Papa Leão XIV diz que família é ‘pai, mãe e filhos’ e que casamento é ‘para um homem e uma mulher’

Em uma nova biografia lançada nesta semana, o papa Leão XIV afirma que não pretende ordenar mulheres, embora esteja disposto a ouvir outras opiniões sobre o tema. Ele declara que quer evitar “políticas partidárias” e promete acolher “todos, todos, todos”, incluindo católicos LGBT, mas sem alterar a doutrina oficial da Igreja contra a homossexualidade.

“O casamento é para um homem e uma mulher”, disse o pontífice, que definiu “família” como “pai, mãe e filhos”.

O livro “Leão XIV: Cidadão do Mundo, Missionário do Século XXI” foi publicado em espanhol e terá versão em inglês no próximo ano. A obra reúne as reflexões mais extensas do papa desde sua eleição, em maio.

Leão XIV, que completou 70 anos no domingo, busca reduzir as divisões em uma Igreja com 1,4 bilhão de fiéis. A autora da biografia é a jornalista norte-americana Elise Ann Allen, correspondente do Vaticano pelo veículo Crux, e traz trechos de três horas de entrevistas com o chefe da Igreja Católica em julho.

Revista Oeste

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Ezequiel Ferreira e Walter Alves reafirmam compromisso de caminharem juntos em 2026

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira e o vice-governador Walter Alves, se reuniram nesta sexta-feira (19). O encontro teve como objetivo alinhar ações e fortalecer a parceria política em favor do desenvolvimento do Estado e do atendimento às demandas da população potiguar.

Nas redes sociais, Ezequiel e Walter fizeram um postagem conjunto na qual reafirmam a união dos dois e continuidade da parceria que deve se tornar mais forte nos próximos meses. “Estamos juntos, unindo nossas forças para o desenvolvimento do Estado e interesse da população do Rio Grande do Norte. Continuamos ouvindo e dando o real e merecido valor aos gestores que estão nos municípios e escutam diariamente os anseios do norte-rio-grandense”, afirmaram.

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Janja acumula 145 dias em viagens internacionais desde a posse de Lula

A primeira-dama Janja Lula da Silva viajou para Nova York na quarta-feira (17) para participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ao fim da viagem, a socióloga somará 145 dias fora do Brasil desde 2023, quando chegou ao Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

São 33 viagens para 35 países.

O total de viagens para o exterior de Janja será de 21 dias a mais que Lula no mesmo período.

Só em 2025, a socióloga terá passado 42 dias no exterior em 8 viagens internacionais, sendo duas sem o presidente.

A primeira-dama chegou à cidade norte-americana 3 dias antes do presidente, que desembarca no domingo (21.set). O petista discursará na abertura da assembleia, marcada para 3ª feira (23.set).

Durante os próximos dias em Nova York, Janja participará de encontros ligados a pautas sociais. Depois, acompanhará a agenda do presidente, que priorizará a política externa do governo. Ambos devem retornar ao Brasil em 25 de setembro.

As viagens de Janja têm alimentado críticas da oposição. A ida à Itália em fevereiro, por exemplo, resultou em uma representação na CGU (Controladoria Geral da União) pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O congressista pediu investigação sobre os gastos da viagem a Roma.

Logo depois, a AGU (Advocacia Geral da União) publicou uma instrução normativa desautorizando primeiras-damas a assumirem compromissos oficiais em nome do Brasil. Na prática, pouco muda em relação a Janja. O texto reconhece que sua atuação tem “natureza jurídica própria”.

Com informações de Poder 360

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‘As condições são inaceitáveis’, diz Padilha ao desistir de viagem a Nova York após restrições de Trump

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de ir a Nova York devido às restrições impostas pelo governo americano para ele possa circular pelos Estados Unidos. Ainda que a Casa Branca tenha dado aval para que Padilha esteja em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, o ministro ficou impedido de se deslocar até em Washington onde foi convidado para participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

— É inaceitável as condições. Sou ministro da Saúde do Brasil, com plena possibilidade de participar das atividades — disse Padilha em entrevista a Globo News — As restrições inviabilizam a presença do ministro da saúde para as atividades que ele precisa fazer parte.

Apesar de ter recebido nesta quinta-feira o visto para entrar nos Estados Unidos, o ministro da Saúde teria sua circulação na cidade de Nova York limitada, caso fosse acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU na próxima semana. As restrições são mais severas das que costumam ser impostas a representantes de países como Síria, Rússia e Cuba.

As limitações impostas pelo governo dos EUA determinaram que Padilha poderia transitar em uma área equivalente a até cinco quarteirões de onde estiver hospedado e deverá seguir os trajetos entre o hotel, a sede da ONU e representações do Brasil ligadas ao organismo.

Na prática, porém, Padilha tinha pouca margem de manobra para reverter a decisão da Casa Branca. Um recurso ou protesto à ONU pela concessão do visto com restrições de mobilidade teria pouco efeito prático, principalmente porque, embora a praxe seja a de conceder vistos sem restrições a diplomatas e membros de governo para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, a ONU não tem poder de polícia e não pode interferir na decisão soberana de um país conceder ou não vistos. A concessão da permissão de entrada e saída de um país não é um direito, e sim decisão discricionária das autoridades do país que recebe o pedido.

Ainda assim, a decisão dos EUA é controversa, já que a sede da ONU, a rigor, embora esteja em Nova York, não é considerada, em termos jurídicos, território dos Estados Unidos. Um tratado de 1947 que disciplina as obrigações dos Estados Unidos como país sede das Nações Unidas veda que se impeça o ingresso das delegações dos países. A Palestina, que teve vistos negados pelos EUA a 80 funcionários da Autoridade Nacional Palestina, é considerada observadora da ONU, e não membro pleno.

Padilha foi o último da comitiva a receber visto para entrar nos EUA, relataram interlocutores do governo ao GLOBO. No mês passado, o governo americano cancelou os vistos de entrada nos EUA da mulher e da filha de Padilha. Servidores que tinham participado do programa Mais Médicos, criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, também foram atingidos pela medida. Segundo a Casa Branca, médicos cubanos que trabalhavam no Brasil pelo programa eram alvos de exploração de mão de obra escrava.

O ministro da Saúde estava com o visto vencido desde 2024. No último dia 18 de agosto ele pediu a renovação do documento. Questionado por jornalistas sobre o motivo da demora para as autoridades americanas renovarem o documento, Padilha respondeu que estava “nem aí”.

— Esse negócio do visto é igual àquela música, ‘tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu. Eu não tô nem aí. Acho que só fica preocupado com o visto quem quer ir para os Estados Unidos. Eu não quero ir para os Estados Unidos. Só fica preocupado com o visto quem quer sair do Brasil, ou quem quer ir para lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo. Não é meu interesse, está certo? — disse, referindo-se ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Globo

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Da desumanização à morte: o perigoso caminho da retórica esquerdista

Eles não te matam por ser extremista; chamam-te de extremista para poder te matar. A desumanização sistemática de parlamentares e figuras de direita por parte da velha mídia e de militantes progressistas continua gerando consequências graves pelo mundo, algumas delas, lamentavelmente, fatais. Charlie Kirk foi mais uma vítima de uma esquerda que, de forma doentia, retrata conservadores como inimigos da sociedade, indignos de compaixão ou até mesmo de viver.

Minutos após ser baleado enquanto promovia um debate na Universidade de Utah, uma onda de orações pela vida de Charlie Kirk inundou a internet, e até alguns que nem eram cristãos postaram palavras de apoio, mesmo cientes da gravidade dos ferimentos. Por outro lado, uma minoria se alegrava com a tentativa de assassinato, exaltava o atirador e, posteriormente, passou a comemorar a morte de um dos principais nomes do conservadorismo mundial e exímio defensor do debate saudável.

Tanto nos Estados Unidos, onde a tragédia aconteceu, quanto no Brasil, figuras públicas de esquerda, como o escritor Eduardo Bueno, o “humorista” Tiago Santinelli e o ator da Globo José de Abreu, celebraram e/ou ironizaram a morte de Charlie. Cidadãos comuns também passaram a fazer postagens minimizando a morte do americano e, posteriormente, desejaram publicamente o mesmo para mim, além de me ameaçarem de morte.

Adalto Gaigher, estudante da Universidade Federal do Espírito Santo, postou em sua rede social que iria “me matar a tiros”. Ele chegou a ser preso após minha denúncia, mas ainda assim não houve nenhum posicionamento por parte da UFES. Já o aluno de Direito da USP, Pedro Bala, respondeu a uma das minhas publicações dizendo que eu deveria ser o próximo a morrer. A empresa em que ele trabalhava, “Next Generation Of Lawyers”, reagiu rapidamente e não hesitou em demitir o extremista.

A lista dos que desejam ou comemoram a morte daqueles de quem não gostam não parou por aí. Foram expostos os comentários de Victor Oliveira de Moraes, publicitário de Belém do Pará, que disse que eu “precisava ser assassinado”, bem como os ataques de Heitor Benassi, aluno da PUC-RJ, que questionou quem iria matar a mim e o governador Tarcísio de Freitas.

Em resposta à propagação explícita de ódio por parte da esquerda, iniciei uma campanha para cobrar a responsabilização de todos por suas próprias palavras e, felizmente, diversas empresas e instituições foram firmes ao tomar as decisões cabíveis.

Zazá Pecego, stylist sênior da Vogue Brasil, foi demitida da revista na última semana após associar Charlie Kirk a fascistas e dizer que ama vê-los morrer agonizando. Mas o que mais me surpreendeu negativamente não foi isso, e sim a postura de um médico diante do assassinato de um inocente.

Ricardo Barbosa, neurocirurgião de Recife-PE, deveria ser um profissional que preza pela vida, mas escreveu o seguinte em sua conta no Instagram, em resposta a uma postagem sobre o ataque contra Kirk: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical.”

Ricardo, de forma justa, perdeu o visto americano, o emprego e pode perder o CRM. Após exalar intolerância, fez o que todo esquerdista faz: vitimizou-se e disse que iria à polícia por estar sofrendo com “discurso de ódio” contra ele e seus filhos. Ora, o que ele estava promovendo não era justamente o discurso de ódio? Tenho pena desses filhos, que não têm culpa de ter alguém como Ricardo como pai — alguém que deveria ser uma boa referência, mas faz exatamente o contrário.

Vale lembrar que liberdade de expressão não é liberdade para ameaçar ou comemorar a morte de alguém com quem você não concorda. Nunca defendi que um esquerdista fosse censurado, por mais que trabalhem dia sim, dia também, para divulgar mentiras contra mim.

Mas é irônico como os mesmos que pediram a minha cassação unicamente por colocar uma peruca e dizer algo com que até alguns esquerdistas concordam agora defendem uma “liberdade de expressão’’ para celebrar a morte de alguém. Prova de que o problema deles vai muito além da falta de inteligência: carecem de caráter.

Não problematizaram o radicalismo de uma esquerda cada vez mais tirana, mas um simples tweet meu ironizando o termo “extrema-direita” os deixou revoltados. A exposição de um hipócrita que fala mal dos Estados Unidos, mas, na primeira oportunidade, apagou suas postagens antigas e viajou para lá, fez alguns “procurarem chifre em cabeça de cavalo” para criar mais uma narrativa que justificasse a fixação em falar de mim a todo momento.

A esquerda sabe que quem define a linguagem e a imaginação controla, em larga medida, o futuro. Tentam calar vozes para nos amedrontar, mas, enquanto isso, trabalhamos para criar uma geração sem medo. A morte dos nossos nunca nos parou — apenas nos fortaleceu.

Sabemos que o verdadeiro legado não se enterra com o corpo, mas cresce na coragem de quem fica. Se defender tudo isso e lutar contra radicais é considerado ser extremista, seja, então, o extremista que eles tanto temem.


Nikolas Ferreira - Gazeta do Povo

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Cidade Carnatal confirma estrelas nacionais, homenageia Cláudio Porpino e promete encerramento apoteótico

Estrelas musicais do cenário nacional e local, um retorno esperado e um encerramento inclusivo. Esses são alguns dos ingredientes da Cidade Carnatal de 2025, que promete entregar a melhor edição da história da festa. A programação oficial do evento, que acontece de 5 a 7 de dezembro, foi divulgada nesta quinta-feira (18). Serão 16 atrações, com 36 horas de festa para mais de 125 mil pessoas.

“O evento vem numa crescente. Vamos intensificar toda a sistemática deste ano de dar a dimensão que a Cidade Carnatal merece local, regional e nacionalmente, com multiplicidade de atrações, com novos formatos e ativações para o folião, sem descartar nenhuma opção de melhoria”, ressaltou Felinto Filho, diretor da Clap Entretenimento e do Carnatal.

Ao avaliar o Carnatal de 2024, Felinto Filho fez três considerações: O evento teve uma cara nova, mostrou inovação e potencial de crescimento. “A Cidade Carnatal é um grande festival com mistura de ritmos no Corredor da Folia, Largo dos Reis e Camarote Temático e Palco no gramado na Arena das Dunas”, explicou Felinto Filho, para quem essa nova dinâmica segundo pesquisa Fecomércio foi responsável por uma renovação de 25% do público e retorno de 25% do público que já conhecia o evento, em 2024.

“Temos um evento com nota média geral 9,1, numa escala de zero a dez, segundo dados da pesquisa do Instituto Fecomércio 2024. Nos aspectos como segurança e organização somos muito bem avaliados; bem como nosso time de produção têm demonstrado a capacidade de proporcionar espaços para serviços e entretenimento compatíveis com as expectativas do nosso público. O que queremos em 2025 é superar as expectativas”, reforça Fred Queiroz, diretor da Clap Entretenimento e do Carnatal.

Mais que anunciar as atrações dos blocos e do Camarote Temático, os organizadores da Cidade Carnatal revelaram iniciativas que demonstraram a grandiosidade do evento para o cenário nacional. André Dantas, responsável pela grade artística, tem a certeza de que esta edição será histórica. “Estamos preparando um Carnatal ainda melhor que os anos anteriores. Queremos proporcionar ao público a melhor experiência destes 34 anos de história”, afirmou.

Antônio Torres, diretor da Clap Entretenimento/Carnatal, reforçou a permanência da Cidade Carnatal com as ações de ESG dentro do programa Carnatal Sustentável com ações inclusivas, reaproveitamento de materiais e ações com a comunidade. “Para 2025 temos duas grande iniciativas: A Semana de Negócios com as entidades de classe (Abih, Abrasel, Fecomércio, FCDL, Sebrae, Fiern e MidiaCom) com foco em viabilizar performances de rendimento na cadeia produtiva do evento e o Saúde Carnatal, propondo qualidade de vida e equilíbrio comportamental do folião”, disse.

Novidades anunciadas

Para 2025, logo na entrada do evento o folião será recepcionado pela concentração Cláudio Porpino, criador do bloco Caju em 1991, produtor cultural, desportista e político potiguar, falecido em 2 de junho deste ano, aos 59 anos. Cláudio também será homenageado com o retorno do bloco Caju, na sexta-feira (5), animado por Saulo Fernandes, que também retorna ao evento, depois de ter animado o bloco Ôbaiuno, em 2019.

Em função do sucesso de público, ter sido o primeiro bloco a encerrar as vendas e a pedido dos foliões o Grafith terá dois dias no Carnatal: Sexta (5) e Domingo (7).

No domingo (7), a Cidade Carnatal terá o maior encerramento de toda a história do evento. reunindo todo os públicos na Arena das Dunas, em espaço delimitados para o camarote temático, foliões dos blocos do domingo (7) no gramado, Largo dos Reis na arquibancada, bem como os participantes do Nota Potiguar.

A Cidade Carnatal conta com grandes marcas patrocinadoras: Elo, PicPay, Esportes da Sorte, Alares, Natal Shopping e Pernod.

Pelo segundo ano consecutivo, Lore Improta, dançarina, cantora, apresentadora, empresária, youtuber e publicitária brasileira; foi anunciada Embaixadora da Cidade Carnatal e apresentadora da transmissão oficial dos canais do evento.

As vendas têm início na segunda-feira (22), a partir das 18h, pela tiqueteira https://www.evenyx.com/, com pré-venda de 48h exclusiva para clientes PicPay com 15% de desconto.

Confira a programação completa abaixo:

Sexta-feira (5)

Corredor da Folia

Saulo Fernandes (Caju)
Grafith (084)
Bell Marques (Vumbora!) – (3ª volta com Rafa e Pipo Marques)

Largo dos Reis
Kiko Chicabana

Camarote Temático
Wesley Safadão
Nattan
Eva

Sábado (6)

Corredor da Folia
Cláudia Leitte
Léo Santana
Bell Marques

Largo dos Reis
Ricardo Chaves

Camarote Temático
Xand Avião
Natanzinho Lima
Rafa e Pipo

Domingo (7)

Corredor da Folia
Ivete
Bell
Grafith

Largo dos Reis
Após a passagem dos blocos o acesso dos foliões do Largo dos Reis, no domingo, estará liberado no evento na área interna do Arena das Dunas, em área específica, para o encerramento do evento.

Camarote Temático
Durval
Simone Mendes
Eric Land

A Cidade Carnatal é uma iniciativa da Clap Entretenimento, Vybbe e RB entretenimentos. Para mais informações, confira em @carnatal.

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Brasil atualiza diretrizes de hipertensão arterial e 12 por 8 passa a ser indicador de risco

As novas diretrizes brasileiras de manejo da hipertensão arterial, apresentadas nesta quinta-feira, 18, no 80° Congresso Brasileiro de Cardiologia, promovem uma alteração em relação à classificação da pressão 120 por 80, o famoso 12 por 8.

O valor deixa de ser o padrão almejado para ser enquadrado como um indicador de pré-hipertensão, em linha com a diretriz europeia lançada no fim do ano passado.

A nova classificação foi adotada visando à identificação precoce de indivíduos em risco. Outro objetivo é incentivar intervenções não medicamentosas para prevenir a progressão para a hipertensão, informam os cientistas.

Agora, para que o nível não seja considerado de risco, a pressão arterial sistólica deve ficar abaixo de 120 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica deve ser inferior a 80 mmHg.

Já o nível de pressão arterial que leva ao diagnóstico de um quadro de hipertensão permanece sendo aquele igual ou superior a 140 por 90 (14 por 9). E a meta de pressão arterial a ser atingida pelos pacientes com a doença, segundo as diretrizes, é de 130 por 80 (13 por 8).

A atualização é essencial “para quem busca fazer medicina baseada em evidências e alinhada às recomendações mais recentes”, afirma a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em publicação nas redes sociais.

Tratamento

As diretrizes indicam também que o tratamento da hipertensão arterial não deve ficar restrito ao uso de medicamentos

Idealmente, ele deve incluir não fumar, ter uma dieta saudável, praticar atividade física e ter um Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 18 e 24 kg/m².

Em termos de alimentação, a recomendação é ter uma dieta saudável, diminuir a ingestão de sal e álcool, e aumentar a de potássio.

Estadão

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Câmara aprova urgência do PL da Anistia

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) a urgência do Projeto de Lei (PL) da Anistia. A proposta perdoa participantes de manifestações desde 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, mas exclui, até o momento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete condenados pela suposta tentativa de golpe.

O placar foi de 311 a favor, 163 contra e 7 abstenções.

Com a aprovação da urgência, o projeto pode ser votado diretamente no plenário, sem passar por comissões temáticas, e ser totalmente alterado. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda não definiu a data da votação.

Segundo apurou o Metrópoles, o relator da proposta deve ser escolhido na próxima semana. A expectativa é que seja um deputado do Centrão.

Como votou cada deputado do RN:

  • Benes Leocádio (União) – Sim
  • Carla Dickson (União) – Sim
  • Fernando Mineiro (PT) – Não
  • General Girão (PL) – Sim
  • João Mais (PP) – Sim
  • Natália Bonavides (PT) – Não
  • Robinson Faria (PP) – Sim
  • Sargento Gonçalves (PL) – Sim

Entenda o texto

O projeto foi apresentado em 2023 pelo deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e possui uma redação ambígua e vaga.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico, prestação de serviços ou publicações em mídias sociais e plataformas, entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor desta lei”, diz o texto.

Na prática, o perdão pode alcançar todos os envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, além dos caminhoneiros que bloquearam rodovias pelo país após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O projeto perdoa “quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”.

Ou seja, ela anistia todas as punições que tenham sido aplicadas a pessoas por se manifestarem politicamente, seja em redes sociais, jornais, TV ou outros meios de comunicação, mesmo que essas decisões ainda não tenham sido definitivamente julgadas.

Lula diz que vetará texto

Lula afirmou, nesta quarta-feira (17/9), que vetará o texto caso seja aprovado pelo Congresso. Deputados governistas classificam a ação de Motta como uma traição ao Planalto.

Após a votação na Câmara, o projeto seguirá para o Senado, dependendo do aval do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O senador já adiantou que apresentará um texto alternativo para a Anistia, mas descartou incluir perdão a Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 11 de setembro.

Metrópoles

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