Seca atinge 83% do RN e Governo do Estado limita uso de água do Canal do Pataxó

A seca se agravou no RN, atingindo 83% do território potiguar. Em razão disso, o Governo do Estado declarou situação de escassez hídrica no Canal do Pataxó e no trecho perenizado do Rio Pataxó, localizado entre os municípios de Itajá e Ipanguaçu, no Vale do Açu.

A medida foi publicada em portaria do Instituto de Gestão das Águas (Igarn) no Diário Oficial do Estado (DOE) e impõe limitações ao uso da água para irrigação, pecuária e consumo doméstico.

Segundo a portaria do Igarn:

– irrigantes da margem direita do rio só podem acionar bombas às segundas, quartas e sextas-feiras, enquanto os da margem esquerda têm autorização às terças, quintas e sábados. Aos domingos, a irrigação é proibida em ambas as margens.

Outra determinação é em relação ao funcionamento dos sifões: limitado a 11 horas diárias, das 6h às 17h, com uso exclusivo para irrigação, dessedentação animal e consumo doméstico.

Também ficou proibido o uso da água para encher açudes, lagoas ou barreiros.

O descumprimento pode resultar em advertência ou suspensão do direito de uso.

Segundo o Igarn, as regras foram definidas após reuniões com usuários da região e serão avaliadas em 16 de outubro, quando será discutida a efetividade das medidas e a possibilidade de novas restrições.

Com informações de g1-RN

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MOTÉIS DO PCC: 60 estabelecimentos eram usados para lavagem de dinheiro e movimentaram R$ 450 milhões em 4 anos, diz MP


Receita Federal e o MPSP (Ministério Público de São Paulo) desvendaram um complexo e milionário esquema de lavagem de dinheiro que operava através de mais de 60 motéis e movimentou R$ 450 milhões entre 2020 e 2024.

A ação, batizada de Operação Spare, revelou que os estabelecimentos, frequentemente registrados em nome de “laranjas”, serviam para ocultar patrimônio de uma rede criminosa investigada na “Operação Carbono Oculto”, que apurou a infiltração de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis

Receita Federal e o MPSP (Ministério Público de São Paulo) desvendaram um complexo e milionário esquema de lavagem de dinheiro que operava através de mais de 60 motéis e movimentou R$ 450 milhões entre 2020 e 2024.

A ação, batizada de Operação Spare, revelou que os estabelecimentos, frequentemente registrados em nome de “laranjas”, serviam para ocultar patrimônio de uma rede criminosa investigada na “Operação Carbono Oculto”, que apurou a infiltração de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis.

A nova ofensiva identificou o uso de empreendimentos imobiliários e motéis como instrumentos para a ocultação patrimonial. Além de movimentar centenas de milhões, esses motéis contribuíram significativamente para o aumento patrimonial dos sócios, com a distribuição de R$ 45 milhões em lucros e dividendos no período analisado.

O uso dos motéis para a lavagem de dinheiro foi detalhado na denúncia do Ministério Público. Um dos estabelecimentos chegou a distribuir 64% de sua receita bruta declarada em lucros.

Os restaurantes localizados nos motéis, operando com CNPJs próprios, também integravam a fraude, sendo que um deles distribuiu R$ 1,7 milhão em lucros após registrar R$ 6,8 milhões em receita entre 2022 e 2023. Adicionalmente, CNPJs de motéis foram utilizados em operações imobiliárias, como a aquisição de um imóvel de R$ 1,8 milhão em 2021 e outro de R$ 5 milhões em 2023.

CNN Brasil

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PF prende grupo suspeito de aplicar golpes em caixas eletrônicos no RN e outros estados

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25), a Operação Retentor, para desarticular um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes em caixas eletrônicos no Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe.

De acordo com as investigações, os criminosos instalavam dispositivos em terminais de autoatendimento para reter os cartões das vítimas. Ao perceber o problema, os clientes eram induzidos a ligar para números de falsas centrais de atendimento. Nessas ligações, os golpistas se passavam por funcionários de banco, conseguiam as senhas e, em seguida, retiravam os cartões retidos. O dinheiro era subtraído rapidamente por meio de saques, transferências para laranjas ou compras em maquinetas ligadas ao próprio grupo.

A Polícia Federal identificou pelo menos 22 crimes consumados entre maio de 2024 e junho de 2025, com prejuízo estimado em R$ 171 mil a clientes da Caixa Econômica Federal.

Na ação de hoje, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva: um em Parnamirim, dois em endereços residenciais de Natal e dois na cadeia pública da capital, já que os investigados estavam presos desde abril deste ano por envolvimento nas fraudes. Uma mulher também foi presa preventivamente e aparelhos de telefonia foram apreendidos.

Segundo a PF, os suspeitos poderão responder por furto qualificado mediante fraude e por participação em organização criminosa.

Portal da Tropical

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Uma em cada cinco crianças não têm acesso à educação infantil no país

O Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025, divulgado nesta quinta-feira (25/9), mostra que uma a cada cinco crianças do país (19,7%) não têm acesso à educação básica. Esta fase do ensino compreende os pequenos com idade até 3 anos. O anuário foi elaborado pelo Todos Pela Educação, Fundação Santillana e Editora Moderna e traz um retrato completo com vários temas a respeito do ensino no território nacional.

A avaliação do Todos Pela Educação é que estes 19,7% das crianças até 3 anos não acessam a escola porque há ausência de creches, as unidades estão longe da moradia, existe falta de vaga ou há recusa por causa da idade.

O atendimento às crianças da faixa etária de 0 até 3 anos faz parte das metas do Plano Nacional da Educação (PNE). O Brasil deveria ter alcançado ao menos 50% de todos os pequenos deste grupo matriculados.

No entanto, o resultado apurado chegou a 41,2% em 2024. Dez anos antes, em 2014, o atendimento era de 29,7%, o que demonstra avanço, mas não a contento da meta estipulada para o período de uma década.

“Já temos mapeado no país que pelo menos 20% das crianças gostariam de estar matriculadas nas creches, mas não têm acesso a esse serviço. É uma demanda não atendida aqui. Podemos dizer, com sobra, com esses 20%, o Brasil bateria a meta do PNE e garantiria o acesso a essas crianças”, sinaliza o coordenador de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Bernardo Baião.

Outro ponto para o qual o anuário chama atenção é a desigualdade no atendimento na educação infantil. Em 2024, 30,6% das crianças de 0 a 3 anos tinham acesso ao ensino para a faixa etária delas entre os 20% mais pobres. No entanto, quando eram observados os 20% mais ricos, o atendimento subia para 60%, ou seja, praticamente o dobro.

Desigualdade pelo território

A desigualdade entre os estados quanto ao atendimento na educação infantil também salta aos olhos. Em 2024, na Região Norte, o atendimento equivalia a 23,7%, pior índice entre as regiões. Já na Região Sudeste, a melhor delas, o porcentual do acesso chega a 48,5%, ainda abaixo da meta de 50%.

Entre as unidades da federação, somente duas alcançam a meta de 50%. Em primeiro lugar aparece São Paulo com 56,8% e, na sequência, Santa Catarina com 53,3%.

Metrópoles

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Com 92,5% de aprovação na gestão, Ricardo Brito é o prefeito com maior índice de aprovação do RN

O prefeito de Pureza, Ricardo Brito, alcançou 92,5% de aprovação em levantamento realizado pelo Instituto Perfil, consolidando-se como o gestor municipal com o maior índice de aprovação do Rio Grande do Norte. Segundo os dados, 43% dos entrevistados avaliaram sua gestão como boa, 36% como ótima e 13,5% como regular. Apenas 1,5% consideraram a administração ruim, 2,75% péssima e 3,25% não souberam ou não responderam.

Ao comentar o resultado, Ricardo Brito afirmou que o índice reflete o esforço de sua equipe em melhorar os serviços públicos. “Esse reconhecimento da população nos motiva a seguir trabalhando com dedicação e responsabilidade, sempre buscando avanços que façam diferença na vida das pessoas”, declarou o prefeito.

A pesquisa foi realizada nos dias 20 e 21 de setembro de 2025, com 400 entrevistados, e possui margem de erro de 3,5 pontos percentuais.


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“Já ganhou, tan-tan-tan”: Justiça Eleitoral cassa prefeito e vice de Pedra Grande após show de Wesley Safadão

A Justiça Eleitoral da 52ª Zona Eleitoral de São Bento do Norte cassou, nesta segunda-feira (22), os diplomas do prefeito de Pedra Grande, Pedro Henrique de Souza Silva, e do vice-prefeito, Agricio Pereira de Melo, eleitos em 2024. A decisão atende a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo partido Republicanos, que acusou os gestores de abuso de poder político e econômico, conduta vedada e propaganda eleitoral antecipada.

A denúncia teve como ponto central a realização do evento “Verão da Gente”, nos dias 13 e 14 de janeiro de 2024, custeado integralmente com recursos públicos. A festa contou com apresentações de artistas de renome nacional, como Wesley Safadão, Cláudia Leitte e Dilsinho, além de uma megaestrutura de palco, camarotes e publicidade. Segundo o processo, os gastos chegaram a R$ 2,6 milhões, valor considerado desproporcional para um município de pouco mais de 3,6 mil habitantes.

Durante o evento, Wesley Safadão chegou a entoar o coro “Já ganhou, tan-tan-tan”, em alusão à candidatura de Pedro Henrique, que estava no palco no momento. Além disso, vídeos divulgados nas redes sociais mostraram o prefeito e servidores comissionados ensaiando uma dança com o mesmo jingle eleitoral.

Na sentença, a juíza eleitoral Cristiany Maria de Vasconcelos Batista destacou que houve clara utilização da máquina pública em benefício da candidatura à reeleição. Para a magistrada, a “escala deliberada de gastos públicos em ano eleitoral, associada à promoção pessoal do prefeito, comprometeu a lisura e o equilíbrio do pleito”.

Com a decisão, Pedro Henrique foi declarado inelegível pelos próximos oito anos. Já o vice, Agricio Melo, embora também tenha tido o diploma cassado, não foi considerado inelegível por falta de provas de participação direta nas irregularidades.

Além da cassação, os dois foram condenados ao pagamento de multas que somam R$ 30 mil. A Justiça também determinou o envio do processo ao Ministério Público Eleitoral, que poderá avaliar a abertura de ações penais e de improbidade administrativa.

A defesa do prefeito alegou que o “Verão da Gente” é um evento tradicional do município e que o objetivo era fomentar o turismo, apontando, inclusive, estudo da Fecomércio-RN que registrou a movimentação de R$ 13,4 milhões na economia local. No entanto, para a Justiça, o desvio de finalidade e o caráter eleitoral da festa ficaram evidentes.

A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

Justiça Potiguar

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Em 20 anos, PCC salta de facção com 5 mil membros para máfia de 40 mil

A confirmação da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) matou nesta semana o ex-delegado-geral da Polícia Civil do estado voltou a mobilizar autoridades sobre a necessidade de agir para combater a principal organização criminosa do país. As informações são do g1.

O PCC, que surgiu há mais de 30 anos em uma prisão e há duas décadas era uma facção com 5 mil criminosos, exclusivamente no estado de São Paulo, se espalhou pelo Brasil e pelo mundo. Atualmente conta com cerca de 40 mil membros e já é considerada uma máfia, segundo o promotor Lincoln Gakiya, que investiga há décadas a ação do grupo criminoso no estado de São Paulo.

“O que nos preocupa é que a organização está tomando tamanho de máfia, se infiltrando no estado, participando de licitações de estado. Isso é característico de máfias, como a gente já viu na Itália. (…) E essa operação está atuando na asfixia financeira desse grupo”, afirmou o promotor ao g1 em 2024.

O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista, 20 anos após prender Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O líder do PCC foi detido em 1999 por formação de quadrilha.

O ex-policial tinha 64 anos, estava aposentado, andava armado, mas não possuía escolta, e trabalhava como Secretário da Administração na cidade da Baixada Santista – um dos redutos do Primeiro Comando da Capital no estado. Por conta da atuação no enfrentamento ao PCC, Ruy, outros policiais, promotores e juízes passaram a ser ameaçados de morte pelos integrantes da organização criminosa.

Em 2006, quando orquestrou uma série de ataques contra as forças de segurança de São Paulo, o PCC era uma facção com 5.012 criminosos identificados no estado.

O ex-delegado Ruy, aliás, foi um dos pioneiros a montar o organograma de como funcionava e quais eram os membros do Primeiro Comando da Capital. O PCC surgiu em 1993 na Casa de Custódia de Taubaté, no interior paulista, como uma proposta contra o que chamava de “opressão carcerária”.

As informações com nomes e fotos dos criminosos do Primeiro Comando da Capital, onde traficavam drogas, etc., passaram a ser compartilhadas entre polícias, Ministério Público (MP) e Justiça.

Esse “mapa do PCC”, que pode parecer simples atualmente, começou a atrapalhar o funcionamento e os negócios criminosos da facção. O que irritou a cúpula do Primeiro Comando da Capital, principalmente depois que seus chefes foram um a um presos em operações da polícia e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP.

Ministério Público

g1 conversou com três promotores do Gaeco a respeito da preocupação deles com o avanço do PCC, que atualmente tem tentáculos nos próprios órgãos de fiscalização do Estado e em grandes centros comerciais.

Segundo os representantes do Ministério Público, os mesmos órgãos do governo do estado de São Paulo e os federais foram responsáveis pela ascensão do Primeiro Comando da Capital.

Veja abaixo as declarações que eles deram sobre o assunto:

“O que eu posso dizer é que esse crescimento, evidentemente, não foi da noite para o dia. Ele tem pelo menos duas décadas. O que a gente pode perceber é que houve falhas, sim, do Estado como um todo no controle dessa organização criminosa”, afirmou Gakiya.

“Tanto na questão do conhecimento, das investigações qualificadas e da persecução penal [conjunto de atividades do Estado para investigar, processar e punir a prática de infrações penais]. E das medidas que poderiam ter sido adotadas para evitar esse crescimento de maneira muito elevada”, complementou.

De acordo com os promotores, a ausência do Estado leva ao surgimento e à manutenção das organizações criminosas. E isso teve início no sistema prisional em que o PCC se organizou e fortaleceu.

“Primeiro, falta de controle do sistema penitenciário estadual nos anos 90, somada à negativa geral do problema”, apontou um segundo representante do MP, que falou na condição de não ser identificado. “Criaram lemas, estruturas iniciais e normativa própria. Fator relevante nessa etapa foi a negativa de setores de segurança pública em admitir a existência do grupo.”

Segundo ele, somente após os ataques do PCC em 2006 é que as forças de segurança e controle reconheceram a existência do grupo criminoso e, com o passar dos anos, atuou mais no enfrentamento dele por meio de operações, como as realizadas pelo Gaeco.

“PCC passou a ser preocupação federal apenas em 2019, com Sérgio Moro”, aponta o promotor sobre o episódio em que o então senador pelo União Brasil do Paraná foi ameaçado de morte pelo Primeiro Comando da Capital em 2023.

Os criminosos planejavam atacá-lo em resposta a ações de Moro contra o crime organizado quando foi ministro da Justiça e determinou a transferência de líderes do PCC para presídios federais.

Na opinião de um terceiro promotor ouvido pelo g1 e que também não será identificado, o Estado falha quando permite “o simples funcionamento de uma biqueira [de drogas]”.

Segundo ele, isso explica como o Primeiro Comando da Capital se mantém nas periferias e depois conseguiu expandir o tráfico de drogas para outros países. “O PCC é um polo atrativo natural para qualquer traficante de drogas e isso acaba se estendendo para qualquer outro criminoso que queira realizar uma ação mais estruturada, como assaltos a carros fortes.”

Dados do Gaeco indicam que a expansão e manutenção do PCC se deve também ao montante em dinheiro que o grupo criminoso consegue anualmente.

Para efeito comparativo, em 2010, a então facção arrecadava R$ 12 milhões por ano com o tráfico nos estados. Atualmente, esse valor supera US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões) com o tráfico internacional _que teve início em 2016, com a venda de cocaína para a Europa pela máfia do PCC.

O Primeiro Comando da Capital tem ao menos 2.078 integrantes espalhados por 28 países pelo mundo, além do Brasil. Mais da metade, 1.092, estão em presídios no exterior.

O Paraguai é o país que concentra o maior número de integrantes: 699, sendo 341 presos e 358 soltos. Já há integrantes da facção dentro de presídios europeus, na Espanha, na França, na Holanda e na Irlanda.

Fonte: g1

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Patinete foi usado até para ir para o Motel em Natal

Patinete virou a sensação da cidade. Em apenas 2 dias, já levaram para casa, já passearam na praia, tão brincando em praça.


Agora ir para o motel no patinete, foi além.


Nem em sucupira de Odorico paraguaçu se imaginaria isso.


Foi o que esse comunicador viu quando passava em frente ao RARUS Motel de Cidade Jardim, um cidadão estava entrando no motel no veículo.


AI PAPAI…


BLOG DO BG

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