IOF

A rusga mais recente do governo Lula foi o decreto para elevar o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito).

Em 22 de maio, Haddad anunciou que o governo iria aumentar o imposto e que a medida traria R$ 20,5 bilhões aos cofres públicos em 2025. No mesmo dia, recuou em partes.

A medida foi mal recebida pelo Congresso. Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre, deram 10 dias para Haddad revogar completamente o anúncio.

Na 4ª feira (11.jun), o governo publicou uma medida provisória e um decreto que amenizam em partes o texto original, com taxas menores para crédito empresarial, por exemplo.

Na 5ª feira (12.jun), Hugo Motta e lideres partidários anunciaram que decidiram pautar o requerimento de urgência do PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba o decreto do governo. Deve ser votado na 2ª feira (16.jun).

Apesar de o Congresso estar indo na contramão do que a equipe econômica quer, o governo deve colocar panos quentes na situação.

Se o PDL sustar só o decreto publicado na noite de 4ª feira (11.jun), na prática, ressuscita o aumento inicial de Haddad sobre o IOF. Deputados devem fazer ajustes no texto para não sobrar dúvidas técnicas e jurídicas.

Poder 360

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