Maior parte do Brasil culpa Lula por aumento de preços

Além de mostrar que a aprovação de Lula despencou, a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 25, indicou também que o aumento de preços no Brasil é responsabilidade do governo Lula para a maior parte da população (41%). Outros 10,5% marcaram todas as opções oferecidas.

O segundo fator mais citado é “questões climáticas”, que foi mencionado por 11,2% dos 2.002 entrevistados de 19 a 23 de fevereiro. A opção “políticas externas” aparece em terceiro lugar, com 9,5%, seguida por “os produtores” (8,6%), “os comerciantes” (5,3%), governos estaduais (3,7%) e governos municipais (1,4%).

Culpa de Lula
O governo Lula de fato contribuiu para o aumento dos preços, ao elevar os gastos públicos para além do que deveria nos dois primeiros anos do governo e aquecer a economia de forma artificial.

No início de 2025, o presidente acordou para o incômodo que a inflação causaria na população — e para o consequente impacto em sua popularidade — e incumbiu os ministros de buscar soluções mágicas para segurar os preços.

Após os ministros organizarem uma espécie de gincana atrás de ideias mirabolantes para controlar os preços, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a apostar na sorte, e deixou o controle da inflação nas mãos da perspectiva de queda na cotação do dólar e de safra recorde no Brasil.

No fim das contas, como o governo não dá qualquer sinal de que vá conter os próprios gastos, o controle da inflação recairá totalmente sobre o Banco Central, que já anunciou que deve elevar em mais um ponto percentual a taxa básica de juros em sua próxima reunião.

Café
Para 68,9% dos entrevistados pela pesquisa CNT/MDA, o aumento de preços no Brasil “ocorre de forma acentuada, acima dos índices de inflação”. Para 72,4%, o café foi o produto que teve o maior aumento no preço, seguido por carne (55,4%), grãos (40,9%) e ovos (21,8%).

Questionados sobre a dica de Lula, de combater a inflação com a substituição de produtos, 53% disseram que “raramente é possível substituir”. Além disso, 42,1% disseram que não deixaram de comprar devido ao aumento dos preços, enquanto 26,8% disseram ter substituído vários itens.

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Fila do SUS coloca vida da população em risco, diz pesquisa

A atual fila do Sistema Único de Saúde (SUS) coloca a vida da população brasileira em risco, segundo um estudo do Instituto Locomotiva. A pesquisa “A Classe C e a Saúde: os desafios de acesso a exames e consultas” traz um retrato sobre as dificuldades enfrentadas por mais de 100 milhões de pessoas que dependem do sistema público de saúde.

Segundo o estudo divulgado na sexta-feira (21) , 94% dos brasileiros da Classe C concordam com a seguinte frase: “o tempo de espera para a marcação e realização de consultas e exames no SUS coloca em risco a vida de muitos brasileiros”.

O instituto conclui que a maioria das pessoas de Classe C sofre principalmente quando busca por uma consulta com um especialista. Nove em cada dez brasileiros desta faixa econômica que tentaram uma consulta pelo SUS afirmam que o tempo de espera foi longo.

  • 60%: tempo de espera para consultas com médicos especialistas foi muito longo
  • 56%: tempo de espera para exames foi muito longo
  • 46%: tempo de espera para consultas com médicos generalistas foi muito longo

A pesquisa aponta que uma parte dos brasileiros convive com doenças que poderiam ter sido evitadas se o SUS fosse mais ágil. Por exemplo, 24% dos cidadãos apresentaram piora no quadro de saúde por causa do tempo de espera para conseguir uma consulta ou exame na rede.

A demora nos atendimentos e as consequentes complicações na saúde fizeram com que os brasileiros da Classe C buscassem a rede privada de saúde. De acordo com o Locomotiva, 72% das pessoas viveram ou conhecem alguém que passou por essa situação.

Além disso, cerca de um a cada três brasileiros de Classe C já desistiram de uma consulta muito demorada no SUS e arcaram com custos de um atendimento particular.

O levantamento também aponta que a população vê benefícios na integração entre os sistemas público e privado, com 95% dos entrevistados apoiando medidas que facilitem o compartilhamento de informações entre os dois setores.

A pesquisa foi realizada com 1.500 pessoas em 127 cidades de todas as regiões do Brasil. Foram entrevistados homens e mulheres com 18 anos ou mais, entre 19 e 21 de novembro de 2024.

As conversas foram feitas virtualmente e a margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais.

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OPORTUNISMO: Após denúncia da PGR, PT pede ao STF para transmitir julgamento do Bolsonaro na TV do partido

No dia seguinte à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL), o Partido dos Trabalhadores (PT) enviou um ofício ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para cobrir um eventual julgamento do ex-presidente. A legenda alega ter interesse em mandar sua própria equipe ao plenário, nas sessões que devem ocorrer no segundo semestre.

“O caso em questão trata de matéria de notório interesse público, envolvendo a tentativa de golpe de Estado, um evento de grande repercussão nacional e internacional”, diz o secretário de Comunicação, o deputado federal Jilmar Tatto, em trecho do documento.

Além de notório interesse público no caso, Tatto alega que a TVPT irá expandir a audiência do julgamento, por seu alcance a “milhares de brasileiros”, e liberdade de imprensa.

O credenciamento pedido para acompanhar o eventual julgamento na Primeira Turma do STF não seria necessário para que o partido transmitisse as sessões. A TV Justiça é responsável por disponibilizar este conteúdo e seu sinal poderia ser usado pela estrutura da legenda.

Ao jornal O Globo, Tatto explica que a intenção do PT é estar presente:

— Será histórico — afirma.

De acordo com a acusação da PGR, Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Após a denúncia, a expectativa é de que o STF dê início a um julgamento, que deve ocorrer ainda este ano, no segundo semestre.

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Governo Lula gastará R$ 1,7 milhão com troca de móveis e eletrodomésticos

Mesmo sob a pressão de enxugar gastos, o governo Lula pretende gastar até 1,7 milhão de com a renovação do mobiliário de escritório e de eletrodomésticos que serão utilizados tanto no Palácio da Alvorada quanto no Palácio do Planalto.

A aquisição consta em dois editais de licitação publicados nesta segunda-feira, 17. Com a compra de cadeiras giratórias, cabideiros, cadeiras de escritório tipo presidente, estações de trabalho, fragmentadoras de papel, sofás entre outros itens o governo Lula pretende pagar até 1,4 milhão de reais; outros 300 mil reais serão gastos com itens como forno de micro-ondas, frigobar, refrigeradores duplex (no plural mesmo), máquina de secar roupa, máquina de lavar roupa e até máquina de fabricar gelo.

Em relação aos eletrodomésticos, o governo federal pretende comprar 43 fornos micro-ondas (cada um no valor de até 806 reais); 18 frigobares (orçados em 2,4 mil reais cada); 11 refrigeradores duplex (estimados em 3 mil reais cada) e 10 balanças domésticas. Além disso, o Planalto pretende gastar 70 mil reais em duas máquinas de secar roupa e 15,5 mil reais em uma máquina de fazer gelo.

Sobre o mobiliário, o Planalto vai adquirir 200 cadeiras giratórias com braços, outras 90 sem braços, 64 cadeiras tipo presidente, 35 fragmentadoras de papel, 5 mesas redondas de reunião, 38 polidoras de calçados e nove sofás.

Na justificativa para a troca do mobiliário de escritório, a Presidência da República afirma que a aquisição tem como objetivo “modernizar e otimizar os espaços de trabalho da Presidência da República, proporcionando um ambiente mais funcional, ergonômico e produtivo para os servidores”. “A aquisição dos bens permanentes com modelos modernos e ergonomicamente projetados contribuirá para a melhoria da saúde, do conforto e da eficiência no trabalho”, ressalta o governo federal.

Os gastos sigilosos do cartão corporativo da Presidência da República bateram recorde em 2024 e atingiram 25,9 milhões de reais de janeiro a dezembro do ano passado. Se forem incluídas as despesas menores em que há discriminação de valores, as faturas de Lula, Janja e sua equipe chegaram a 26,2 milhões de reais no período.

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Aliados do governo afirmam que Janja restringe reuniões em casa, e Lula se fecha

Além do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que é comumente acusado de encastelar Lula e dificultar o debate, a primeira-dama da República, Rosângela Lula da Silva, é sempre mencionada também. A informação é do blog da jornalista Daniela Lima, no g1.

Janja teria limitado reuniões políticas na residência do casal. Quando elas acontecem, a primeira-dama está presente e faz questão de opinar sobre os temas. Lula passou a usar as viagens oficiais da mulher para receber políticos fora do Planalto, algo que fazia corriqueiramente.

A imagem que muitos fazem do petista hoje emula a de uma boneca russa. “É como se existisse um Lula dentro de outro Lula.”

A tese de um presidente “isolado” ou “encastelado” tornou-se recorrente. Seja pela blindagem política, de Costa, ou pessoal, de Janja, o fato é que o presidente está mais distante do varejo da articulação.

“É uma situação complexa, quase insolúvel. Ao mesmo tempo que ela é essa fonte de vitalidade para ele, ela tem esse perfil, que ele não dá sinais de querer controlar”, diz um antigo aliado do presidente.

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Avaliação positiva de Lula entre católicos cai de 42% para 28%

Pesquisa Datafolha realizada de 10 a 11 de fevereiro de 2025 mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despencou entre os eleitores católicos. A taxa dos que acham o trabalho do governo “ótimo” ou “bom” foi de 42% em dezembro de 2024 para 28% –queda de 14 pontos percentuais.

O Datafolha entrevistou 2.007 eleitores em 113 municípios do Brasil de 10 a 11 de fevereiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. No caso do recorte por religião, é de 3 p.p. para católicos e de 6.p.p. para evangélicos.

Leia abaixo a avaliação de Lula entre católicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 28% (eram 42% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 36% (eram 30% em dez.2024);
Leia abaixo a avaliação de Lula entre evangélicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 21% (eram 26% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 48% (eram 43% em dez.2024).

Queda na avaliação de Lula

Pesquisa Datafolha divulgada na 6ª feira (14.fev.2025) confirmou o que a pesquisa PoderData já havia mostrado no final de janeiro de 2025: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em seu pior momento no 3º mandato à frente do Executivo.

Compare os resultados sobre a avaliação do governo:

ruim/péssimo – 40% (PoderData) X 41% (Datafolha);
regular – 33% (PoderData) X 32% (Datafolha);
ótimo/bom – 24% (PoderData) X 24% (Datafolha);
não sabem – 3% (PoderData) X 2% (Datafolha).

O PoderData, empresa que integra o grupo Poder360 Jornalismo, realizou 2.500 entrevistas em 219 municípios do Brasil de 25 a 27 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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Avaliação de Lula tem queda em todos os segmentos de gênero, cor, religião e renda

A mais recente pesquisa Datafolha mostrou uma série de quedas nos índices de avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do recorde negativo no todo — que caiu 11 pontos percentuais em dois meses e atingiu o pior nível dos três mandatos do petista —, o índice também recuou entre os segmentos analisados.

A taxa de avaliação positiva é um compilado das respostas de entrevistados que consideram o governo “ótimo” ou “bom”.

Para o levantamento, o Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 cidades, entre segunda-feira (10) e terça-feira (11)e foi divulgada na sexta-feira (14).

Avaliação do governo

O índice de avaliação positiva caiu de 35%, em dezembro, para 24%, em fevereiro.

Os que acham o governo ruim ou péssimo são 41%. Em dezembro, eram 34%. Já a porcentagem de brasileiros que acham o governo regular oscilou, de 29% para 32%. Outros 2% não sabem.

Por gênero

A avaliação positiva do governo também caiu quando considerados os gêneros.

Em dezembro, a gestão tinha desempenho melhor entre o público feminino: 38% das mulheres consideravam o governo petista como “ótimo” ou “bom”. O índice foi a 24% em fevereiro e empatou com a taxa dos homens — que no levantamento anterior era de 33%.

Nesse segmento, a margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Por cor

No recorte por cor, o índice caiu entre pessoas de todas as cores (pretos, pardos e brancos).

  • Pretos: 29% (44% em dezembro)
  • Pardos: 23% (36% em dezembro)
  • Brancos: 21% (29% em dezembro)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais entre pardos, 4 pontos percentuais entre brancos e 6 pontos percentuais entre pretos.

Por renda

A taxa também declinou entre pessoas de todas as rendas.

Lula mantém sua melhor avaliação entre quem ganha até dois salários mínimos, mas o índice caiu 15 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 44% para 29%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os mais pobres até 12 pontos percentuais entre os mais ricos.

  • Até 2 salários mínimos: 29% (44% em dezembro)
  • 2 a 5 salários mínimos: 17% (26% em dezembro)
  • 5 a 10 salários mínimos: 18% (25% em dezembro)
  • Mais de 10 salários mínimos: 18% (32% em dezembro)

Por religião

No quesito religião, Lula mantém sua melhor avaliação entre os católicos, mas o índice caiu 14 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 42% para 28%.

Entre os evangélicos, o índice caiu cinco pontos percentuais, indo de 26% para 21%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os católicos e seis pontos percentuais entre os evangélicos.

  • Católicos: 28% (42% em dezembro)
  • Evangélicos: 21% (26% em dezembro)

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Lula Enfrenta o Pior Índice de Aprovação de Sua Carreira Presidencial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o pior índice de aprovação de seus três mandatos, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14) pelo instituto Datafolha. A aprovação ao governo caiu para 24%. Essa é a pior avaliação já registrada pelo Datafolha nos três períodos em que Lula ocupou a presidência.

Os dados mostram uma queda significativa de 11 pontos percentuais desde o levantamento anterior, realizado em dezembro, quando o índice era de 35%.

Paralelamente, a reprovação ao governo disparou para 41%, outro recorde negativo para o petista. Entre os entrevistados, 32% classificaram o governo como regular.

No último levantamento, realizado em dezembro, 35% dos brasileiros aprovavam o governo, enquanto a reprovação era de 34% e 29% avaliavam o desempenho como regular. A mudança significativa nos índices reflete um descontentamento crescente em um curto espaço de tempo.

Desafios para o Governo

Os resultados da pesquisa indicam que Lula enfrenta dificuldades para consolidar o apoio popular em seu terceiro mandato. A queda na aprovação e o aumento da reprovação podem estar relacionados a uma combinação de fatores, incluindo desafios econômicos, crises políticas e expectativas frustradas de parte do eleitorado.

O levantamento do Datafolha também aponta para a necessidade de ajustes na estratégia do governo, que precisará reforçar suas políticas públicas e a comunicação com a população para reverter o cenário negativo.

Vale lembrar que além dos erros executivos, Lula tem tido falas desastrosas em seu la eventos ou em entrevistas concedidas.

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Suspeita de assassinar três pessoas com bolo envenenado é encontrada morta em presídio no RS

Uma detenta da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira 13. A mulher foi identificada como Deise Moura dos Anjos, que estava presa temporariamente sob suspeita de matar três pessoas com bolo envenenado com arsênio em Torres, no Litoral Norte, além de ser investigada pela morte do sogro em setembro de 2024.

De acordo com a Polícia Penal, Deise foi encontrada sem sinais vitais durante a conferência matinal na unidade prisional. Os agentes prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o óbito no local. Segundo o Samu, a causa da morte foi “asfixia mecânica autoinfligida”, indicando um possível suicídio.

Deise estava sozinha em uma cela no momento da morte. As circunstâncias do caso serão investigadas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Ela havia sido presa temporariamente em 5 de janeiro e, inicialmente, estava detida no Presídio Estadual Feminino de Torres. No entanto, foi transferida para Guaíba no dia 6 de fevereiro por questões de segurança.

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